É o rei mais famoso porque pode ser considerado o sexto rei sumério mas é o fundador do Primeiro Império Babilónico, dinastia babilónica dos amoritas ou amigos babilónicos.
Ele nasceu em Babel e era filho do quinto rei da dinastia suméria. Ao subir ao trono, Hamurabi promoveu a fusão dos semitas e sumérios e por meios diversos, fossem guerras ou pela diplomacia dominou as antes independentes cidades-estado e unificou-as, assim conquistou quase toda a Mesopotâmia.
Esse rei fez muitas obras, impulsionou a agricultura, o comércio, construiu cidades, decorou templos, mas o seu grande legado foi o famoso código de leis que até hoje é estudado e discutido.
RELIGIÃO E ARTES DOS ANTIGOS BABILÓNIOS
Pouco sabemos da religião dos antigos babilónios, mas é possível supor que eles tenham aditado muito da religião suméria, povo com o qual conviveram durante muito tempo. Veneravam um grande número de deuses nos templos, o seu Deus principal, criador dos homens era Marduk e os cultos eram dirigídos por sacerdotes. O rei era o representante de Marduk. E não acreditavam na vida após a moprte.
Na literatura, os antigos babilónios deixaram a compilação de uma série de histórias sumérias. Essa coleção conta os feitos do lendário Gilgamesh, rei de Uruk, e narra como esse rei destruiu o demónio da floresta libanesa de cedros, desafiou os deuses, descobriu o segredo do dilúvio e sobreviveu.
O DECLÍNIO
Após a morte de hamurabi, seu filho enfrentou muitas rebeliões e invasões que não conseguiu controlar. Seus descendentes permaneceram lutando mas o império babilónico estava desmoronando.
Os hititas, povo de origem misteriosa, invadiu a Babilónia, liderados pelo rei Mursiliis I em 1595 antes de Cristo foi arrasada e incendiada e isso e isso foi o fim do império dos antigos babilónios.
O povo hitita adotou as leis, a religião e a cultura dos antigos babilónios, que antes já tinham absorvido a cultura suméria.
Os cassitas dominaram a Mesopotâmia central tanto militar quanto comercialmente. Vindos dos montes Zagros armados inclusive com carros de guerra puxados por cavalos, absorveram a cultura local.
Enbora não conhecessem a escrita, formaram um grande império baseado no saber dos babilónios e na sua força militar, conquistaram territórios do Eufrates até os montes Zagros.
A cidade da Babilónia foi renomeada e tornou-se Karanduniash eles também ergueram uma nova capital chamada Durkurigalzu.
A prosperidade da região atraiu os assírios que começaram a expandir-se para o norte. O Rei assírio Tukulti Ninuarta I, invadiu a Babilónia, prendeu seu rei e arrasou a cidade.
Com o assassinato do rei assírio, houve um pequeno período de paz e logo depois a invasão dos elamitas em 1153 antes de Cristo. Foi o povo elamita que saqueou a cidade levando para Susa a pedra onde está gravado o Código de Hamurabi.
Esse foi um período difícil para a Babilónia, as constantes invasões destruíram muito das suas belas obras aquitectónias, acabaram com o seu comércio e com a sua agricultura e impediram o desenvolvimento das artes.
A Babilónia só volta a ser uma cidade importante sob os reis caldeus que serão os chamados neobabilonios.
Com a Babilónia ao centro, a região da Mesopotâmia dominou a paisagem do Oriente Médio durante dois séculos e meio. Certamente, num futuro tempo de paz nessa região, talvez seja possível fazer grandes escavações e pesquisas, é muito provável que ainda exista muita riqueza histórica son um chão onde pisaram tantos povos importantes.
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