quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

CAMBISES TORNA-SE REI DA PÉRSIA


Com a morte de Ciro II, o Império Aqueménida passou legalmente para o filho mais velho do conquistador, Cambises ou Cambúsia, homem maduro quando da morte do seu pai. Ele já havia governado a Babilónia, porém era outra coisa governar o maior reino do mundo.

     Para lhe criar o contexto adequado, dois acontecimentos  preliminares foram necessários: Um foi garantir para ele a sucessão contra os rivais; o outro, assegurar a continuidade da linhagem, no advento da sua própria morte. Ambos eram questões de familia. O principal desafiante  do seu governo era o irmão mais novo, Esmérdis,  ou Bárdia, pelo visto com demasiada popularidade para a tranquilidade  de Cambises, homem severo e pouco apreciado. 

     Conta-se que Cambises mandou  esfolar um dos seus juíses por corrupção e fez  com que a pele do homem fosse esticada sobre a sua cátedra de juíz. Para um homem de semelhante reputação, não era difícil resolver a questão de um irmão problemático. Esmérdis desapareceu sigilosamente. O escabroso facto estava na tradição real do assassinato, mas o caso foi silenciado.

     Enquanto isso, a segunda consideração, a produção de um herdeiro cujos laços estivessem inteiramente dentro da familia, foi regulada por outro reputado costume tradicional. Os reis persas, como, aliás, outros predecessores, frequentemente se casavam com as suas próprias irmãs, na busca de uma descendência pura. Cambises casou-se com duas suas irmãs, Atossa e Roxana.

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

OS QUATRO IMPÉRIOS PERSAS DA ANTIGUIDADE

O  AQUEMÉNIDA  (559 antes de Cristo a 330 antes de Cristo)

     O primeiro Império persa foi moldado pelo reinado de Ciro, o Grande  (559 a 530 antes de Cristo), que conquistou toda a àsia Central e o Médio Oriente, por mais de 200 anos tornou  a Pérsia numa das mais avançadas civilizações da Antiguidade.

SELÊUCIDA (330 antes de Cristo a 170 antes de Cristo)

     No ano de 330 antes de Cristo, Alexandre, o Grande, derrotou o último suberano da dinastia dos aqueménidas, Dario III, e conquistou a Pérsia. Após a sua morte, em 323 antes de Cristo, um dos seus generais, chamado Seleuco, fundou o Império Selêucida, que imcorporou a região ao mundo helénico.

PARTA (170 antes de Cristo a 226 depois de Cristo)

     Em 170 antes de Cristo, Mitridates  I, rei do Império Parta, conquistou as províncias que estrava sob control grego e colocou novamente a Pérsia sob o domínio de uma dinastia nativa do planalto iraniano.

SASSÂNIDA (226 depois de Cristo a 650 depois de Cristo)

     Reivindicando a herança  cultural e política dos aquemênidas, Ardacher I, derrotou os partas em 226 depois de Cristo e fundou o Império Sassânida. Essa dinastia fez da Pérsia novamente  uma das maiores potências da época e dominou uma área equivalente à dos tempos  de Ciro, o Grande. Os Sassânidas foram a última dinastia persa, já que em 650 a região foi conquistada pelos mulçumanos. 

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

HISTÓRIA DO IRÃO

CONTINUAÇÃO:  ...

     Como os deuses não vos ocultarão na obscuridade, todas as vossas ações serão vistas: se elas forem purase conformes à justiça, consolidarão a vossa autoridade; mas se  procurardes mutuamente prejudicar-vos, perdereis toda a confiança e o conceito dos outros homens. Com efeito, poderia alguém, de boa vontade, fiar-se em vós, vendo-vos injustos para com aquele que por mais razões que tendes para amar?

     Se aprovais  as instruções que vos dou, sobre o modo de vos comportardes um com o outro, seguia-as; se vos parecem insuficientes, consultai a história, que é  uma excelente escola. Nela vereis pais, que ternamente amaram os seus filhos, e irmão, que viveram na mais íntima união: vereis outros, que deram exemplo do procedimento oposto. Dentre homens tão diferentes escolhei para modelos os que se deram melhor com o seu comportamento e sereis sábios.
     
     Parece-me que vos tenho dito o bastante. Quando eu morrer, meus filhos, não envolvais meu corpo, nem em ouro, nem em prata, nem em qualquer outra coisa; entregai-o à terra imediatamente. Que há mais agradável do que ser reunido a essa mãe comum, que produz, que nutre tudo o que há de bom? Amei muitos homens, para não folgar de que bem depressa farei parte da benfeitora dos homens. Mas sinto a minha alma a abandonar-me;  sinto-o pelos sintomas que anunciam ordinariamente a nossa dissolução.

     Se algum de vós deseja pegar na minha mão e contemplar os meus olhos no resto da minha vida, aproxime-se. Quando eu cobrir o meus rosto, peço-vos, meus filhos, que meu corpo não seja visto por ninguém, nem mesmo por vós. Convidai os persas e nossos aliados a que se reúnam à roda da minha sepultura para me darem os parabéns de ficar daí em diante ao abrigo de todos oa acontecimentos desagradáveis, quer eu estejan no seio da divindade, quer tenha sido aniquilado.

     Todos, os que aí forem, recebam de vossas mãos o que se costuma distribuir no funeral de um homem feliz. Finalmente, nunca vos esqueçais que é fazendo bem aos vossos amigos que vos poreis em estado de reprimir vossos inimigos. Adeus, caros filhos. Adeus, amigos, presentes e ausentes.
     Acabando de falar, estendeu sua mão para todos que o rodeavam; depois cobriu o rosto e expirou. 

     

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

HISTÓRIA DO IRÃO

CONTINUAÇÃO: ...

     Peço-vos, pois, meus filhos, em nome dos deuses de nossa pátria, que vos respeiteis um ao outro, se desejais agradar-me; porque não penso que tenhais por certo que nada serei, quando tiver deixado de viver. Minha alma tem até agora estado oculta a vossos olhos;  mas para as suas operações conhecieis que ela existia. Não tendes notado de que terrores são agitados os homicidas pelas almas dos inucentes que eles mataram, e que vinganças elas tiram destes impios? Penseis  que o culto que se tributa aos mortos se teria conservado se se julgassem as suas almas destituidas de poder?  E quanto a mim, meus filhos,  nunca pude persuadir-me de que a  alma, que vive enquanto está unida ao corpo mortal, se  aniquila, logo que dele sai, porque vejo que é ela que vivifica estes corpos destrutiveis, enquanto os habita.

     Nunca pude tão pouco persuadir-me de que ela perca a sua faculdade de raciocinar no momento em que se separa de um corpo incapaz de raciocinio. É natural crer  que a alma, então mais pura, e separada da matéria,  goze plenamente da sua intelegência. Quando um homem morre, vêem-se as diferentes partes que o compunham tornarem a jun tar-se aos elementos a que pertencem: só a alma escapa à vista, quer durante a sua estada no corpo, quer depois que o abandona.

     Sabeis que é durante o sono, que se vê a  imagem da morte, que a alma mais se aproxima da divindade, e que neste estado muitas vezes prevê o futuro, porque, sem dúvida, se acha então inteiramente livre. Ora, se as coisas são como eu penso, e se a alma sobrevive ao corpo, fazei para com a minha o que vos recomendo: se estou enganado, se a alma morre com o corpo, temei ao menos os deuses, que não morrem, que tudo vêem,  que tudo podem, que conservam no universo essa ordem imut´~avel, inalterável, cuja magnificência e majestade são superiores a toda a expressão. Este temor vos livre de qualquer ação, de qualquer pensamento que fira  a piedade ou justiça. Depois dos deuses, temei os homens e a posteridade. 

domingo, 29 de novembro de 2015

HISTÓRIA DO IRÃO

CONTINUAÇÃO: ...

     A ambição de executar empresas dificeis, a penosa multiplicidade de negócios, num teor de vida inimigo do repouso, um desejo inquieto de imitar as minhas acções, armar  coladas e evitálas: eis a partilha do que é reinar; vós ficareis isentos de todos esses cuidados, que são outros tantos obstáculos à felicidade. Vos, Cambises, não vos esqueceis jamais  que não é este cetro de ouro que  conservará o vosso domínio: os amigos fiéis são o verdadeiro cetro dos reis, e do seu mais firme apoio.

     Mas não penseis que os homens já nascem assim: se a fedelidade lhes fosse inata, manifestar-se-ia em tudo igualmente, como todos se vêem nas inclinações que a natureza dá à espécie humana. É preciso trabalhar para ganhar amigos fiéis; não é o temor, é a beneficência que os dá.

     No caso de julgardes a propósito de devolver a alguém uma parte dos cuidados que a sustentação de um Império exige, preferi vosso irmão. Se somos mais unidos a nossos concidadãos do que aos estrangeiros, aos que moram  conosco debaixo do mesmo teto do que aos nossos concidadãos, como não haviam  de ser ainda mais intimamente unidos os irmãos gerados do mesmo sangue, amamentados pela mesma mãe, educados na mesma casa, acarinhados pelos mesmos pais, e dando às mesmas pessoas os nomes de pai e de mãe? Não afrouxeis estes doces laços, a que os deuses ligaram  os irmãos; apertai-vos antes pelos atos repetidos de mútua amizade; é o meio de consolidar para sempre vossa união.

     É a trabalhar para os seus próprios interesses, ocupar-se dos seus irmãos. Quem mais do que  o irmão se honrará da ilustração de seu irmão? Quem temeremos mais de ofender aquele que tem um irmão poderoso?

     Quem estará mais pronto do que vós, Cambises,  para servir o vosso, e irá mais corajosamente em seu socorro, tocando-vos de tão perto da sua boa ou má fortuna? Vede de quem poderieis esperar maior reconhecimento por vossos benefícios do que da parte de um irmão? Quem, depois de vos ter chamado em seu socorro, vos auxiliaria de melhor vontade? Há outro homem que seja mais vergonhosa não amar, e mais louvável honrar? Numa palavra, Cambises, vosso irmão é o único que pode ocupar, sem excitar inveja, o primeiro lugar junto de vós. 

sábado, 28 de novembro de 2015

HISTÓRIA DO IRÃO

CONTINUAÇÃO: ...

     Sempre me pareceu que as minhas forças aumentavam com os anos, de maneira que na velhice não me sentiria menos vigoroso do que na mocidade. Vi todas as minhas empresas coroadas de sucesso, todos os meus votos atendidos. Vi os meus amigos felizes por meio dos meus benefícios,  e os meus inimigos sujeitos. Antes de mim, a minha pátria era uma província obscura da Ásia; deixo-a senhora da Ásia inteira; nunca perdi uma só das minhas conquistas. Contudo,  posto que a minha vida foi um contínuo encadeamento de prosperidades, sempre temi que o futuro me reservasse algum revés;  e esta idéia  me preservou do orgulho e dos excessos de uma alegria imoderada.

     Neste momento, em que vou deixar de existir, tenho a consolação de ver que me sobrevivereis, vós meu filhos, que o céu me deu. Deixo meu País  florescente e meus amigos na abundância. A mais remota posteridade poderia sem injustiça não me reputar feliz? Convém, agora, que eu declare o que me há-de suceder, para prevenir qualquer discórdia entre vós. 

     Meus filhos, ambos sois por mim amados com igual ternura; quero, todavia, que a administração dos negócios e a autoridade pertençam ao mais velho, que é juntamente considerado como dotado de mais experiência. Acostumado na nossa pátria comum a ver os mais novos, quer entre irmãis, quer entre concidadãos, ceder aos mais velhos a primazia, dar-lhes  os lugares honrosos, deixá-los falar primeiro, ensinei-vos desde a infância  a honrar as pessoas de mais idade do que vós, e também  quis que fosseis igualmente tratados pelos mais moços. A disposição que acabais de ouvir  é, pois, conforme às nossas leis , antigos usos e costumes.

     Assim vós, Cambises, tereis a coroa: conferem-vos-la os deuses e vosso pai, no que está em seu poder. Vós,  Tanaoxares, tereis o governo da Média, da Arménia e do país dos cadúsios. Deixo a vosso irmão uma autoridade mais extensa com o título de rei, mas a vossa posição será mais tranquila. Que falta para ser completa a vossa felicidade? Gozareis sossegadamente de todos os bens  que podem tornar os homens felizes.

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

HISTÓRIA DO IRÃO

CONTINUAÇÃO: ...

     Ciro despertou e entendeu que se aproximava o fim da sua vida. Escolheu vítimas, e, segundo o rito persa, foi fazer sacrifícios  nas montanhas a Júpiter protetor da sua Pátria, ao Sol e às outras divindades, dirigindo-lhes esta suplica:

     - Júpiter, deus dos meus pais, Sol, e vós outros, deuses imortais, recebei este sacrifício, que pôe termo à minha gloriosa carreira! Dou-vos graças pelos conselhos que de vós recebi por meio das entranhas dos animais,  dos sinais celestes, dos agouros, dos presságios, sobre o que eu devia fazer ou evitar; rendo-vos graças também por nunca terdes permitido que eu desconhecesse a vossa assistência, nem que eu, no curso das minhas felicidades, e que não me esquecesse de que era homem. Peço que concedeis dias felizes a meus filhos, à minha esposa, a meus amigos, à minha Pátria; e a mim um fim digno da minha vida.

     Depois dos sacrifícios vo,tou ao palácio e se deitou para repousar um pouco. Seus banheiros vieram, à hora do costume, falar-lhe do banho. Ciro respondeu que queria descansar. Chegada a hora de comer, nada quis; mas como tinha sede, bebeu com prazer. Achando-se no mesmo nos dois dias seguintes, mandou chamar os seus filhos, seus amigos e os principais magistrados, e perante eles recitou este discurso:

     - Meus filhos, e também vós, meus amigos, por muitos sinais conheço que estou no fim da minha vida. Quando eu já não existir, olhai-me  como um homem feliz; e em vossas ações e discursos transpire este sentimento. Na minha infância obtive todas as honras que se conferem a esta idade; constatemente gozei da mesma vantagem na adolesCência e na idade madura.

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

HISTÓRIA DO IRÃO

CONTINUAÇÃO: ...

     Decorrido um ano, Ciro reuniu em Babilónia o seu exército, que se compunha de cento e vinte mil cavaleiros, dois mil carros armados de foices, e seiscentos mil infantes. Com  estas grandes forças empreendeu a famosa expedição em que subjugou todas as nações desde  as fronteiras da Siria até ao mar Eritreu; daí levou as suas armas até ao Egito, e o submeteu também ; de maneira que os limites do seu Império eram, ao oriente o mar Eritreu, ao norte o Ponto Euxino, ao ocidente da ilha de Chipre e o Egito, ao sul a Etiópia, regiões que cujas extremidades são quase inabitáveis, por causa das inundações ou da seca. Ciro fixou a sua residência no centro destes diferentes países; onde passava aos sete meses de inverno na Babilónia, cujo clima é quente, os três meses de primavera em Susa, os dois meses de estio em Ecbatana, o que fez dizer que ele gozava de uma contínua primavera.

     Eram tão afeiçoados a Ciro que não havia nação ou cidade que não julgasse faltar a si mesma se deixasse de ofercer-lhe as suas melhores produções, frutas, animais,  obras de arte.  Os particulares consederavam-se ricos quando tinham ocasião de ofercer-lhe presentes; com efeito o princepe, depois de receber deles coisas de que tinham abundançia, ofereciam-lhes outras, de que eles careciam.

DISCURSO DE CIRO ANTES DA SUA MORTE:

     Assim viveu Ciro. Chegando à velhice, partiu para a Pérsia; era a sétima viagem que aí fazia depois do estabelecimento do seu Império. Havia muito tempo que seu pai e sua mãe tinham morrido. À sua chegada, fez os sacrificios ordinários, começou a dança em honra dos deuses, segundo o costume dos persas, e foi liberal para com o povo. Depois, retirou-se para o seu palácio, e adormecendo, viu em sonho um personagem, cujo ar majestoso não era de um mortal, e que se aproximou dele, dizendo:
     - Preparai-vos, Ciro, dentro de pouco tempo ireis ter com os deuses.  

terça-feira, 24 de novembro de 2015

HISTÓRIA DO IRÃO

CONTINUAÇÃO: ...

     Estas disposições se têm conservado até hoje  sem alteração. As guarnições e os seus chefes dependem imediatamente do rei; a porta dos chefes é continuamente frequentada; nas casas do povo, como na dos grandes, o costume  é que os lugares mais honrosos pertençam aos mais dignos. Quando o rei marcha, observa-se a mesma ordem  de que falei; e apesar do grande número de negóçios, um pequeno  número de ofíciais despacha tudo prontamente.

     Ciro, depois de ter instruído os novos sátrapas acerca do seu procedimento, depois de lhes ter dado tropas, despediu-se, advertindo-os de que se preparassem para entrar em campanha no ano seguinte, e para a revista geral, que tencionava passar aos homens, cavalos, armas e carros.

     Diz-se que é a Ciro que se deve outro conhecimento que existe na Pérsia. Todod os anos um enviado do príncipe percorre com um exército as diferentes províncias do Império: se os governadores têm necessidade de socorro, ele os presta de imediato; se são injustos  ou violentos,  e de zelar, quer pela segurança dos habitantes de seu governo, quer pela cultura das terras, em uma palavra, se faltam aos seus deveres, o enviado remedeia o mal, se o não conseguir, dará conta disso ao rei, que decide  como deverão ser castigados. Este homem, chamado filho do rei, ou irmão do rei, ou o olho do rei, exerce muitas vezes as funções de inspetor.

     É também a Ciro que se atribui essa invenção tão útil num grande Império, pela qual  ele era prontamente informado de tudo que se passava nas mais longínquas regiõs. Depois de ter examinado o que um cavalo podia andar um dia sem se cansar, mandou que nas estradas se construíssem cavalariças com este mesmo intervalo, e que nelas se pusessem cavalos. Em cada uma devia haver um homem inteligente para receber as cartas que um correio trazia, e entrega-las  a outro correio e cuidar dos homens e dos cavalos que chagavam cansados. As vezes nem mesmo  a noite retarda o giro dos correios;  o que caminhou de dia é substituido por outro, que tem de caminhar de noite; por isso se tem dito que os grous não andariam tanto no mesmo espaço de tempo. Se esta expressão é exagerada, pelo menos é certo que por terra não é possível viajar com maior velocidade. 

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

HISTÓRIA DO IRÃO

CONTINUAÇÃO: ...

     Antes da partida dos satrapas, Ciro recomendou que o imitassem quando pudessem; que formassem logo,  assim os persas como os aliados, um corpo de cavalaria e de condutores de carros; que exigissem que os que possuiam casas e terras em seus governos, se dirigissem às portas de seus palácios, que guardassem a temperança, e se oferecessem a executar o que lhes ordenasse; que fizessem  educar as crianças debaixo de suas vistas, como ele praticava no seu palácio; que levassem muitas vezes à caça os homens feitos que frequentassem  a sua corte; e que os entretivessem nos exercícios milittares.

     O que tiver: continuou ele; maior número  de carros, mais numerosa cavalaria, pode estar certo de que o hei-de considerar como amigo fiel, como um firme sustentáculo do Império dos persas e do meu poder. Os cargos honrosos seja sempre ocupados pelos mais dignos.

     Que a vossa mesa seja abundante, como a minha, para alimentar a vossa familia, para poderdes receber vossos amigos, e para dardes aos que se distinguirem mostras de consideração,  admitindo-os a ela. Tendes parques fechados; sustentai neles caça brava. Fazei exercício antes da comida, e vossos cavalos não comam sem ter trabalhado.

     Com toda a força que a natureza humana comporta, eu,  só, não poderia defender-vos a todos vós e vossos bens; para vos ajudar com o meu valor  e com o valor de meus bravos  companheiros, é preciso que também vós me auxilieis com o vosso e com o de vossos bravos.

     Peço que reflitais que não ordeno a nossos escravos nenhuma das práticas que vos descrevi, e que nada exijo de vós que eu mesmo não pratique. Em uma palavra, exortai vossos  subordinados a seguir vosso exemplo, como vos exorto a seguir o meu.

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

HISTÓRIA DO IRÃO

CONTINUAÇÃO: ...

     Anos antes, com a reaproximação de Atenas e Esparta, o seu exílio tinha sido revogado, mas ele aparentemente não voltou mais à Pátria. Os seus filhod, no entanto, lutaram no exército ateniense e um deles, Grilo, morreu em Mantinéia em 362.

     A sua ultima obra parece ter sido escrita em 355 ou poucos anos depois: é a última referência que existe sobre a sua vida. Todas as suas obras foram conservadas. A cronologia da maioria é pouco exata, porém todas devem ter sido escritas depois de 390, quando se retirou para a sua propriedade na Élida. È costume dividi-las em três grupos:

Obras quase históricas: Anábase, Helénicas, a Educação de Ciro em 370, Agesilau em 360.

Obras socráticas: Memoráveis, Apologia de Sócrates, O Banquete, Económico.

Obras menores: A Constituição dos Lacedemónios, O Comandante de Cavelaria, Hieron, da Equitação, As Rendas em 355.

A Constituição de Atenas, atribuida a ele pelos antigos,  não é de sua autoria;  há também sérias dúvidas sobre a autenticidade do pequeno tratado da Caça. Caracteristicas da obra, Xenofonte era um homem de ação e sua concepção de vida, tradicionalista, aristocrática e antidemocrática, seguia  de perto as idéias espartanas. Como bom ateniense, porém,  sentia necessidade de discutir, argumentar, ponderar, explicar as razões de seus pensamentos e atos. Nada tinha de filósofos, , e seus escritos socráticos procuravam apenas defender a memória do amigo e transmitir os seus ensinamentos.
     As variadas experiências vividas por ele se refletem a diversidade de sua obra; a personalidade marcante do autor e suas idéias aparecem com nitidez em cada parágrafo. De certa forma, essa é a principal razão da sua deficiência como historiador: 

As narrativas contém principalmente as lembranças e a visão pessoal de  Xenofonte. A respeito disso,  o relato dos eventos ocorridos entre  411 e 362 são inestimáveis para a reconstituição histórica da época. Do ponto de vista literário, Xenofonte é um dos  modelos mais perfeitos do dialeto ático, Suas narrativas podem parecer um pouco cansativas ao leitor moderno, porém o seu estilo simples, elegante e correto é certamente um marco da literatura grega. Foi também um dos primeiros  escritores gregos a escrever biografias  Agessilau.

terça-feira, 17 de novembro de 2015

HISTÓRIA DO IRÃO

CONTINUAÇÃO: ...

     Discurso de Crisantas e exercícios a que Ciro acostumava os que eram chamados ao comando e os meios empregados por Ciro para fazer amar Magnificência comque Ciro preia   as suas tropas, a ordem com que o exército de Ciro acampava e desacampava e como Ciro volta  à pátria. A forma como Ciro mandou Sátrapas para as provícias limitrufes do Imprério criado por Ciro, bem como o seu discurso antes da sua morte, o quado comparativo dos costumes dos persas do tempo de Ciro e do tempo do autor.

XENOFONTES:

     Nasceu em Atenas por volta em 428. Era de quando a família abastada conviveu com Sócrates até 401 quando se juntou aos mercenários gregos que combateram na Pérsia em favor de Ciro, o jovem, após a batalha de Cunaxa e os mercenários gregos tiveram de fugir e Xenofonte foi um  do lideres da bem sucedida retirada.

     Lutou novamente contra os persas ao lado dos espartanos e tornou-se amigo do rei Agesilaus desde 396, e Acompanhou-o de volta à Grécia quando começou a Guerra  de Corinto em 395/387 e consta que ficou do lado de Esparta durante a batalha de Queronéia 394, possivelmente sem participar dos combates.

     Devido ao seu óbvio alinhamento com os interesses espartanos, na época contrários aos de Atenas, os atenienses exilaram-no e confiscaram seus bens. Esparta concedeu-lhe, então,  a proxenia e uma propriedade na Èlida, perto de Olímpia em 390. Durante os 20 anos seguintes, Xenofonte foi apenas um tranquilo e abastado proprietário rural que escreveu grande parte de suas obras. Após a derrota dos espartanos em Leuctras em 371, porém teve de abandonar a propriedade e se refugiar em Corinto.



sábado, 14 de novembro de 2015

HISTÓRIA DO IRÃO

CONTINUAÇÃO: ...

     Fuga aos assírios, Ciaxares e Ciro discutem se devem ou não persegui-los, as tropas todas acompanham Ciro, deixando Ciaxares quase só, a Rebelião dos  hircânios, que pertenciam ao exército dos assírios, derrotam os assírios, com um projeto de um corpo de cavelaria persa, numa Resolução de Ciro a respeito dos inimigos vencidos, as tropas de Ciro passam a noite no acampamento Ciaxares irritado manda retirar os medos, Ciro envia-lhe  uma carta e pede um exército à Pérsia, A Distribuição dos despojos dos inimigos. Ciro confia a Araspas a guarda de Panteia, os medos que estão resolvidos a não deixar a companhia de Ciro. Ciro vai visitar o Castelo de Gobrias e Ciro trata de saber quais eram os aliados do rei assírio que tinham motivos para se queixar deste.

     Ciro transpõe os territórios de Gobrias e ganha a aliança de Gadatas que se dispõe a defender os lugares fortes contra os assírios e Ciro marcha em socorro de Gadatas, por causa da  traição malograda de um dos oficiais de Gadatas que resultou na derrota dos cadúsios, que levou ao pacto entre os reis beligerantes a favor dos lavradores. Gadatas e Ciro partem então juntos  e chegaram às fronteiras da Mádia, Ciaxares vem ter com Ciro, para deliberarem a respeito da continuação da guerra.

     Então foi decidida a continuação da guerra e a preparação das guerreiras, Araspas, Panteia e Abradatas deslocaram-se da embaixada da Índia,  com desalento do exército de Ciro e do seu discurso, mas Ciro avança à frente do Exército, com todos os preparativos para a batalha, depara-se com a Amizade de Panteia para com seu marido então Ciro anima as suas tropas, com as disposições para a batalha pelejada entre Ciro e Creso, batalha esta entre os dois príncepes, colminado com a vitória de Ciro, assim foi tomada de Sardes, com um diálogo entre Ciro e Creso por causa da morte tràgica da princesa Panteia.

Segue-se a Expedição à Cária e Expedição à Frígia e a tomada da Babilónia. Ciro pretende tornar-se menos acessível aos seus servos e fortifica mas a Babilónia.

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

HISTÓRIA DO IRÃO

CONTINUAÇÃO: ...

     Ciro parte com sua mãe para a Média juvialidade de Ciro, Mandane volta para a Pérsia, deixando na Média caçadores de Ciro. Os primeiros feitos militares de Ciro nas fronteiras da Média, Ciro torna para a Pérsia, Ciro é eleito general do exército auxiliar na guerra entre os assírios e Ciaxares, sucessor de Astíages. Longo diálogo se seguiu entre Ciro e Cambises, durante a marcha até chegar à Média.

     Cambises volta para a Pérsia, o dialogo entre Ciro e Ciaxares no discurso de Ciro aos persas para a mudança das armas, com esta noptícia de aproximação dos inimigos, Ciro e anima o seu exército por diferentes meios. O extenso diálogo entre Ciro e os seus capitães e a discussão concernente aos prémios com que deviam ser recompensados os seus serviços.

     Os exercícios militares à imitação de batalhas campais Ciaxares e Ciro dão uma audiência aos Embaixadores da Índia e determina-se uma expedição contra a Arménia Ciaxares e Ciro partem para a Arménia sob o pretexto de uma  caçada.

     A prisão do rei da Arménia e de toda a sua família, seguindo depois para o seu julgamento, o rei da Arménia declara-se aliado de Ciro e Tigranes, filho do rei da Arménia, fazem uma expedição contra os Caldeus.

     O rei da Arménia vem ter com Ciro e acordam em construir uma fundação de um castelo, para celebrar a paz com os Caldeus, Ciro parte da Arménia para a Média e depois de várias disposições Ciro entra na Assíria na batalha entre os medos e os assírios, onde os medos saem vitoriosos. 

terça-feira, 10 de novembro de 2015

HISTÓRIA DO IRÃO

CONTINUAÇÃO : ...

     Um novo vento soprava do leste, levando embora os gritos e humildade de vitimas derrotadas e assassinadas, extinção dos incêndios de cidades saqueadas, e as nações libertadoras da escravidão. Cyrus estava de pé, um grande líder de homens, generosos e benevolentes. Os helenos,  que ele tinha conquistou,  viam-no como um legislador e os judeus como o Ungido do Senhor. Antes  da sua morte, ele fundou uma nova capital em Pasargade em Fars, e ali estabeleceu um governo para o seu Império.

     Em seguida nomeou um governador (Sátrapa), para o representar em cada provícia, no entanto, a administração legislativa e actividades culturais de cada provícia era da responsabilidade dos Satraps. Accoding para Xenophon Cyrus que também é conhecido por ter inventado o primeiro sistema postal, (realizações Achaemenide). Suas doutrinas foram  adotadas pelos futuros imperadores da dinastia aqueménida.

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

HISTÓRIA DO IRÃO

CYRUS  O GRANDE

     Cyrus (580 - 529, aqntes de Cristo) foi o primeiro Aqueménida Imperador. Ele  fundou a Pérsia, unindo os dois originais Tribos iranianos dos medos e persas. Embora ele era conhecido por ser um graqnde conquistador, que era um ponto controlado num dos maiores impérios, que alguma vez se,  viu, ele é muito lembrado pela sua tolerância sem precedentes e de uma atitude magnânima para com aqueles que ele derrotou. Após a sua vitória sobre os medos, ele fundou um governo para o seu novo reino, incorporando ambos os nobres persas como mediana e funcionários cívis. Com a conquista da àsia Menor concluída, ele levou  os seus exércitos para as fronteiras orientais.

     Hyrcania e Pártia já faziam  parte do Median Unido. Mais a leste, ele conquistou Drangiana, Arachosia, Margiana e Bactria. Depois de atravessar o Oxus, ele alcançou o Jaxartes, onde  construiu cidades fortificadas com o objectivo de defender o mais distante da fronteira do seu reino contra tribos nomades da Ásia Central. As vitórias para o leste o levou novamente para o oeste e soou a hora para o ataque na Babilónia, ele o fez no meio de aplausos da comunidade judaica, que o acolheu como libertador ele permitiu que os judeus voltassem  para a terra prometida. Ele mostrou grande tolerância e respeito para com as crenças religiosas e tradições culturais de outras raças. Estas qualidades lhe valeu o respeito e homenagem de todo o povo sobre o qual ele governou.

     A vitória sobre a Babilónia expressa todas as facetas da política de conciliação que cyrus tinha seguido até então. Ele apresentpu-se não como um conquistador, mas como um libertador e o sucessor legítimo da coroa. Ele também declarou a primeira  Carta dos Direitos Humanos  conhecida para a humanidade. Ele tomou  o título de Rei da Babilónia e King of the Land. Cyrus não tinha nenhuma idadeia de forçar povos conquistados a um unico molde  e teve a sabedoria de deixar inalterada a instituição de cada reino por ele anexado à Coroa persa. Em 539 antes de Cristo ele permitiu que mais de 40 000 judeus saíssem da Babilónia e voltar à Palestina. Esta etapa foi em linha com a sua politica de trazer a paz para a humanidade.  

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

O CONTINENTE AUSTRALIANO

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     ENERGIA:
A política energética da Austrália está sujeita à regulação e influencia fiscal dos três níveis do governo do país, no entanto a política energética estadual e federal lidam com industrias primárias, como o carvão. A política energética federal continua apoiando a industria do carvão e do gás natural através de subsídios para o uso e exportação de combustíveis fósseis, uma vez que esta industria de exportação contribui significativamente para as receitas do governo.

     A Austrália é um dos países mais dependentes do carvão no mundo. O carvão e o gás natural, juntamente com os produtos á base de petróleo, são a principal fonte de energia utilizada pelos australianos, apesar do fato de a indústria do carvão produzir aproximadamente 38% do total de emissões de gases da Austrália. A politica federal esta a começar a mudar com a publicação de um relatório que prevê uma meta nacional de 20% de energia renovável para o consumo de energia  elétrica na Austrália até ao ano de 2020 e o início do comércio internacional de emissões em 2010.

     Devido à dependência da Austrália em relação ao carvão e ao gás para a geração de energia, em 2000 o país foi o maior emissor de gases que contribuem  para o efeito estufa entre todos os países desenvolvidos, independentemente ou não de terem emissões de desmatamento inclusas. A Austrália é, ainda, um dos países que oferecem maior risco de um aumento nas mudanças climáticas, de acordo com o relatório Stern.

     A comercialização de energia renovável no país é relativamente menor se comparada à de combustiveis fósseis. As industrias de energia renovável australianas são diversas, abrangendo várias fontes de energia e as escalas de operação, que actualmente contribuem  com cerca de 8% a 10% da oferta total de energia da Austrália. A principal área onde a energia renovável está crscendo é na geração de energia eléctrica, seguindo as metas do Governo para a geração de Energias Renováveis.

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

O CONTINENTE AUSTRALIANO

CONTINUAÇÃO: ...

     No Programa Internacional  de Avaliação de Alunos, a Austrália regularmente é classificada entre os cinco primeiros entre os 30 principais países desenvolvidos (países membros da Organixação  para a Cooperação e Desenvolvimento Económico - OCDE). Os subsídios educacionais do governo apoiaram a criação de 38 universidades pelo país. Na Austrália existe  um sistema público de formação proficional, conhecido como Institutos TAFE, e muitos empregadores realizam estágios  para a formação de novos funcionários.

     Cerca de 58% dos australianos  com idades entre 25 e 64 anos têm qualificação profissional ou superior, sendo a taxa de graduação superior a 49%  da população, a mais alta entre os países da OCDE. A proporção de estudantes internacionais para os locais no ensino superior  na Austrália também é a mais alta nos países da OCDE.

SAÚDE: ...

     A expectativa de vida na Austrália é relativamente elevada, sendo de 78,7 anos para os homens e de 83,5 anos para as mulheres nascidas em 2006. O país tem uma das maiores taxas de câncer de pele no mundo, enquanto que o tabagismo é a maior causa evitável de morte e doença entre a população. A Austrália tem uma das percentagens mais elevadas de obesidade entre os cidadãos das nações desenvolvidas; mas é um dos paises mais bem sucedidos na gestão da propagação do HIV/AIDS.

     O governo australiano introdizio um sistema de saúde universal, conhecido como Medibank, em 1975. Reformulado por sucessivos governos, a sua versão atual, o Medicare, passou a existir em 1984. Agora é normalmente financiado por uma sobretaxa do imposto de renda, conhecida como "imposto Medicare", actualmente fixado em 1,5%. Tradicionalmente, a gestão da saúde pública tem sido dividida entre os governos  estadual e federal. Os estados gerenciam hospitais e serviços ambulatorios registrados. Sob o governo de Kevin Rudd, um plano de reforma de saúde de cuidados primários, essencialmente, tomar o controle dos hospitais e ambulatórios estaduais. O total de despesas com a saúde (incluindo as despesas do setor privado) representa 9,8% do PIB australiano. 

terça-feira, 27 de outubro de 2015

O CONTINENTE AUSTRALIANO

CONTINUAÇÃO: ...

     Em Janeiro de 2007, havia 10 033 480 pessoas empregadas, com  uma taxa de desemprego de 4,6% da população. Duranta a última década, a inflação tem sido de 2-3% e a taxa básica de juros em 5-6%. O setor de serviços da económia, incluindo o turismo, educação e serviços financeiros, respondeu por 71% do PIB em 2008. Embora a agricultura e recursos naturais representem apenas 3% e 5% do PIB, respectivamente, eles contribuem substancialmente para o desempenho da exportação. Os maiores mercados de exportação da Austrália são o Japão, a China, os Estados Unidos, a Coreia do Sul e a Nova Zelândia.

     O turismo é um importante setor da economia australiana. Em 2003/04, a indústria do turismo representou 3,9% do PIB da Austrália no valor de cerca de 32 bilhões de dólares australianos a economia nacional. A participação do turismo no PIB do País tem vindo a descrescer ligeiramente nos últimos anos, representando 1,1% do total das exportações de bens e serviços. Os 10 países que mais enviam turistas para viagens de curta duração para a Austrália São a Nova Zelândia, Reino Unido, Estados Unidos, China, Japão, Singapura, Malásia, Coreia do Sul, Hong Kong e Índia.

EDUCAÇÃO: ...

     A frequencia escolar é obrigatória em toda a Austrália. Todas as crianças recebem  11 anos de escolaridades obrigatória, entre os 6 e 16 anos (1 a 10), antes que elas possam realizar, mais dois anos de estudo (Anos 11 e 12), o que contribui para uma taxa de alfabetização de adultos  estimada  em 99%. O ano de preparação antes do primeiro ano de escolarização, embora não seja  obrigatório, é quase universalmente realizado pela população.

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

O CONTINENTE AUSTRALIANO

CONTINUAÇÃO: ...

     Em terceiro lugar no Indice de Liberdade Económica, a Austrália é a décima terceira maior  económia do mundo e tem o décimo terceiro maior PIB per capita, maior que o Reino Unido, Almanha, França, Canadá e Japão, e a par com os Estados Unidos. O país foi classificado em segundo lugar no ìndice de Desenvolvimento Humano (IDH) de 2013 das Nações Unidos, em primeiro lugar no Indice de Prosperidade de 2008 da Legatum e em sexto lugar no Indice de Qualidade de Vida da The Economist de 2005. Todas as grandes cidades da Austrália estão em boa classificação de habitabilidade nas pesquisas comparativas mundiais; Melbourne atingiu o segundo lugarna lista "Cidades Mais Habitáveis do Mundo" de 2008 daq revista The Economist, seguida de Perth, Adelaide e Sydney, em quarto, sétimo e nono lugar, respectivamente.

     A enfase na exportação de  commdities, em vez  de bens manufaturados, apoiou um aumento significativo nos termos de troca da Austrália desde o início do século XX, devido ao aumento dos preços  das commodities. A Austrália tem uma balança de pagamentos  que é mais de 7% negativa e teve déficites persistentemente elevados em conta corrente por mais de 50 anos. A Austrália tem crescidos a uma taxa média anual  de 3,6% ao ano por mais de 15 anos, em comparação com a média anual da OCDE que é 2,5%. A Austrália foi um dos poucos países da OCDE que conseguiu evitar uma recessão económica técnica durante a crise económica de 2008-2009.

     O governo de John Howard seguiu com uma desregulamentação parcial do mercado de trabalho e um processo de privatização das empresas estatais, sobretudo no setor das telecomunicações. O sistema de imposto indireto foi substancialmente alterado em Julho de 2000 com a introdução de um imposto sobre bens e serviços de 10%. No sistema fiscal australiano, o imposto de renda pessoal e de empresas é a principal fonte de receita do governo.

domingo, 18 de outubro de 2015

O CONTINENTE AUSTRALIANO

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     O sistema eleitoral da Austrália utiliza o voto preferencial em todas as eleições da câmara baixa com exceção da Tansmânea e o TCA que juntamente com o Senado e a maioria das casas de estado superior combina-o com a representação proporcional  num sistema conhecido como o voto único transferivel. O voto é obrigatório para todos os cidadãos com 18 anos ou mais registrados em cada jurisdição, assim como é o registro (com exceção da Austrália Meridional).

     Há dois grandes grupos políticos que constumam formar governo federal e dos estados: o Partido Trabalhista  e a Coalizão, que é um agrupamento formal do Partido Liberal da Austrália e seu sócio minoritário, o Partido Nacional da Austrália. Membros independentes e vários pequenos partidos, incluindo os Verdes e os Democratas Australianos, alcançaram representação no parlamento australianos, principalmente em casas superiores.

     Apesar do Primeiro Ministro ser nomado pelo Governador Geral, na prática, o partido com apoio da maioria  na Câmara  dos representantes forma o governoe o seu lider torna-se Primeiro Ministro. A última eleição federal foi realizada em 2007 e levou o Partido Trabalhista ao cargo com Kevin Rudd como Primeiro Ministro. Após uma disputa interna, com Julia Gillard a tornar-se a primeira mulher  a Primeiro Ministro em Junho de 2010. Rudd voltou a ocupar o cargo de premié em 2013.

ECONOMIA:

     A Austrália tem uma economia de livre mercado com elevado PIB per capita e baixa taxa de pobreza. O dólar australiano é a moeda oficial da nação e também da Ilha Christmas, Ilhas Cocos  (Keeling) e Ilha Norfolk, bem como dos independentes Estados-Ilhas do Pacífico Kiribati, Nauru e Tuvalu. Após a fusão de 2006 da Australian  Stock Exchange e da Sydney Futures Exchange, a Australian  Securities Exchange é agora a nona maior bolsa de valores do mundo.

      

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

O CONTINENTE AUSTRALIANO


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GOVERNO E POLÍTICA?

     A Austrália é uma monarquia  constitucional com uma divisão de poder federal. O país tem um sistema de governo parlamentarista com a rainha Elisabeh II (ou Isabel II), como Rainha da da Austrália, um papel que é diferente da sua posição como rainha nos outros reinos da Commonwealth. Como a rainha reside no Reino Unido, os poderes executivos investidos nela pela Constituição são normalmente exercidos pelos seus representantes na Austrália (o Governador Geral, em nível federal e os governadores, em nível estadual, por convenção sobre os conselhos dos ministros da Rainha.

     O governo federal está dividido em três ramos:

O legislativo:
       O Parlamento bicameral, composto pela Rainha (representada pelo Governador-Geral), o Senado e a Câmara dp Representantes;

O executivo:
      O Conselho Executivo Federal, na prática, o governador-geral como acoselhado pelo Primeiro-Ministro e os Ministros de Estado;

O judiciário: 
     A Suprema Corte da Austrália e dos outros tribunais federais, cujos juízes são nomeados pelo Governador-Geral em pareceres do Conselho.

     No Senado,  e na Câmara alta, existem 76 senadores:  doze por estado e dois por cada território do continente ( o Território da Capital da Austrália e Território do Norte. A Câmara dos Representantes (Câmara baixa) tem 150 membros eleitos de um único membro das divisões eleitorais, vulgarmente conhecido como "eleitorado", atribuído aos estados em função da população, com cada estado original garantido a cada três anos, simultâneamente, os senadores têm sobreposição de mandatos de seis anos exceto para aqueles representantes dos territórios, que só tem mandato de três anos, portanto, apenas 40 dos 76 lugares do Senado são colocados a cada aleição a menos que o ciclo seja interrompido por uma dissolução dupla.


segunda-feira, 12 de outubro de 2015

O CONTINENTE AUSTRALIANO

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     RELIGIÃO?

A Austrália não tem uma religião oomparecimentonso de 2006, 64% dos australianos declararam-se como cristão, sendo 26% católicos e 19% anglicanos. Outros 19% da população declararam-se como sem "religião" (o que inclui o humanismo, o ateísmo, o oagnosticismo e o racionalismo), sendo o grupo que mais cresceu entre 2001 e 2006, e, outros 12% não responderam (a questão é opcional) ou não deram uma resposta adquada à questão. A segunda maior religião na Austrália é o budismo (2,1%) seguida pelo islamismo (1,7%), o hinduísmo (0,8%) e o judaismo (0,5%). Em geral, menos de 6% dos australianos identicam-se com as religiões não cristãs. O comparecimento semanal em cultos da igreja em 2004 foi de cerca de1,5 milhões: cerca de 7,5% da população. A religião não desempanha um papel central na vida de grande parte da população.

     IDIOMA:

Embora a Austrália não tenha uma língua oficial, o inglês é tão arraigado que se tornou a língua nacional de facto. O inglês australiano é uma maior variedade da língua, com um sotaque léxico distinto. A gramática e a ortografia são semelhantes às do inglês britânico com algumas excepções notáveis.  Segundo o censo de 2006, o inglês é a única língua falada em casa por cerca de 79% da população. As outras línguas mais comumente faladas em casa são o italiano (1,6%), o grego (1,3%) e o cantonês (1,2%); uma proporção considerável de imigrantes de primeira e da segunda geração são bilingues.

     Estima-se que existiam entre duzentas e trezentas línguas indigenas australianas na época  do primeiro contacto com os europeus , das quais apenas 70 sobreviveram até aos dias actuais . Muitas destas são exclusivamente faladas por pessoas mais velhas, apenas 18 línguas indigenas ainda são faladas por todos os grupos etários. Na época do censo 2006, 52 mil indigenas australianos, o que representa 12% da população indígena, relataram  que falavam alguma língua indígena em casa. A Austrália tem uma língua de sinais conhecida como Austan, que é a língua principal de aproximadamente 5 500 pessoas surdas.


sábado, 10 de outubro de 2015

O CONTINENTE AUSTRALIANO


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     A população da Austrália quadruplicou desde o fim da Prieira Guerra Mundial, estimulada por um progroma  ambicioso de imigração. Após a Segunda Guerra Mundial e até 2000,  quase 5,9 milhões do total da população estabelecida no país eram novos imigrantes, o que significa que quase dois  em cada sete australianos, mas  a quota de imigração inclui categorias de membros da familia e dos refugiados. O governo federal estima que o corte de imigração de 280 mil para a sua meta de 180 mil  irá resultar  numa população de 36 milhões em 2050.

     Em 2001, 23,1% dos australianos haviam nascido no estrangeiro: os cinco maiores grupos de imigrantes eram os do Reino Unido, Nova Zelândia, Itália, Vietname e Republica Popular da China. Após a abolição da politica da Austrália Branca em 1973, inúmeras iniciativas governamentais foram criadas para incentivar e promover a harmonia racial com base numa política de multiculturalismo. A meta de migração para julho de 2006 foi de 144 000 pessoas. A quota de imigração total para setembro de 2008 foi de cerca de 300 mil, o seu nivel mais elevado desde que o Departamento de imigração foi criado após a Segunda Guerra Mundial.

     As populações indigenas dos aborigines e dos habitantes das Ilhas do Estreito de Torres foi estimada em 410 003 pessoas (2,2% da população total do país) em 2001, um aumento significativo de 115 953 habitantes no censo de 1976.  Um grande número de povos  indigenas não é registrada no formulário. Após o ajuste para esses fatores, o Australian Bureau of Statistics estimou que o número verdadeiro de 2001 seja de 460 140 (2,4% da população total).

     Os indígenas australianos  possuem  taxas superiores à média de prisão e de desemprego, além de baixos  níveis de escolaridade e expectativa de vida para homens e mulheres, que são de 11 a 17 anos inferiores os indices dos australianos não indígenas. Algumas comunidades indígenas remotas foram descritas como estando em condição similar à de um Estado falhado.

     Em comum com muitos outros países desenvolvidos, a Austrália está passando por uma mudança demográfica para uma população mais velha, com mais aposentados e menos pessoas em idade ativa. Em 2004, a idade média da população civil era de 38,8 anos. Um grande número de australianos (759 849 para o período 2002-03) vive fora do seu país de origem.   

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

O CONTINENTE AUSTRALIANO


CONTINUAÇÃO: ...

     A mudança climática tornou-se uma preocupação crescente na Austrália nos últimos anos, com muitos australianos considerando a proteção ao ambiente como a questão mais importante que o país enfrenta. Os primeiros ministérios de Kevin Rudd iniciaram várias actividades de redução de emissões; O primeiro ato oficial de Rudd, no seu primeiro dia no cargo, foi assinar o instrumento de ratificação do Protocolo de Quioto. No entanto, as emissões de dióxido de carbono per capita da Austrália estão entre as mais altas do mundo, inferiores apenas às de umas poucas outras nações industrializadas.

     As chuvas na Austrália aumentaram ligeiramente ao longo do século passado a nível nacional, enquanto as temperaturas médias anuais aumentaram significativamente nas últimas décadas. As restrições do uso de água estão atualmente em vigor em muitas regiões e cidades da Austrália, em resposta à escassez crónica devido ao aumento da população urbana e secas localizadas.

DEMOGRAFIA:

     A maioria dos cerca  de 22 milhões de australianos é descendente de colonos de ápoca colonial, emigrantes vindos da Europa, com quase 90% da população tendo ascendência europeia. Por gerações, a grande maioria dos imigrantes vinha das ilhas Britânicas e os povos da Austrália ainda são principalmente de origem étnica britânica ou irlandesa. No censo australiano de 2006, a ascendência mais indicada foi australiana (37,13%), seguida pela inglesa com (31,65%), irlandesa (9,08%), escocesa (7,56%), italiana (4,29%), alemã (4,09%), chinesa (3,37%) e grega com (1,84%).

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

O CONTINENTE AUSTRALIANO


CONTINUAÇÃO: ...

   As flores australianas são maioritáriamente constituídas por espécies perenes, particularmente árvores de eucalipto nas regiões mais áridas e acácias nas regiões mais secas e desérticas. Entre os membros mais conhecidos da fauna australiana estão os monotrema   dos (ornitrrinco e equidna-de-focinho curto), váris marsupiais (como o canguru, coala e os vombates) e aves (como o emu e a  Kookaburra).

     A Austrália é o lar de muitos animais perigosos, como algumas das cobras mais venenósas do mundo. O dingo foi introduzido por povos austronésios que tiveram contacto com os indigenas australianos por volta de 3000 antes de Cristo. Muitas plantas e espécies animais que se extinguiram logo após o primeiro povoamento humano, incluindo a megafauna australiana, outros desapareceram com a colonização europeia, entre eles o tilacino.

     Muitas das ecorrigiões australianas (e as espécies encontradas nessas regiões) estão ameaçadas pelas atividades humanas e por espécies vegetais  e animais invasoras. O Environment Protection and Biodiversity Conservation Act 1999 é o marco legal para a proteção das espécies ameaçadas.

     Várias áreas protegidas foram criadas no ambito da "Estratégia Nacional para a Conservação da Diversidade Biológica da Austrália" para proteger e preservar ecossistemas únicos: 65 zonas úmidas são listadas sob a Convenção de Ramsar e 15 Patrimónios Mundiais naturais da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) foram estabelecidos. A Austrália foi classificada em 51º lugar entre 163 países do mundo no Indice de Desempenho Ambiental de 2010.


quarta-feira, 7 de outubro de 2015

O CONTINENTE AUSTRALIANO


CONTINUAÇÃO: ...

     As paisagens do norte do país, o Topo End e o Golfo Country, atrás do Golfo de Carpentária, com o seu clima tropical, são compostas por bosques, prados e o deserto. No noroeste do continente existem rochedos de granito e gargantas The Kimberley e abaixo a região de Pibara, enquanto que o sul e o interior destes lugares se encontram mais áreas de pastagem.

     O coração do país é constituído de desertos xéricos, enquanto as caracteristicas poeminentes do centro e do sul incluem os desertos interiores de Simpson, Tirari-Sturt, Gibson, Great, Sandy-Tanami e o Grande Deserto de Vitória com a famosa Planície de Nullarbor  na costa sul.

     O clima da Austrália é significativamente influenciado pelas correntes oceânicas, incluindo o Dipolo do Oceâno Indico e o El Niño, que está correlacionado com a seca periódica e o sistema de baixa pressão tropical sazonal que produz ciclones no norte da Austrália. Estes fatores induzem consideravelmente a variação de precipitação de ano para ano.

     Grande parte do norte do país tem uma chuva de verão tropical predominadamente (monção) climática. Pouco menos de três quartos da Austrália encontra-se dentro de um deserto ou em zonas semi-áridas. O sudoeste da Austrália Ocidental tem um clima mediterrâneo. Grande parte do sudeste (incluindo Tasmânia) é temperado.

O MEIO AMBIENTE

     Embora a maior parte da Austrália seja semiárida ou desertica, o país possui uma variada gama de habitantes (de charnecas alpinas até florestas tropicais), sendo reconhecido como um país megadiverso. Devido à idade avançada do continente, os padrões de tempo são extremamente variáveis e o isolamento geográfico de longo prazo tornou a maior parte da biota da Austrália única e deversificada. Cerca de 85% das plantas com flores, 84% dos mamiferos,  mais de 45% das  aves e 89% dos peixes costeiros da zona temperada são endémicos do país. A Austrália tem o maior número de espécies de répteis do mundo (755 espécies).

terça-feira, 6 de outubro de 2015

O CONTINENTE AUSTRALIANO


CONTINUAÇÃO: ...

     A Grande Barreira de Corais, o maior recife de coral do mundo, encontra-se a uma curta distância da costa nordeste e estende-se por mais de 2 000 quilómetros. O Monte Augustus, reveindicado como o maior monólito do mundo, situa-se na Austrália Ocidental. Com 2 228 metros, o Monte Kosciuszko, na Grande Cordilheira Divisória, é a montanha mais alta do continente australiano, apesar de o Pico Mawson, localizado no remoto território australiano de Ilha Heard, ser mais alto, com 2 745 metros de altura.

     A Austrália é o continente mais plano, com os solos mais antigos e menos férteis; o deserto ou terra semiárida conhecida como Outback compõe a maior parte de terra. É o continente habitado mais seco, tendo apenas as partes sudeste e sudoeste um clima temperado. A densidade populacional, de 2,8 habitantes por quilómetro quadrado, esta entre as mais baixas do mundo, embora uma grande parte da população esteja concentrada no litoral temperado do sudeste.

     O leste da Austrália é marcado pela Grande Cordilheira Divisória que corre paralela à costa de Queensland, Nova Gales do Sul e grande parte de Victória, embora o nome não seja correto, visto que partes da cordilheira sejam constituídas por morros baixos e as terras mais altas geralmente não ultrapassem os 1 600 metros de altura. O planalto costeiro e o cinturão de pastagens Brigalow situam-se entre a costa e as montanhas, enquanto no interior da cordilheira divisória são grandes áreas de pastagens. Estes incluem planicíes do oeste de Nova Gales do Sul e do Planalto Einasleigh, Barkly e as terras Mulga do interior de Queensland. O ponto norte  da costa leste é a tropical Península do Cabo York.

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

O CONTINENTE AUSTRALIANO

CONRINUAÇÃO: ...

     O Estatuto de Westminster  (1931) terminou formalmente com a maiotia das ligações constitucionais entre a Austrália e o Reino Unido. A Austrália adotou o estatuto em 1942, mas com efeitos retroativos a 1939 para confirmar a validade da legislação aprovada pelo Parlamento australiano durante a Segunda Grande Guerra Mundial. O choque da derrota da Inglaterra na Ásia em 1942 e a ameaça da invasão Japonesa fez comque a Austrália olhasse para os Estados Unidos, nos termos do tratado de ANZUS..

     Após a Segunda Grande Guerra Mundial, a Austrália encorajou a imigração da Europa. Desde os anos 1970 e após a abolição da politica Austrália Branca, a imigração da Àsia e de outros lugares também foi promovida. Como resultado, a demigrafia, cultura e autoimagem da Austrália foram transformadas. Os laços constitucionais finais  entre a Austrália e o Raino Unido foram cortados com a aprovação da Austrália Act 1986, acabando com qualquer papel britânico no governo  dos estados australianos e, fechando a possibilidade judicial para o Privy Council, em Londres.

     No referendo de 1999, 55% dos eleitores australianos e uma maioria em cada estado australiano regeitou a proposta do país se tornar uma república com um presidente nomeado pelo voto de dois terços de ambas as casas do Parlamento Australiano. Desde a eleição do Governo Whitiam em 1972, tem existido um foco crescente na política  externa dos laços com outras nações do Pacífico, mantendo laços estreitos com os aliados tradicionais da Austrália e com parceiros comerciais.

GEOGRAFIA  

     O território da Austrália tem 7 692 024 quilómetros quadrados e está sobre a placa indo-australiana. Rodeado pelos Oceanos Pacífico e Índico, o continente é separado da Ásia pelos  mares da Arafura e Timor. Apesar de ser considerado o "menor continente do mundo" a Austrália é sexto maior País em área total, ficando atrás somente de Rússia, Canadá, China, Estados Unidos e Brasil, e devido ao seu tamanho  e isolamento, é muitas vezes apelidada de "ilha continente". É por vezes também considerada a mais  extensa Zona Económica Exclusiva de 8 148 250 Km2, Esta zona económica exclusiva não o Território Antártico Australiano.

sábado, 3 de outubro de 2015

O CONTINENTE AUSTRALIANO


CONTINUAÇÃO: ...

     A corrida ao ouro começou na Austrália no início  da década de 1850, e na rebelião de Eureka Stockade contra as taxas de licença de mineração em 1854, foi uma expressão inicial de desobediência civil. Entre 1855 e 1890, as seis colónias indevidualmente adquiriram um governo responsável. gerindo a maioria dos seus próprios assuntos, enquanto a parte restante do Império Britânico. O Instituto Colonial em Londres manteve o controle de alguns assuntos, nomeadamente dos negócios estrangeiros, defesa e de transporte marítimo internacional.

     Em 1 de Janeiro de 1901, a federação das colónias foi realizada após uma decada de planejamento, consulta e votação. A Comunidade da Austrália foi criada e tornou-se um domínio do Império Britânico em 1907. O Território da Capitál da Austrália foi formado em 1911 como a localização para a futura capital federal  de Caberra. Melbourne foi a sede temporária do governo entre 1901 e 1927, enquanto Camberra era construída.

     O Território do Norte foi transferido do constrole do governo da Austrália para o parlamento federal, em 1911, Em 1914, a Austrália foi aliada do Reino Unido durante a Primeira Guerra Mundial, com o apoio do Partido Liberal e do Partido Trabalhista. Os Australianos participaram  em muitas das grandes batalhas travadas na Frente Ocidental. Dos cerca de 416 mil soldados que serviram, cerca de 60 mil foram mortos e outros 152 mil ficaram feridos.

     Muitos australianos consideram a derrota da Anzac (Forças Armadas da Austrália e da Nova Zelândia) em Galipoli, actual Turquia, como o nascimento da nação,  a sua primeira grande acção militar. A Campanha do Trilho de Kokoda é considerada por muitos como um evento defenidor análogo da nação na Segunda Guerra Mundial.  

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

O CONTINENTE AUSTRALIANO

CONTINUAÇÃO: ...

     Colónias separadas foram esculpidas a partir de partes de Nova Gales do Sul: Austrália Meridional em 1836, Victoria em 1851, e Queenslandem 1859. O Território do Norte foi fundado em 1911, quando ele foi retirado da Austrália Meridional foi fundada como uma "província livre", que nunca foi uma colónia penal. Victória e Austrália Ocidental também foram fundadas como "livres", mas depois aceitaram transportar presos. Uma campanha de colonos da Nova Gales do Sul levou ao fim o transporte de condenados para a colónia; o último navio com condenados chegou em 1848.

     A população nativa, estimada em 350 mil na época da colonização europeia, diminuiu  drasticamente 150 anos após a colonização, principalmente devido a doenças infecçiosas. As "gerações roubadas" (remoção de crianças aborigenes e suas familias), que historiadores como Henry Reynolds alegam que poderia ser considerado um genocídio, pode ter contribuido para o declínio da população indígena.

     Tais interpretações da história aborigenes são disputadas por comentaristas conservadores como o ex-primeiro ministro John Howard com exageradas ou fabricadas por motivos políticos ou ideológicos. Este debate é conhecido na Austrália como as guerras da História. O governo federal ganhou o popder de fazer leis com relação aos aborígenes na sequencia de referendo de 1967. A propriedade das terras tradicionais (chamadas native title) não eram reconhecidas até 1992, quando a Suprema Corte da Austrália, durante o Caso Mabo contra Queennsland derrubou a noçao da Austrália como terra nullius (terra que não pertence a ninguém) antes da ocupação europeia.

terça-feira, 29 de setembro de 2015

O CONTINENTE AUSTRALIANO

CONTINUAÇÃO: ...

     Esta é a única ocorrência da palavra Austrália no texto; mas no Apêndice III do General remarks, geographical and systematical, on the botany of Terra Australis, de  Robert Brown, o autor faz uso da forma adjetiva australiano,, o primeiro uso dessa forma. Apesar da concepção popular, o livro não foi determinante na adoção do nome: o nome veio gradualmente a ser aceite nos dez anos seguintes.  Lachlan Macquarie, um governador da Nova Gales do Sul, em seguida usou o termo nos seus despachos para a Inglaterra, e em 12 de Dezembro de 1817 recomendou ao Instituto Colonial que fosse formalmente adotado. Em 1824, o Almirantado concordou que o continente deveria ser conhecido oficialmente como Austrália.

HISTÓRIA:

HISTÓRIA E DESCOBERTA DA AUSTRÁLIA

     A habitação humana da Austrália teve o seu início estimado entre 48 000 e 42 000 anos atrás, possivelmente com a migração de pessoas por pontes de terra e por cruzamentos  pelo mar de curta distância, no que é actualmente o sudeste da Ásia. Estes primeiros habitantes podem ter sido antepassados dos modernos indígenas australianos.

     Na época da colonização europeia no final do século XVIII, a maioria dos indígenas australianos eram caçadores-coletores, com uma complexa cultura oral e valores espirítuais com base na reverência à terra e uma crença no tempo do sonho. Os habitantes das ilhas do Estreito de Torres etnicamente melanésios, foram originalmente horticultores e caçadores-coletores.

     Embora exista a teoria da descoberta da Austrália pelos portugueses, há quem tenha como o primeiro avistamento europeu registrado do continente australiano e o primeiro desembarque europeu na sua costa foram atribuidos ao navegador holandês Willem Janszoon,, que avistou a costa da Península do Cabo York em uma data desconhecida no começo de 1606: ele fez o desembarque em 26 de Fevereiro no rio Pennefather na costa ocidental do Cabo York, perto da cidade moderna de Weipa.

     O holandês traçou todo o litoral oeste e norte da "Nova Holanda", durante o século XVII, mas não fez nenhuma tentativa de colonização. Em 1770, James Cook navegou ao longo de mapeou na costa leste da Austrália, que chamou de Nova Gales do Sul e reivindicou para o Reino Unido. As descobertas de Cook prepararam o caminho para a criação de uma nova colónia penal. A colónia da Coroa Britânica de Nova Gales do Sul foi formada em 26 de Janeiro de 1788, quando o Capitão Arthur Phillip levou a Primeira Frota  à Port Jackson. Esta data tornou-se o Dia da Austrália, o principal feriado nacional do País. A Terra de Van Diemen, hoje conhecida como Tasmânia, foicolonizada em 1803 e tornou-se uma colónia separada tornou-se uma colónia separada em 1825. O Reino Unido reclamou a parte ocidental da Austrália em 1828.

     

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

CONTINENTE AUSTRALIANO


CONTINUAÇÃO: ...

     ETIMOLOGIA:
Promunciado em inglês australiano como (a'stuaerlje,-lia), o nome Austrália vem da palavra em latimaustralis, que significa "austral", ou seja "do sul"; e a sua origem data de lendas do século II sobre a "terra desconhecida do sul" (terra australis incogniita). O país tem sido chamado coloquialmente como Oz desde o início do século XX. Aussie é o termo comum e coloquial para "australiano".

     Lendas de uma terra desconhecida do sul (terra australis incognita) remontam  à época romana e eram  comuns na geografia medieval, mas não eram baseadas em qualquer conhecimento documentado do continente. O primeiro uso da palavra na Australiaen inglês foi em 1625 em  "A note of Austrália del  Espírito Santo, escrito por Master Hakluyt" e publicado por Samuel Purchas em Hakluytus Posthumus.

     A forma holandesa Australische foi usada pelos holandeses funcionários da Companhia das Indias Orientais, em Batavia (atual Jacarta, na  Indonésia) para se referir à terra recém-descoberta no sul em 1638. O termo Austrália foi utilizado em 1693, numa tradução de Les Aventures de Jacques Sadeur dans la Découverte et le Voyage de la Terre Australe, um romance francês de 1676 de Gabriel de Foigny, sob o pseudónimo de Jacques-Sadeur. Alexander Dalrymple utilizou o termo em An Historical Collection of Voyages and Discoveries in the South Pacific Ocean (1771), referindo-se a toda a região Sul do Pacifíco.  Em 1793, George Shaw e Sir James Smith publicaram  Zoology and Botany of New Holland, na qual  escreveram sobre "a ilha grande, ou melhor, os continentes da Austrália, Australásia ou Nova Holanda". A palavra também apareceu num gráfico de 1799 de James Wilson.

     O nome Austrália foi popularizado por Matthew Flinders, que usou o nome que seria formalmente aprovado em 1804. Ao elaborar o seu manuscrito e as cartas para o seu A Voyage to Terra Australis de 1814, ele foi convencido pelo seu patrono, Sir Joseph Banks, a usar o termo Terra Australis porque este era o nome mais familiar ao público. Flinders fez isso, mas permitiu-se a uma nota rodapé:

     "Se eu tivesse permitido qualquer tipo de inovação do termo original, teria sido para convertê-lo para Austrália; como sendo mais agradável ao ouvido e uma assimilação com os nomes das outras porções grandes da terra." 

domingo, 27 de setembro de 2015

O CONTINENTE AUSTRALIANO

A  AUSTRÁLIA 

(Faz parte da comanulfe: ... em iglês: Commonwealth of Australia)

     A Austrália é um país do hemisfério sul, localizado na Ociania, que compreende a menor área continental do mundo "continente australiano", a ilha da Tasmânia e várias ilhas adjacentes nos ocianos Índico e Pacifíco. O continente-ilha, como a Austrália por vezes é chamada, é banhado pelo oceano Índico, a sul e a oeste, pelo mar de Timor, mar de Arafura e Estreito de Torres, a norte, e pelo mar de Coral e mar da Tasmânia, a leste. Através destes mares, tem fronteira marítima com a Indonésia, Timos-Leste e Papua-Nova Guiné, a norte e com o território Francês da Nova Caledónia, a leste, e a Nova Zelândia a sudeste.

     Durante cerca de quarenta mil anos antes da colonização europeia iniciada no final do século XVIII, o continente australiano e a Tasmânia eram habitadas por cerca de 250 nações individuais de aborígenes. Após visitas esporádicas de pescadores do norte e pela descoberta europeia  por parte de exploraqdores holandeses em 1606, a metade oriental da Austrália foi reivindicada pelos britânicos em 1770 e inicialmente colonizada por meio do transporte de presos para a colónia de Nova Gales do Sul, fundada em 26 de Janeiro de 1788. A população aumentou de forma constante nos anos seguintes, o continente foi explorado e, durante o século XIX, outros cinco grandes territórios  autogovernados foram estabelecidos.

     Em 1 de  Janeiro de 1901, as seis colonias tornaram-se um federação e a Comunidade da Austrália foi formada. Desde  a Federação, a Austrália tem mantido um sistema político democrático Liberal estável e continua a ser um reino da Commonwealth. A população do pais é de 23,4 milhões de habitantes, com cerca de 60% concentrados em torno das capitais continentais estaduais de Sydney, Melbourne, Brisbane, Perth, Adelaide e Darwin. A sua capital  é Camberra, localizada no Território da Capital Australiana.

     Tecnologicamente avançada e industrializada, a Austrália é um próspero pais multicultural e tem excelentes resultados em muitas comparações internacionais de desempenhos nacionais, tais como saúde, esparança de vida, qualidade de vida, desenvolvimento humano, educação, liberdade económica, bem como a protecção de liberdades civis e direitos politicos. As cidades australianas também rotineiramente situam-se entre as mais altas do mundo em termos de habitabilidade, oferta cultural e qualidade de vida. A Austrália é o país com o segundo maior indice de desenvolvimento humano do mundo (IDH). É membro da Organização das Nações Unidas (ONU), G20, Comunidade das Nações, ANZUS, da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), bem como da Organização Mundial do Comércio (OMC).

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

A EVOLUÇÃO DAS CIVILIZAÇÕES

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     O maior império em extensão territorial que já existiu.

Como actualmente flechas e cavalos não dão mais símbolos de poder bélico, os mongóis continuam as suas vidas nómades com a economia baseada na criação de animais já que a maioria das terras não é própria para a agricultura. É o país com menor densidade populacional do mundo (2 habitantes por Km2), mas a pequena população não impede que um terço deles viva em extrema pobreza. Então pergunto: se tiveram o domínio de quase todo o mundo porque não souberam tirar proveito disso?

     Estes são apenas alguns  exemplos  de civilizações que evoluíram ou não evoluiram e com certeza vocês próprios podem citar ainda muitos exemplos. Então conte para gente qual a civilização que  se pode destacar.

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

A EVOLUÇÃO DAS CIVILIZAÇÕES

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     BICICLETAS POR TODOS OS LADOS EM COPENHAGA

Pagam-se altos impostos, mas o retorno é garantido com uma das melhores assistências sociais do mundo. A criminalidade é muito baixa já que praticamente não existe diferença social. Então pergunto: onde foram parar os bárbaros que roubavam e saqueavam?  Para saber mais sobre sociedade dinamarquesa leia: No Reino da Dinamarca, de onde vem tanta felicidade?

     Outra sociedade que mudou drasticamente em poucos anos foi a australiana. A colonização do país tinha como principal objetivo esvaziar as superlutadas penitenciárias inglesas. Assim é de se imaginar que entre  os imigrantes forçados não existiam lordes ingleses, professores e nem pessoas de gabarinto para construir um novo país. No total foram enviados cerca de 168 mil prisioneiros da Inglaterra para a terra dos cangurus.

     Juntando este contingente que chegava aos nómades aborígenes que eram basicamente caçadores e coletores de vegetais não se podia prever a existência de uma sociedade altamente desenvolvida. Mas ao contrário de todas as previsões a Austrália está no topo de todas as listas de IDH, qualidade de vida e desenvolvimento humano que existem. Então pergunto: porquê o Brasil não teve o mesmo destino?

     Por fim existem aquelas civilizações que o tempo passa e elas permanecem quase que imutáveis. Conhecido como o maior império em área já existente no mundo com cerca de 33 milhões de quilómetros quadrados, excepto por sua extensão territorial bem menor actualmente (cerca de 1,5 milhões de metros quadrados) os mongóis vivem praticamente como viviam no século XIII, data do apogeu do Império Mongol.

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

A EVOLUÇÃO DAS CIVILIZAÇÕES

CONTINUAÇÃO. ...

     O Irão apesar de possuir uma população muito acolhedora e hospitaleira tem um governo que não preza muito pela tolerância. O Irão vive uma teocracia, onde ações políticas, jurídicas e policiais são submetidas às normas da religião. O resultado prático disso é a perseguição política a dissidentes, cassação do direito das minorias, marginalização das mulheres na sociedade e muito atrito diplomático com outras nações. Então pergunto onde foi parar a tolerância do império persa?

     Se nos depararmos com muitas decepções, as agradáveis surpresas vieram na mesma proporção. São as civilizações descritas como rudimentares e primitivas nos livros de História e que hoje são exemplos de desenvolvimento não só tecnológicos, mas principalmente humano. Nosso melhor exemplo são os povos escandinavos. Caminhando pelas ruas de Copenhague jamais poderiamos imaginar que os tetra-avós daquelas crianças calmas e felizes aterrorizaram a Europa séculos atrás com os seus chapeus de chifres nas cabeças e machados em punho.

     Os vikings saquearam e pilharam os países mais ao sul da Europa e causaram horror por onde passavam, mas também foram responsáveis por grandes inovações na tecnologia marítima. Antes temidos, hoje são admirados pela sociedade que construíram. Na Dinamarca a licença de maternidade é de dois anos podendo ser dividida entre pai e mãe da forma que melhor convier ao casal, não há congestionamentos nem poluição dos carros, porque todos utilizam a bicicleta como principal meio de transporte pelos de quilómetros de ciclovias existentes.

terça-feira, 22 de setembro de 2015

A EVOLUÇÃO DAS CIVILIZAÇÕES

CONTINUAÇÃO: ...

     Não muito longe dali está outra civilização que sumiu do mapa sem deixar vestígios e não se trata da Atlântida a cidade perdida. Cruzando o Mediterrâneo a noroeste do Egipto está a Grécia. A civilização grega é o berço da democracia. Sim a democracia que nós portugueses esperámos muitos e longos anos. Bastaria a esta sociedade  antiga ser reconhecida hoje tos os dias por todos nós, mas foram os helénicos  que també criaram a primeira universidade do mundo, a Academia de Platão.

     As Olimpíadas modernas foram inspiradas nas antigas competições gregas. Realizadas nas áreas de filosofia, literatura, escultura e teatro também são abundantes e por isso ninguém duvida que a actual cultura ocidental seja inspirada na Grécia antiga. Muitos podem pensar que esta comparação baseada na crise económica sem precedentes vivida actualmente no País. Mas quem já foià Grécia é unânime  em afirmar que a pior fase helénica é a falta de solidez e de cortezia do seu povo.

     Obviamente que existem exceções, mas na grade maioria das vezes os gregos são muito rudes, brutos e toscos entre eles mesmos e com os turistas que podem ser a fonte ou a tábua de salvação da sua delapidade económia. Então pergunto; onde foi parar a gentileza e civilidade da sociedade grega dos livros de História?

     O Império Persa. Mas quem eram os persas? A Pérsia fica onde atualmente está o Irão. Este império se estendeu desde a região da actual Índia até  a fronteira com a Grécia, dominando parte do Egipto e toda a àsia menor. Entre as suas realizações estão: a construção de milhares de quilómetros de estradas que lidavam as principais cidades do império, a patronização do sistema de presos e medidas, o uso de uma moeda única para facilitar o comércio, a criação de um sistema de serviços postais que são precursores dos correios e um dos alicerces de sua conquistas era a tolerância. Os povos conquistados podiam manter os seus costumes, hábitos e cranças bastando pagar tributos ao imperador. Os escravos eram minoria e a maioria da população era de homens livres.

domingo, 20 de setembro de 2015

A EVOLUÇÃO DAS CIVILIZAÇÕES


     O Egipto é o melhor exemplo desta involuçao das civilizações. A civilização egípcia cujo período áureo se deu entre 1550 e 1070 antes de Cristo foi responsável por importantes realizações que são úteis a humanidade até aos dias de hoje como: desenvolvimento de novas técnicas de mineração, aprimoramento de novas técnicas de construção e topografia que permitiram a existência das prirâmides mais famosas do mundo, invenção dos primeiros navios conhecidos da Humanidade e desenvolvimento dos primeiros sistemas de irrigação que foram a base de florescimento de sua sociedade.

     Infelizmente quem viisita o Cairo nos dias de hoje não vê nem sombra de toda esta modernidade e desenvolvimento. Para chegar às conhecidas pirâmides por conta própria você terá antes que literalmente enfrentar dezenas de locais  querendo tem  de vender desde um passeio ou até servir uma diária no melhor e mais barato hotél da cidade. O Trânsito é caótico e fica ainda pior quando os taxistas reduzem a velocidade e encostam tentando desesperadamente arranjar outra corrida de alum torista, que pode significar até dez vezes o valor cobrado de um qualquer local.

    A sujidade na ruas também impressiona e nem mesmo as verdes e transparente águas do Mar Vermelho são poupadas. É triste mergulhar num dos mares mais deslumbrantes do planeta e se deparar com garrafas nadando lado a lado com a fauna marinha mais exuberante já vista na minha vida. Nem mesmo a estabelidade política de outra hora existe mais. Então eu  pergunto-me: onde foi parar aquela civilização egípcia dos livros.