terça-feira, 30 de maio de 2017

NEOLITICO NA PENÍNSULA IBÉRICA



     A chamada Revoluçao Neolitica entre 7000 antes de Cristo e 3000 antes de Cristo, com a passagem do Homem de simples recolector para a agricultura, levou as populações a fixar-se definitivamente, tendo por base uma económia produtora e proporcionando um maior controle das fontes de alimentação.
     Embora a Península tenha desenvolvido tardiamente a agricultura, o Neolitico trouxe mudanças  à paísagem humana da Penísula Ibérica a partir de há 7000 anos, com o desenvolvimento da agricultura e o início da cultura megalitica da Europa, que viria a espalhar-se por grande parte da Europa Ocidental e parte do Norte de Àfrica. Um dos centros mais antigos desta cultura monomental foi Portugal.
     Persistem numerosos registos, como dólmens, antas, cromeleques e menerais, como Cromeleque dos Almendres, um monumento megalítico situado na Freguesia de Nossa Senhora de Guadalupe, concelho de Évora, Distrito de Évora. Trata-se do monumento megalitico mais importante de toda a Península Ibérica, não só devido à sua dimensão, mas também , devido ao seu estado de conservação. É também considerado um dos mais importantes da Europa.

     Na primeira fase do Neolitico, 7000 antes de Cristo, desenvolveu-se ainda na Penísula a cultura da cerâmica cardial, caracterizada pela sua decoração impressa com conchas de berbigão (cardium edule). Desta cultura encontram-se jazídas na Catalunha, Levante e Andaluzia. Nelas há mostras de práticas agrícolas.
     Este é igualmente o período em que se assiste à expansão por via marítima, a partir do leste mediterrânico, da cultura da cerâmica cardial, associada igualmente  aos processos migratórios.
     Note-se que, com algumas exceções localizadas, os dados arqueológicos demonstam que este processo foi essencialmente de aculturação das populações europeias, mais do que de migração em massa. Mesmo assim, a Cultura da Cerâmica Cardial terá tido um papel de relevo no lento desenvolvimento das primeiras culturas Neoliticas das regiões Atlânticas, embora com maior impacto direto nas zonas do leste ibérico onde apresenta uma distribuição medeterrânica, particularmente na Catalunha, Valência, Vale do Ebro e nas Baleares. De facto, os monumentos megaliticos europeus estão frequentemente acompanhados de restos arquiológicos de cerâmica e outros artefactos provenientes desta cultura.
     Também a pintura levantina e a arte esquemática na Penísula Ibérica, que evoluiria nos tempos seguintes são caracteristicas do neolitico penínsular. Estava localizada em abrigos rochosos das serras interiores e que representa cenas de grupos, com muito dinamismo e figuras humanas  estilizadas, reflexo de um maior grau de abstração e esquematização.
dcb  

segunda-feira, 29 de maio de 2017

MESOLÍTICO NA PENÍSULA IBÉRICA


     O Mesolítico (pedra intermediária) é um período intermediário entre o Paleolitico e o Neolitico presente (ou pelo menos com uma duração razoável), apenas em algumas regiões do mundo.
     As regiões que sofreram maiores efeitos das glaciações tiveram Mesoliticos mais evidentes. Na Penísula Ibérica, menos afetada pelas glaciações, não se fez sentir com intensidade.

     O final do Paleolitico dá lugar ao aparecimento da cultura Aziliense na zona pirenaica, com a extensão da zona cantábrica da Penísula Ibérica, cultura de transição sem grandes novidades e que continua com as antigas técnicas paleoliticas. 
     Maior importância adquirem os concheiros portugueses das margens do Tejo, como os Concheiros de Muge onde está assente uma população que vai evoluindo lentamente e na qual aparecem já muitos elementos raciais mistos.
     Os principais jazigos são Cabeço da Amoreira, Cova da Onça e Fonte do Padre Pedro. A este ciclo cultural pertencem também as oficias de trabalho manual de silex, ao ar livre, que existem na região tarraconense.
dcb 

domingo, 28 de maio de 2017

CONTINUAÇÃO DO PALEÓLITICO DA PENÍSULA IBÉRICA


     Há cerca de 200 000 anos, durante o paleolítico inferior, os neandertais chegaram à penísula, por volta  do ano 70 000 antes de Cristo, no paleolitico Médio, iniciou-se a última glaciação e a cultura mousteriana neandertal estabeleceu-se, a cerca de 35000 anos antes de Cristo, durante o paleolitico superior, a cultura neandertal  Châtelperroniana vinda do sul de França estendeu-se ao norte da Penísula Ibérica. 
     Esta cultura perdurou  até 28000 antes de Cristo, quando o homem do neandertal  se extinguiu, sendo o seu último refúgio o território do actual Portugal. O homo sapiens continuaria a ocupar a península ao longo dos períodos Mesolitico e Neolitico.
     Foi sobretudo no Paleolitico Superior que se desenvolveram as primeiras expressões artísticas em solo português devido a um rigoroso período de glaciação que se verificou nesta época.
     Em 1994, foi achado em Portugal o maior complexo de arte rupestre paleolítico ao ar livre conhecido até hoje: Há 20 000 anos, o homem gravou milhares de desenhos representando cavalos e bovídeos nas rochas xistosas do vale do Côa, afluente do rio Douro, no nordeste de Portugal, os Sítios  de arte  rupestre do Vale do Côa  situam-se ao longo das margens  do rio Côa, sobretudo  no municipio de Vila Nova de Foz Côa.
     Formam uma rara concentração de arte rupestre composta por gravuras em pedra datadas do Paleolitico Superior (22000 - 10000 antes de Cristo), constituindo o mais antigo registo de actividade humana de gravação existente no mundo.
     Entre os achados mais importantes está a gruta de Altamira, na Cantábria (Espanha), na qual se conserva um dos comjuntos pictóricos mais importantes de toda a Prá-História. Pertence  aos chamados períodos Magdaleniano, entre 16 500 e 14 000 anos atrás e o Solutreano de 18 500 anos  atrás, dentro do Paleolitico Superior, o seu estilo artistico constitui a denominada escola franco-cantábrica, de que faz parte a notável gruta de Lascaux, caractrizada pelo realismo das figuras representadas.
     À parte destes existem outros locais onde a arte das cavernas e ao ar livre se destacam, concentrando-se, na sua maioria, na Estremadura, mais precisamente na Penìsula de Lisboa, tais como a gruta do Escoural, Montemor o Novo, Mazouco. Temática da pintura foca sobretudo episódios do dia-a-dia, como por exemplo uma caçada ou uma batalha com uma tribo inimiga. As gravuras são muito simples, zoomorficas e monocromáticas. Durante este período não existem quaisquer vestígios arquitectónicos devido à natureza nómadadas tribos. 

sábado, 27 de maio de 2017

PALEOLITICO NA PENÍSULA IBÉRICA


     Há cerca de 1,2 milhões de anos antes de Cristo, a Penísula era ocupada por homenideos data do paleolítico, registando-se diversos vestígios em Portugal e Espanha. Muitos dos vestígios pré-históricos mais bem preservados estão na região de Atapuerca, em Espanha, rica em grutas calcárias que preservaram os registos de um milhão de anos de evolução humana.
     Entre estes locais está a cave de Gran Dolina onde se encontraram  seis ossadas de hominídeos datados  de 780 000 a 1,2 milhões de anos, estando entre os mais antigos da Europa. Os peritos debatem  se estes pertencerão às espécies Homo erectus, Homo heidelbergnsis, ou uma nova espécie, do Homo antecessor. Na Gran Dolina encontrou-se também prova do uso de ferramentas e de fogo, Também em Atapuerca, está a estação de Sima de los Huesos, onde se encontraram os vestígios  de 30 hominideos datados de há cerca de 400 000 anos, possivelmente de Homo heidelbergensis e possivelmente  os antecessores de neandertais. Sem vestígios de habitação, exceto de um machado, o que  sugere que este poderá ter sido um monumento funerários, o que seria o primeiro exemplo encontrado entre os hominideos.
     Existem provas de uma vasta ocupação pelo Homo Neanderthalnsis desde 200 000 anos antes de Cristo. O homo sapiens terá entrado na penísula posteriormente no fim do paleolitico. Durante  algum tempo neandertais e o homem moderno (homo sapiens) coexitiram, até à extição do primeiro, sendo que o seu último refugio do homem do neandertal foi o território do actual Portugal.
Continua:

sexta-feira, 26 de maio de 2017

PRÉ-HISTÓRIA DA PENÍNSULA IBÉRICA



     A pré-história da penísula ibérica, iníciou-se com a chegada dos primeiros hominídeos à penísula há cerca de1,2 milhões de anos e durou até ao início das guerras Púnicas, quando o território entrou no domínio da história escrita. Neste período alguns dos marcos notáveis são:
- Ter sido o último reduto do homem de Neandertal, antes da sua extição.
- Registar alguns dos mais impressionantes exemplos da arte paleolitica.
- Acolher as mais antigas civilizações da Europa ocidental.
     Sendo um apetecivel território a que afluiram  vários povos, pelo posição estratégica e as muitas riquezas minerais.
     No estudo da pré-história existe  um problema fundamental que dificulta toda a investigação  a estabelecer  uma cronologia exata, principalmente nas datas referentes aos primeiros habitantes e a sua procedência, em relação com a ética relacionada com os diferentes tipos pré-históricos e a sua localização.
     O caracter penísular, limitado pelo Atlântico a oeste e pela barreira natural  dos Pirenéus criou um isolamento em relação à restante Europa Continental, que em algumas ocasiões contribuiu para originar uma relativa separação entre a evolução da penísula Ibérica e da restante Europa.
     A localização geográfica constituiu porém uma ponte que une a Europa ao Norte de Africa, formando uma conexão entre os Continentes africano e europeu. Outro condicionador foi a influência dupla do mar, com a ligação tanto ao oceano Atlântico como ao mar Medeterraneo.
     No interior a ação dos rios, mais caudalosos que actualmente, produziu planícies  fluviais que proporcionaram um ambiente favorável para o homem. Também está provado que existiu uma actividade vulcânica, sobretudo nas zonas da actual provícia de Ciudad Real e de Gerunda.
     O clima deixou de mudar à medida que se desenrolaram alternadamente as quatro eras glaciais e as eras interglaciais. Apesar das glaciações terem sido diferentes entre si, em geral pode dizer-se que na Meseta havia um clima mais extremo e chuvoso que agora. comparável ao existente na Polónia ou na Russia atuai. A costa cantábrica era muito mais humidade e fria , semelhante ao actual norte da Escócia, e a população da Andaluzia gozaria de um clima mais frio que o do sul da França. Durante os períodos interglaciais, este último seria o clima da costa cantábrica, enquanto Andaluzia seria muito ensolarado e a região levantina teria um clima semi-árido.
     Levando emconta que a maior  actividade dos habitantes da Ibéria consistia  na caça, cabe aqui mencionar as mudanças que a fauna ibérica teve com as mudanças climáticas. Nos períodos glaciais os animais caractristicos foram o mamute, o rinoceronte peludo e a rena, espécies vindas do centro e norte da Europa que buscavam um clima relativamente ameno da penísula. Durante os períodos interglaciais, o elefante meridional, o elefante antigo e o rinoceronte de Merk foram os animais mais comuns. Indiferentes a todas a mudanças climáticas, também havia outros animais  como ursos, lobos, cavalos , bisontes, javalis e cabras.
     Todos estes fenómenos geraram  uma variedade cltural de vida e de mentalidades que explicam a diversidade permanente do território Penísular.
dcb

segunda-feira, 22 de maio de 2017

O PRIMEIRO POVO A HABITAR A IBÉRIA


Os IBEROS, foram o primeiro povo que habitaou as regiões do Sul e do Leste da Península Ibérica na Antiguidade e no que diz respeito à sua origem existem três versões.
     Segundo a primeira teoria, os Iberos são os habitantes originais da Europa Ocidental e os criadores da grande cultura megalitica que teve início em Portugal. Segudo outra teoria, os Iberos são de origém Ibéria caucasiana e construiram ópidos muito semelhantes às mesmas construções encontradas na Escócia, a forma de tecer e colorir cobertores de lâ grossa era a mesma em regiões do Cáucaso, no sul de Portugal (Alentejo) e na Escócia, no fim do VI milénio antes de Cristo, tendo-se espalhado pela Penísula Ibérica, nFrança, Grã-Bretanha, Irlanda e Dinamarca, até meados do II milénio antes de Cristo.
     Esta teoria apoia-se em evidências arqueológicas genéticas e linguísticas. No caso de esta teoria ser verídica, o Iberos foram o mesmo povo dominado pelos Caltas no I milénio antes de Cristo na Irlanda, Grã-Bretanha e França. 
     Quando as primeiras migrações celtas chegaram  ao ocidente europeu, os iberos já estavam estabelecidos há alguns milénios,  principalmente no leste da Penísula Ibérica, uma região onde eles lutavam ferozmente contra a dominação romana. A migração e o nomadismo eram muito comuns naquele tempo. Contra  os romanos a aliança entre Iberos e Celtas formou-se mais forte.
     A  eciclópedia Britânica define os ingleses como descendentes dos Iberos e dos Celtas. Contudo, estes povos eram culturalmente diferentes, embora a reça fosse a mesma.
     Por outro lado, uma terceira teoria sugereque eles são originários do Norte de África, a região da qual provavelmente emigraram no séculoVI antes de Cristo, para a Penísula Ibérica à qual deram o nome, desde que ocupara uma faixa de terra entre Andaluzia e Languedoc na França. Foram parceiros comerciais dos Feníncios,  os quais fundaram dentro do território dos Iberos, várias colónias comerciais, tais como Cadis, Eivíssia e Empúrias. Foram assimilados pelos Celtas no século I antes de Cristo, formando o povo conhecido como Celtiberos.
     As ondas de emigração de povos Célticos desde o século VIII até ao século VI antes de Cristo, entraram em massa no noroeste  e centro da atual Espanha, e também em Portugal e Galiza, mas deixaram  intactos os povos indígenas da idade do Bronze Ibérica no Sul e leste da penísula.
     Geógrafos gregos deram-lhe o nome de Ibéria, provavelmente devido ao rio Ebro (Iberus) e todas a tribos ali instaladas na costa sudeste, mas, no tempo do historiador grego Heródoto (500 antes de Cristo), este era aplicado a todos os povos entre os rios  Ebro e Tinto Hulba, que provavelmente estavam linguisticamente vinculados e cuja cultura era distinta dos povos do norte e do oeste. No entanto, havia áreas intermédias entre os povos Célticos e Iberos, tais como as tribos Celtiberas do noroeste da Meseta Central e na Catalunha e em Argão.
     Das tribos iberas mencionadas pelos autores clássicos, os Bastetanos eram territorialmente os mais importantes e ocupavam  a região de Almeiria e as zonas montanhosas da região de Granada. As tribos a oeste dos Bastetanos eram normalmente agrupadas como "Tartessos", um nome derivado  da Tartéssia que os gregos davam à região.
     Os Turdestanos do Vale do Rio Guadalquivir eram os mais poderosos deste grupo. Em relação à sua cultura, as tribos do noroeste  e da costa valenciana eram muito influenciadas pelas colónias gregas de Emporium (a moderna Ampúrias) e, na região de Alicante, a influência provinha das colónias fenícias de Malaca, Sexi, Almunécar e Abdera (Adra), que depois passaram para os cartagineses.
     Na costa leste, as tribos Iberas parecem ter estado agrupadas em cidades-estado independentes. No sul surgiram monarquias, e o tesouro de El Carambolo, perto de Sevilha parece ter estado na origem da lenda  de Tartessos. Em santuários religiosos encontraram-se estatuetas de bronze e terracota, especialmente nas regiões montanhosas. Há uma grande variedade de cerâmica de diversos estilos ibéricos.
     Jé foi encontrada cerâmica ibérica no sul de França, na Sardanha, Secília e Africa; e eram frequentesas importações gregas, tais como o busto da esplendida  e Celebre Dama de Elche, que viveu no século IV antes de Cristo. Foi encontrado um busto com caracteristicas demonstrativas da forte  influência classica grega. A económia ibérica detinha uma agricultura rica, exploração mineira intensa e metalurgia desenvolvida.
     A língua ibérica era uma língua não Indo-europeia, que continuou a ser falada durante a ocupação romana. Ao longo da costa leste , utilizava-se uma escrita ibérica, um sistema de vinte e oito sílabas e caracteres alfabéticos, alguns derivados  dos sistemas fenício e grego, mas de origem desconhecida. Ainda sobrevivem muitas inscrições desta escrita, mas poucas palavras são compreendidas, exceto alguns nomes de locais e cidades do século III que foram encontradas em moedas.
     Os Iberos conservaram a sua escrita durante a conquista romana, quando começou  a utilizar o alfabeto latino. Ainda que inicialmente se pensasse que a línguas basca era descendente da Ibera, hoje em dia sabe-se que estas ertam línguas separadas.
dcb 

O POETA

O PETA


Ser poeta é ser forasteiro
Por viver nos caminhos da mente
Trabalhando as palavras como um carpinteiro
Modificando as letras tão somente.

Ser poeta é estar sempre presente
Por vezes em sentido figurado
Mas que compreende plenamente
Tudo o que algures se terá passado.

Ser poeta é tratar tudo de igual forma
Alheio aos pensamentos de cada um
Nem tampouco pensa se terá reforma
Ou se por essa época ainda haverá algum.

Ser poeta é ser criança
Sorrir, gritar sem ter maldade
Confiar no futuro com esperança
Crescer e olhar-se com humildade.

Ser poeta é ver o mundo com amor
Como perfeito deveria ser
Não olhar o semelhante com dor
E tratá-lo com bem querer.
dcb

LARGO D. AFONSO HENRIQUES

O ONTEM

O ONTEM

Eu fui o ontem!
Hoje não sei se sou
Não gosto que me apontem
A não ser aquele que me criou.

Cuja fisionomia eu não conheço
E como ele não há outro igual
Também não sei se sou o que pareço
Que é a coisa mais natural.

Ele conhece os meus defeitos
E também a minha virtude
Também sabe os seus efeitos
E os que tinha na juventude.

Diz-se que era um menino dócil
Junto de um velho muito sabido
Que me ensinou o mais ignóbil
E a perceber como era dirigido.

E tudo em mim foi guardado
Em forma de aprendizagem
Que o tempo me foi ensinando
E guardado como sendo uma garagem!...
dcb

FORTALEZA DE S. MIGUEL EM ANGOLA

ELEÇÃO DE MISSE PORTUGAL



A coroação da Misse Portugal em Angola

O BOM PASTOR

O BOM PASTOR

Sacerdote por Cristo eleito,
De virtudes e graças ordenado,
É do mestre o retrato perfeito,
E pelo supremo poder foi exaltado...

Sol da terra ao mundo deu lugar,
Sacerdote em Cristo Jesus,
Pelo seu caminho há fé ele deu lugar,
Que com seu poder nossas almas conduz...

És o nosso verdadeiro caminho,
Que conduz nossas almas aos céus,
Quem não te ouve segue sozinho,
Que o escuta fala com Deus...

Bom pastor por Deus escolhido,
Para os homens da culpa salvar,
Traz às almas o Jesus escondido,
Sobre o pão consagrado no altar...

És o sol que nos guia,
Na vida com um sorriso celeste,
Bem visto és a benção que alumia,
Aos que te seguem a eles te ofereceste...

Trouxeste ao mundo a paz,
Destes ao mundo uma lição,
Ensinaste tudo como se faz,
E amaste-nos de todo o coração...
dcb

O que disse São Paulo

A Unidade na Adversidade: Eu prisioneiro no Senhor, peço que vos comporteis de modo digno na vocação que recebestes. Sede humildes, amáveis, pacientes e suportai-vos uns aos outros no amor. Mantendo entre vós laços de paz, para poderem conservar a unidade de Espírito.

A meditação é essencial, nos afazeres do dia a dia.

dcb

EXAME DOS TRATADOS DE PROTECTORADO, CELEBRADOS ENTRE PORTUGAL E OS REPRESENTANTES DE CABINDA


     Um exame especial dos tratados de Chinfuma (1883) e Chicamba (1884) seria inútil porque esses tratados são retomados e desenvolvidos pelo de Simulambuco.

     a) Quais os compromissos que, no mínimo, parece terem sido assumidos por Portugal no Tratado de Simulambuco?

     O tratado é precedido dum  «requerimento» que alude à elaboração de uma doutrina europeia sobre a matéria, numa velada referência à Conferência de Berlim, que nessa altura está em sessão mas ainda não publicou a sua Acta final. Nesse requerimento, «os Príncipes, Governadores e Notáveis de Cabinda» .

sexta-feira, 19 de maio de 2017

CONTINUAÇÃO DE QUEM FOI MARQUÊS DE pOMBAL


o objectivo era apurar as causas da decadência da Universidade de Coimbra. Menos de um ano depois a Junta apresenta as conclusões responsáveis, os Jesuitas em 1771 a seis de Janeiro : à saída do Paço, a carruagem do Marquês é apedrejada, a 12 de Agosto de 1772, procede-se á reforma da Universidade  de Coimbra, dotada dee novos estatutos. Em 25 de Maio de 1773, o Marquês de Pmbal promulga a Lei que extingue as diferenças entre cristãos novos e velhos. Em 1774, é criada a Fundação de Vila Real de Santo António. Em 6 de Junho de 1775, é inaugurada a estatua equestre de D. José I, em 1776 D. José adoeçe e em 29 de Novembro a Rainha D. Mariana Vitória assume a regência. O Marquês é impedido de entrar na Câmara Real. Em 24 de Fevereiro morre D. José I e D. Maria I ocupa o trono. O Marquês de Pombal é dimitido do seu cargo e desterrado em 1778, dada a ordem para o Julgamento de Sebastião José em 1781 O Marquês é condenado, segundo a declaração da Rainha mas dada a sua idade e estado de saúde é poupado a cumprir pena efectiva. Esta benevolencia deprime e humilha o estadista e acelera a chegada do seu fim em 1782, na noite de 11 de Maio, com 82 anos morre. O corpo foi levado para a Igreja  do Convento de Santo António de Pombal.
     Em 1856/7, o Marchal Saldanha, neto do Marquês por via materna translada para Lisboa os restos mortais e são depositados na ermida das Mercês onde Sebastião José fora baptizado, em 1917, na rotunda começa a ser erguido o monumento ao Marquês de Pombal e em 1923, os restos mortais são transladados para a Igreja da Memória em Lisboa onde se encontram, 1934 é inaugurado o monumento na Rotunda em Lisboa, Rotunda que passou a chamar-se Marquês de Pombal.
dcb 

terça-feira, 16 de maio de 2017

QUEM FOI MARQUÊS DE POMBAL

Sebastião José de Carvalho e Melo, era filho de Manuel de Carvalho e Ataíde, capitão de cavelaria e fidalgo da Casa Real e de Teresa Luísa de Mendonça de Melo, filha de João de Almeida e Melo, senhor dos morgadios dos Olivais e de Souto do Rei. É baptizado a 6 de Junho na Igreja da Freguesia das Mercês em 1713, seu tio, o arcipreste Paulo de Carvalho e Ataíde, lega-lhe a Quinta da Gramela em 1717 - Em casa do tio, em Soure (Coimbra), onde Sebastião José vivia, reúne a Academia dos Ilustrados, turtúlia onde se discutem temas científicos e filosóficos, em 1719, frequentou o primeiro ano do curso de Leis na Universidade de Coimbra, alistando-se depois no Exército como cadete, em 1720 no dia 21 de Março, morre seu pai em 1723. No dia 16 de Janeiro, casa com Teresa de Noronha e Bourbon Mendonça e Almada. Em 1733 é admitido na Real Academia da História Portugesa. Em 2 de Outubro de 1738, é nomeado Enviado Especial, Ministro Plenipotenciário à Corte de Londres em 27 de Março de 1739, Morre Teresa de Noronha e em 1740na defesa de Goa, morre José Joaquim de Carvalho, irmão mais novo de Sebastião José, em 21 de Dezembro de 1743, regressa a Lisboa e em 14 de Setembro de 1744, rece instruções para que Sebastião José fosse enviado Especial como Ministro Plenipotenciário à Corte de Viena.
     Chega a Viena em 1745 a 17 dee Julho e em 13 de Dezembro casa em segundas nupcias  com a condessa Maria Leonor Ernestina Daun, resultando dessa união cinco filhos, em 1747 é nomeado o seu sucessor em Londres, em Dezembro de 1749 D. João V adoece gravemente e Sebastião José é convocado em Viena para integrar o novo governo de Lisboa.
     Em 31 de Julho de 1750 morre D. João V, sucedendo-lhe D. José I, como novo Rei que nomeia Sebastião José como Ministro dos Negócios Estrangeiros. Em  10 de Agosto de 1751, da-se um incêndio no Hospital de Todos os Santos. Então por sua iniciativa é criado o Banco Real em 1 de Novembro de 1755 ocorre então o terremoto extremamente forte em Lisboa com repercuções por todo o País.
     Em 31 de Agosto de 1756, Sebastião José deixa a Secretaria dos Negócios Estrangeiros e da Guerra  para ocupar  a do Reino, onde tem maior poder. O Estabelecimento de uma Companhia  Geral de Agricultura das Vinhas do Alto Douro, em 23 de Fevereiro dee 1757, ouve um Motim no Porto que contestava a Criação da Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro, no dia 3 de Setembro de 1758, existiu um atentado contra D. José I, quando regressava numa carruagem  ao Palácio. Muitas pessoas são presas entre elas alguns membros da família Távora: entre elas o duque de Aveiro o Conde Atouguia, bem como alguns Jesuítas, acusados de cumplicidade. Em 12 de Janeiro de 1759, os presos são sentenciados  e condenados pelos crimes de lesa-majestade, traição , rebelião, contra o rei e contra o Estado. Execução  do Duque de Aveiro e dos marqueses de  Távora. Em 15 de Julho. Sebastião José recebe o titulo de Conde de Oeiras em 21 de Julho, é extinta a Universidade de Évora, com o incio das reformas Pombalinas do Ensenio, Louis Michel van  Loo e Claud Joseph Vernet, dois famosos pintores da época, retratam o estadista. Em 12 de Fevereiro de 1761, por decisão  de Sebastião José , é proíbida a escrevatura. Em 1766 Paulo de Carvalho, seu irmão e nomeado Inquisidor da corte  e em 1768 é criada a Real Mesa Censória, em 18 de Setembro de 1770 Sebastião José recebe o titulo de 1º Marquês de Pombal. Em Dezembro é criada a junta de Previdência Literária que tem como objectivo apurar as causas da decadência da Universidade de Coimbra.
CONTINUA....  

terça-feira, 9 de maio de 2017

HISTÓRIA DE MACAU

A hist´ria de Macau tem pelo menos 6 000 anos. Ela é muito rica e diversificada porque Macau, desde  a chegada dos portugueses no século XVI, foi sempre uma importante porta de acesso para a entrada da civilização ocidental na China. contactando com a civilização chinesa e vice-versa. Este pequeno pedaço de terra proporcionou uma importante plantaforma para o intercâmbio de culturas ocidentais e orientais. Este intenso intercâmbio moldaram uma identidade própria para Macau.

     Assim, Macau foi povoado por pescadores e camponeses chineses, quando os portugueses ali se estabeleceram em 1557, nesta localidade, ocupando gradulmente Macau, rapidamente trouxeram prosperidade a este pequeno pedaço de terra que se localiza junto à foz do Rio da Pérolas, tornando-a numa grande cidade comercial. Macau é considerado o primeiro entreposto comercial europeu em solo chinês. E  tinha um grande valor, comercial a nível estratégico, para os portugueses, porque era um importante ponto de comércio entre a China e a Europa e Japão.

     Depois de ter sido atacado várias vezes por outras potências  europeias, nomeadamente pelos holandeses, esta cidade atingiu o seu auge  durante os finais  do século XVI e incío  do século XVII. Mas , durante o século XIX, Macau começou a entrar rapidamente em diclínio por causa do estabelecimento de Hon-Kong pelos Ingleses. Esta nova colónia britânica cedo se tornou no porto ocidental  mais importante da China. Mesmo assim, Macau, em 1865, construiu o primeiro farol do mar do sul da China, o Farol  da Guia. Só em 1887 é que a China reconheceu oficialmente a soberania  e a ocupação perpétua portuguesa sobre Macau, através do Tratado de Amizade e Comércio Sino-Português.

     Em 1901, o Governo de Macau, querendo criar  a sua própria moeda oficial, autorizou  o Banco Nacional Ultramarino (BNU) e emitir notas  com a denominação de patacas. As primeiras notas impressas começaram a entrar em circulação em 1906 e 1907. A partir de 1995, o Banco da China passou também a ser resp+onsável pela emissão de notas.

     Esta colónia portuguesa não foi invadida pelas tropas japonesas, evitando assim os grandes horrores da segunda Guerra Mundial. Após a implantação da República Popular da China em 1949, esta cidade experimentou alguns incidentes e motins provocados pelos chineses residentes pró-comunistas que queriam reunir Macau à China. Estes incidentes, principalmente  o motim 1-2-3, levantado pelos residentes chineses pró-comunistas de Macau no dia 3 de Dezembro de 1966, forçou Portugal a renunciar  à sua ocupação pertétua  sobre Macau. Em 1987, após intensas negociações entre Portugal e a República Popular da China a através da Declaração Conjunta  Sino-Portuguesa sobre a Questão de Macau, os doi Países concordaram que Macau iria passar de novo à soberania chinesa no dia 20 de Dezembro de 1999, tornando-se numa Região Administrativa Especial. Macau, além de ser o primeiro entreposto europeu na China, foi também  aúltima colónia europeia na China.