quinta-feira, 7 de maio de 2009

O ONTEM

Eu fui o ontem!
Hoje não sei se sou
Não Gosto que me apontem
A não ser aquele que me criou

Cuja fisionomia eu não conheço
E como ele não há outro igual
Também não sei se sou o que pareço
Que é uma coisa muito natural.

Ele conhece os meu defeitos
E também as minha virtude
Também sabe os meus preceitos
Aqueles que tinha na juventude.

Diz-se que era um menino dócil
Ensinados por um velho sábio
Que me ensinou até o ignóbil
Para perceber o que me era dirigido.

E tudo o que aprendi foi guardado
como uma forma de aprendizagem
Que o tempo nos vai ensinando
E são armazenados como se fosse uma garagem!...
dcb

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