domingo, 29 de novembro de 2015

HISTÓRIA DO IRÃO

CONTINUAÇÃO: ...

     A ambição de executar empresas dificeis, a penosa multiplicidade de negócios, num teor de vida inimigo do repouso, um desejo inquieto de imitar as minhas acções, armar  coladas e evitálas: eis a partilha do que é reinar; vós ficareis isentos de todos esses cuidados, que são outros tantos obstáculos à felicidade. Vos, Cambises, não vos esqueceis jamais  que não é este cetro de ouro que  conservará o vosso domínio: os amigos fiéis são o verdadeiro cetro dos reis, e do seu mais firme apoio.

     Mas não penseis que os homens já nascem assim: se a fedelidade lhes fosse inata, manifestar-se-ia em tudo igualmente, como todos se vêem nas inclinações que a natureza dá à espécie humana. É preciso trabalhar para ganhar amigos fiéis; não é o temor, é a beneficência que os dá.

     No caso de julgardes a propósito de devolver a alguém uma parte dos cuidados que a sustentação de um Império exige, preferi vosso irmão. Se somos mais unidos a nossos concidadãos do que aos estrangeiros, aos que moram  conosco debaixo do mesmo teto do que aos nossos concidadãos, como não haviam  de ser ainda mais intimamente unidos os irmãos gerados do mesmo sangue, amamentados pela mesma mãe, educados na mesma casa, acarinhados pelos mesmos pais, e dando às mesmas pessoas os nomes de pai e de mãe? Não afrouxeis estes doces laços, a que os deuses ligaram  os irmãos; apertai-vos antes pelos atos repetidos de mútua amizade; é o meio de consolidar para sempre vossa união.

     É a trabalhar para os seus próprios interesses, ocupar-se dos seus irmãos. Quem mais do que  o irmão se honrará da ilustração de seu irmão? Quem temeremos mais de ofender aquele que tem um irmão poderoso?

     Quem estará mais pronto do que vós, Cambises,  para servir o vosso, e irá mais corajosamente em seu socorro, tocando-vos de tão perto da sua boa ou má fortuna? Vede de quem poderieis esperar maior reconhecimento por vossos benefícios do que da parte de um irmão? Quem, depois de vos ter chamado em seu socorro, vos auxiliaria de melhor vontade? Há outro homem que seja mais vergonhosa não amar, e mais louvável honrar? Numa palavra, Cambises, vosso irmão é o único que pode ocupar, sem excitar inveja, o primeiro lugar junto de vós. 

sábado, 28 de novembro de 2015

HISTÓRIA DO IRÃO

CONTINUAÇÃO: ...

     Sempre me pareceu que as minhas forças aumentavam com os anos, de maneira que na velhice não me sentiria menos vigoroso do que na mocidade. Vi todas as minhas empresas coroadas de sucesso, todos os meus votos atendidos. Vi os meus amigos felizes por meio dos meus benefícios,  e os meus inimigos sujeitos. Antes de mim, a minha pátria era uma província obscura da Ásia; deixo-a senhora da Ásia inteira; nunca perdi uma só das minhas conquistas. Contudo,  posto que a minha vida foi um contínuo encadeamento de prosperidades, sempre temi que o futuro me reservasse algum revés;  e esta idéia  me preservou do orgulho e dos excessos de uma alegria imoderada.

     Neste momento, em que vou deixar de existir, tenho a consolação de ver que me sobrevivereis, vós meu filhos, que o céu me deu. Deixo meu País  florescente e meus amigos na abundância. A mais remota posteridade poderia sem injustiça não me reputar feliz? Convém, agora, que eu declare o que me há-de suceder, para prevenir qualquer discórdia entre vós. 

     Meus filhos, ambos sois por mim amados com igual ternura; quero, todavia, que a administração dos negócios e a autoridade pertençam ao mais velho, que é juntamente considerado como dotado de mais experiência. Acostumado na nossa pátria comum a ver os mais novos, quer entre irmãis, quer entre concidadãos, ceder aos mais velhos a primazia, dar-lhes  os lugares honrosos, deixá-los falar primeiro, ensinei-vos desde a infância  a honrar as pessoas de mais idade do que vós, e também  quis que fosseis igualmente tratados pelos mais moços. A disposição que acabais de ouvir  é, pois, conforme às nossas leis , antigos usos e costumes.

     Assim vós, Cambises, tereis a coroa: conferem-vos-la os deuses e vosso pai, no que está em seu poder. Vós,  Tanaoxares, tereis o governo da Média, da Arménia e do país dos cadúsios. Deixo a vosso irmão uma autoridade mais extensa com o título de rei, mas a vossa posição será mais tranquila. Que falta para ser completa a vossa felicidade? Gozareis sossegadamente de todos os bens  que podem tornar os homens felizes.

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

HISTÓRIA DO IRÃO

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     Ciro despertou e entendeu que se aproximava o fim da sua vida. Escolheu vítimas, e, segundo o rito persa, foi fazer sacrifícios  nas montanhas a Júpiter protetor da sua Pátria, ao Sol e às outras divindades, dirigindo-lhes esta suplica:

     - Júpiter, deus dos meus pais, Sol, e vós outros, deuses imortais, recebei este sacrifício, que pôe termo à minha gloriosa carreira! Dou-vos graças pelos conselhos que de vós recebi por meio das entranhas dos animais,  dos sinais celestes, dos agouros, dos presságios, sobre o que eu devia fazer ou evitar; rendo-vos graças também por nunca terdes permitido que eu desconhecesse a vossa assistência, nem que eu, no curso das minhas felicidades, e que não me esquecesse de que era homem. Peço que concedeis dias felizes a meus filhos, à minha esposa, a meus amigos, à minha Pátria; e a mim um fim digno da minha vida.

     Depois dos sacrifícios vo,tou ao palácio e se deitou para repousar um pouco. Seus banheiros vieram, à hora do costume, falar-lhe do banho. Ciro respondeu que queria descansar. Chegada a hora de comer, nada quis; mas como tinha sede, bebeu com prazer. Achando-se no mesmo nos dois dias seguintes, mandou chamar os seus filhos, seus amigos e os principais magistrados, e perante eles recitou este discurso:

     - Meus filhos, e também vós, meus amigos, por muitos sinais conheço que estou no fim da minha vida. Quando eu já não existir, olhai-me  como um homem feliz; e em vossas ações e discursos transpire este sentimento. Na minha infância obtive todas as honras que se conferem a esta idade; constatemente gozei da mesma vantagem na adolesCência e na idade madura.

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

HISTÓRIA DO IRÃO

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     Decorrido um ano, Ciro reuniu em Babilónia o seu exército, que se compunha de cento e vinte mil cavaleiros, dois mil carros armados de foices, e seiscentos mil infantes. Com  estas grandes forças empreendeu a famosa expedição em que subjugou todas as nações desde  as fronteiras da Siria até ao mar Eritreu; daí levou as suas armas até ao Egito, e o submeteu também ; de maneira que os limites do seu Império eram, ao oriente o mar Eritreu, ao norte o Ponto Euxino, ao ocidente da ilha de Chipre e o Egito, ao sul a Etiópia, regiões que cujas extremidades são quase inabitáveis, por causa das inundações ou da seca. Ciro fixou a sua residência no centro destes diferentes países; onde passava aos sete meses de inverno na Babilónia, cujo clima é quente, os três meses de primavera em Susa, os dois meses de estio em Ecbatana, o que fez dizer que ele gozava de uma contínua primavera.

     Eram tão afeiçoados a Ciro que não havia nação ou cidade que não julgasse faltar a si mesma se deixasse de ofercer-lhe as suas melhores produções, frutas, animais,  obras de arte.  Os particulares consederavam-se ricos quando tinham ocasião de ofercer-lhe presentes; com efeito o princepe, depois de receber deles coisas de que tinham abundançia, ofereciam-lhes outras, de que eles careciam.

DISCURSO DE CIRO ANTES DA SUA MORTE:

     Assim viveu Ciro. Chegando à velhice, partiu para a Pérsia; era a sétima viagem que aí fazia depois do estabelecimento do seu Império. Havia muito tempo que seu pai e sua mãe tinham morrido. À sua chegada, fez os sacrificios ordinários, começou a dança em honra dos deuses, segundo o costume dos persas, e foi liberal para com o povo. Depois, retirou-se para o seu palácio, e adormecendo, viu em sonho um personagem, cujo ar majestoso não era de um mortal, e que se aproximou dele, dizendo:
     - Preparai-vos, Ciro, dentro de pouco tempo ireis ter com os deuses.  

terça-feira, 24 de novembro de 2015

HISTÓRIA DO IRÃO

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     Estas disposições se têm conservado até hoje  sem alteração. As guarnições e os seus chefes dependem imediatamente do rei; a porta dos chefes é continuamente frequentada; nas casas do povo, como na dos grandes, o costume  é que os lugares mais honrosos pertençam aos mais dignos. Quando o rei marcha, observa-se a mesma ordem  de que falei; e apesar do grande número de negóçios, um pequeno  número de ofíciais despacha tudo prontamente.

     Ciro, depois de ter instruído os novos sátrapas acerca do seu procedimento, depois de lhes ter dado tropas, despediu-se, advertindo-os de que se preparassem para entrar em campanha no ano seguinte, e para a revista geral, que tencionava passar aos homens, cavalos, armas e carros.

     Diz-se que é a Ciro que se deve outro conhecimento que existe na Pérsia. Todod os anos um enviado do príncipe percorre com um exército as diferentes províncias do Império: se os governadores têm necessidade de socorro, ele os presta de imediato; se são injustos  ou violentos,  e de zelar, quer pela segurança dos habitantes de seu governo, quer pela cultura das terras, em uma palavra, se faltam aos seus deveres, o enviado remedeia o mal, se o não conseguir, dará conta disso ao rei, que decide  como deverão ser castigados. Este homem, chamado filho do rei, ou irmão do rei, ou o olho do rei, exerce muitas vezes as funções de inspetor.

     É também a Ciro que se atribui essa invenção tão útil num grande Império, pela qual  ele era prontamente informado de tudo que se passava nas mais longínquas regiõs. Depois de ter examinado o que um cavalo podia andar um dia sem se cansar, mandou que nas estradas se construíssem cavalariças com este mesmo intervalo, e que nelas se pusessem cavalos. Em cada uma devia haver um homem inteligente para receber as cartas que um correio trazia, e entrega-las  a outro correio e cuidar dos homens e dos cavalos que chagavam cansados. As vezes nem mesmo  a noite retarda o giro dos correios;  o que caminhou de dia é substituido por outro, que tem de caminhar de noite; por isso se tem dito que os grous não andariam tanto no mesmo espaço de tempo. Se esta expressão é exagerada, pelo menos é certo que por terra não é possível viajar com maior velocidade. 

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

HISTÓRIA DO IRÃO

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     Antes da partida dos satrapas, Ciro recomendou que o imitassem quando pudessem; que formassem logo,  assim os persas como os aliados, um corpo de cavalaria e de condutores de carros; que exigissem que os que possuiam casas e terras em seus governos, se dirigissem às portas de seus palácios, que guardassem a temperança, e se oferecessem a executar o que lhes ordenasse; que fizessem  educar as crianças debaixo de suas vistas, como ele praticava no seu palácio; que levassem muitas vezes à caça os homens feitos que frequentassem  a sua corte; e que os entretivessem nos exercícios milittares.

     O que tiver: continuou ele; maior número  de carros, mais numerosa cavalaria, pode estar certo de que o hei-de considerar como amigo fiel, como um firme sustentáculo do Império dos persas e do meu poder. Os cargos honrosos seja sempre ocupados pelos mais dignos.

     Que a vossa mesa seja abundante, como a minha, para alimentar a vossa familia, para poderdes receber vossos amigos, e para dardes aos que se distinguirem mostras de consideração,  admitindo-os a ela. Tendes parques fechados; sustentai neles caça brava. Fazei exercício antes da comida, e vossos cavalos não comam sem ter trabalhado.

     Com toda a força que a natureza humana comporta, eu,  só, não poderia defender-vos a todos vós e vossos bens; para vos ajudar com o meu valor  e com o valor de meus bravos  companheiros, é preciso que também vós me auxilieis com o vosso e com o de vossos bravos.

     Peço que reflitais que não ordeno a nossos escravos nenhuma das práticas que vos descrevi, e que nada exijo de vós que eu mesmo não pratique. Em uma palavra, exortai vossos  subordinados a seguir vosso exemplo, como vos exorto a seguir o meu.

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

HISTÓRIA DO IRÃO

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     Anos antes, com a reaproximação de Atenas e Esparta, o seu exílio tinha sido revogado, mas ele aparentemente não voltou mais à Pátria. Os seus filhod, no entanto, lutaram no exército ateniense e um deles, Grilo, morreu em Mantinéia em 362.

     A sua ultima obra parece ter sido escrita em 355 ou poucos anos depois: é a última referência que existe sobre a sua vida. Todas as suas obras foram conservadas. A cronologia da maioria é pouco exata, porém todas devem ter sido escritas depois de 390, quando se retirou para a sua propriedade na Élida. È costume dividi-las em três grupos:

Obras quase históricas: Anábase, Helénicas, a Educação de Ciro em 370, Agesilau em 360.

Obras socráticas: Memoráveis, Apologia de Sócrates, O Banquete, Económico.

Obras menores: A Constituição dos Lacedemónios, O Comandante de Cavelaria, Hieron, da Equitação, As Rendas em 355.

A Constituição de Atenas, atribuida a ele pelos antigos,  não é de sua autoria;  há também sérias dúvidas sobre a autenticidade do pequeno tratado da Caça. Caracteristicas da obra, Xenofonte era um homem de ação e sua concepção de vida, tradicionalista, aristocrática e antidemocrática, seguia  de perto as idéias espartanas. Como bom ateniense, porém,  sentia necessidade de discutir, argumentar, ponderar, explicar as razões de seus pensamentos e atos. Nada tinha de filósofos, , e seus escritos socráticos procuravam apenas defender a memória do amigo e transmitir os seus ensinamentos.
     As variadas experiências vividas por ele se refletem a diversidade de sua obra; a personalidade marcante do autor e suas idéias aparecem com nitidez em cada parágrafo. De certa forma, essa é a principal razão da sua deficiência como historiador: 

As narrativas contém principalmente as lembranças e a visão pessoal de  Xenofonte. A respeito disso,  o relato dos eventos ocorridos entre  411 e 362 são inestimáveis para a reconstituição histórica da época. Do ponto de vista literário, Xenofonte é um dos  modelos mais perfeitos do dialeto ático, Suas narrativas podem parecer um pouco cansativas ao leitor moderno, porém o seu estilo simples, elegante e correto é certamente um marco da literatura grega. Foi também um dos primeiros  escritores gregos a escrever biografias  Agessilau.

terça-feira, 17 de novembro de 2015

HISTÓRIA DO IRÃO

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     Discurso de Crisantas e exercícios a que Ciro acostumava os que eram chamados ao comando e os meios empregados por Ciro para fazer amar Magnificência comque Ciro preia   as suas tropas, a ordem com que o exército de Ciro acampava e desacampava e como Ciro volta  à pátria. A forma como Ciro mandou Sátrapas para as provícias limitrufes do Imprério criado por Ciro, bem como o seu discurso antes da sua morte, o quado comparativo dos costumes dos persas do tempo de Ciro e do tempo do autor.

XENOFONTES:

     Nasceu em Atenas por volta em 428. Era de quando a família abastada conviveu com Sócrates até 401 quando se juntou aos mercenários gregos que combateram na Pérsia em favor de Ciro, o jovem, após a batalha de Cunaxa e os mercenários gregos tiveram de fugir e Xenofonte foi um  do lideres da bem sucedida retirada.

     Lutou novamente contra os persas ao lado dos espartanos e tornou-se amigo do rei Agesilaus desde 396, e Acompanhou-o de volta à Grécia quando começou a Guerra  de Corinto em 395/387 e consta que ficou do lado de Esparta durante a batalha de Queronéia 394, possivelmente sem participar dos combates.

     Devido ao seu óbvio alinhamento com os interesses espartanos, na época contrários aos de Atenas, os atenienses exilaram-no e confiscaram seus bens. Esparta concedeu-lhe, então,  a proxenia e uma propriedade na Èlida, perto de Olímpia em 390. Durante os 20 anos seguintes, Xenofonte foi apenas um tranquilo e abastado proprietário rural que escreveu grande parte de suas obras. Após a derrota dos espartanos em Leuctras em 371, porém teve de abandonar a propriedade e se refugiar em Corinto.



sábado, 14 de novembro de 2015

HISTÓRIA DO IRÃO

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     Fuga aos assírios, Ciaxares e Ciro discutem se devem ou não persegui-los, as tropas todas acompanham Ciro, deixando Ciaxares quase só, a Rebelião dos  hircânios, que pertenciam ao exército dos assírios, derrotam os assírios, com um projeto de um corpo de cavelaria persa, numa Resolução de Ciro a respeito dos inimigos vencidos, as tropas de Ciro passam a noite no acampamento Ciaxares irritado manda retirar os medos, Ciro envia-lhe  uma carta e pede um exército à Pérsia, A Distribuição dos despojos dos inimigos. Ciro confia a Araspas a guarda de Panteia, os medos que estão resolvidos a não deixar a companhia de Ciro. Ciro vai visitar o Castelo de Gobrias e Ciro trata de saber quais eram os aliados do rei assírio que tinham motivos para se queixar deste.

     Ciro transpõe os territórios de Gobrias e ganha a aliança de Gadatas que se dispõe a defender os lugares fortes contra os assírios e Ciro marcha em socorro de Gadatas, por causa da  traição malograda de um dos oficiais de Gadatas que resultou na derrota dos cadúsios, que levou ao pacto entre os reis beligerantes a favor dos lavradores. Gadatas e Ciro partem então juntos  e chegaram às fronteiras da Mádia, Ciaxares vem ter com Ciro, para deliberarem a respeito da continuação da guerra.

     Então foi decidida a continuação da guerra e a preparação das guerreiras, Araspas, Panteia e Abradatas deslocaram-se da embaixada da Índia,  com desalento do exército de Ciro e do seu discurso, mas Ciro avança à frente do Exército, com todos os preparativos para a batalha, depara-se com a Amizade de Panteia para com seu marido então Ciro anima as suas tropas, com as disposições para a batalha pelejada entre Ciro e Creso, batalha esta entre os dois príncepes, colminado com a vitória de Ciro, assim foi tomada de Sardes, com um diálogo entre Ciro e Creso por causa da morte tràgica da princesa Panteia.

Segue-se a Expedição à Cária e Expedição à Frígia e a tomada da Babilónia. Ciro pretende tornar-se menos acessível aos seus servos e fortifica mas a Babilónia.

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

HISTÓRIA DO IRÃO

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     Ciro parte com sua mãe para a Média juvialidade de Ciro, Mandane volta para a Pérsia, deixando na Média caçadores de Ciro. Os primeiros feitos militares de Ciro nas fronteiras da Média, Ciro torna para a Pérsia, Ciro é eleito general do exército auxiliar na guerra entre os assírios e Ciaxares, sucessor de Astíages. Longo diálogo se seguiu entre Ciro e Cambises, durante a marcha até chegar à Média.

     Cambises volta para a Pérsia, o dialogo entre Ciro e Ciaxares no discurso de Ciro aos persas para a mudança das armas, com esta noptícia de aproximação dos inimigos, Ciro e anima o seu exército por diferentes meios. O extenso diálogo entre Ciro e os seus capitães e a discussão concernente aos prémios com que deviam ser recompensados os seus serviços.

     Os exercícios militares à imitação de batalhas campais Ciaxares e Ciro dão uma audiência aos Embaixadores da Índia e determina-se uma expedição contra a Arménia Ciaxares e Ciro partem para a Arménia sob o pretexto de uma  caçada.

     A prisão do rei da Arménia e de toda a sua família, seguindo depois para o seu julgamento, o rei da Arménia declara-se aliado de Ciro e Tigranes, filho do rei da Arménia, fazem uma expedição contra os Caldeus.

     O rei da Arménia vem ter com Ciro e acordam em construir uma fundação de um castelo, para celebrar a paz com os Caldeus, Ciro parte da Arménia para a Média e depois de várias disposições Ciro entra na Assíria na batalha entre os medos e os assírios, onde os medos saem vitoriosos. 

terça-feira, 10 de novembro de 2015

HISTÓRIA DO IRÃO

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     Um novo vento soprava do leste, levando embora os gritos e humildade de vitimas derrotadas e assassinadas, extinção dos incêndios de cidades saqueadas, e as nações libertadoras da escravidão. Cyrus estava de pé, um grande líder de homens, generosos e benevolentes. Os helenos,  que ele tinha conquistou,  viam-no como um legislador e os judeus como o Ungido do Senhor. Antes  da sua morte, ele fundou uma nova capital em Pasargade em Fars, e ali estabeleceu um governo para o seu Império.

     Em seguida nomeou um governador (Sátrapa), para o representar em cada provícia, no entanto, a administração legislativa e actividades culturais de cada provícia era da responsabilidade dos Satraps. Accoding para Xenophon Cyrus que também é conhecido por ter inventado o primeiro sistema postal, (realizações Achaemenide). Suas doutrinas foram  adotadas pelos futuros imperadores da dinastia aqueménida.

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

HISTÓRIA DO IRÃO

CYRUS  O GRANDE

     Cyrus (580 - 529, aqntes de Cristo) foi o primeiro Aqueménida Imperador. Ele  fundou a Pérsia, unindo os dois originais Tribos iranianos dos medos e persas. Embora ele era conhecido por ser um graqnde conquistador, que era um ponto controlado num dos maiores impérios, que alguma vez se,  viu, ele é muito lembrado pela sua tolerância sem precedentes e de uma atitude magnânima para com aqueles que ele derrotou. Após a sua vitória sobre os medos, ele fundou um governo para o seu novo reino, incorporando ambos os nobres persas como mediana e funcionários cívis. Com a conquista da àsia Menor concluída, ele levou  os seus exércitos para as fronteiras orientais.

     Hyrcania e Pártia já faziam  parte do Median Unido. Mais a leste, ele conquistou Drangiana, Arachosia, Margiana e Bactria. Depois de atravessar o Oxus, ele alcançou o Jaxartes, onde  construiu cidades fortificadas com o objectivo de defender o mais distante da fronteira do seu reino contra tribos nomades da Ásia Central. As vitórias para o leste o levou novamente para o oeste e soou a hora para o ataque na Babilónia, ele o fez no meio de aplausos da comunidade judaica, que o acolheu como libertador ele permitiu que os judeus voltassem  para a terra prometida. Ele mostrou grande tolerância e respeito para com as crenças religiosas e tradições culturais de outras raças. Estas qualidades lhe valeu o respeito e homenagem de todo o povo sobre o qual ele governou.

     A vitória sobre a Babilónia expressa todas as facetas da política de conciliação que cyrus tinha seguido até então. Ele apresentpu-se não como um conquistador, mas como um libertador e o sucessor legítimo da coroa. Ele também declarou a primeira  Carta dos Direitos Humanos  conhecida para a humanidade. Ele tomou  o título de Rei da Babilónia e King of the Land. Cyrus não tinha nenhuma idadeia de forçar povos conquistados a um unico molde  e teve a sabedoria de deixar inalterada a instituição de cada reino por ele anexado à Coroa persa. Em 539 antes de Cristo ele permitiu que mais de 40 000 judeus saíssem da Babilónia e voltar à Palestina. Esta etapa foi em linha com a sua politica de trazer a paz para a humanidade.