O AMIGO
Desculpa dedicado amigo
Por evadir o teu espaço
Mas para dialogar contigo
Tenho de saber como o faço.
Não é para falar de ti
Nem tampouco do que fazes
É porque encontrei por aqui
Aquilo de que somos capazes.
Para melhorar este cantinho
Com obras do seu autor
O que se faz é com carinho
Sem nenhum defeito pôr.
Ou qualquer coizinha a apontar
Das coisas belas já vividas
E que sempre vale a pena contar
Porque todas elas são divertidas.
E algumas com muita graça
Pois somos africanos de nascença
Não podemos abdicar da nossa raça
Mesmo cada um com sua crença.
dcb
sexta-feira, 26 de setembro de 2014
CIVILIZAÇÕES E POVOS EXTINTOS QUE NOS ANTECEDERAM
Nas ciências esotéricas é sabido, mesmo com algumas divergências, que outras civilizações, ou raças que nos antecederam. Uma corrente fundamentada em várias obras indica que a nossa civilização descendeu de uma outra, ou de outras, muito mais avançadas tecnologicamente do que a actual civilização. Enquanto uns sustentam que o ciclo evolutivo a terra é composta de raças e raízes e de outras fontes que nos remetem à épocas muito mais remotas e inaceitáveis para a actual ciência. Vale a pena lembrar que não é raro haver conexões entre essas teorias.
Mas o mais interessante é a datação histórica, no caso geológico, pelo conceito histórico que é aplicado à ciência oficial, algumas remetem-nos para cerca de 500 milhões de anos, outras a cerca de 13 milhões, há ainda muitas outras, que em relação há configuração dos continentes não era como a actual.
Outro facto é a evolução de que tal civilização poderia possuir, ao ponto de terem naves espaciais e manterem comunicação constante com outros seres de outros planetas.
A história Secreta da Raça Humana, nos dá evidências e artefactos altamente especializados com datas que nos assustam. Caracteres são parecidos com a escrita encontrada num bloco de mármore, um um prego incrustado num bloco de granito com 360 mil anos, um tubo metálico encontrado em França num lençol de giz de 65 milhões anos e, dentre tantas outras, uma pegada de sapato com os impressionantes 505 milhões de anos.
A Índia, o Tibete e o Tiahuanaco, são locais extremamente misteriosos, como provam as obras como as de W. Raymond Drake - Deuses e astronautas do antigo Oriente, a História desconhecida dos homens, trás-nos relatos de espaçonaves e povos extraterrestres que mantinham contacto com a civilização que aqui habitava. Esses extraterrestres visitavam com frequência esses lugares e lá deixaram algumas marcas em monumentos, nas ciências e nas crenças que comprovam esse intercâmbio intergalático. Visto que até hoje não se sabe ao certo como essas civilizações possuíam técnicas tão avançadas para a época.
O antigo Egito também é motivo de muitas análizes e discussões onde alguns sustentam que povos de outros planetas colaboraram com a construção daqueles fantásticos monumentos.
quinta-feira, 25 de setembro de 2014
O SACERDOTE
Por Deus, Cristo foi sacerdote
Pelas suas virtudes foi ornado
Era o verdadeiro retrato do Pai Celeste
Dado a conhecer ainda mascote
Ensinou ao mundo o que era errado
E mostrou ao povo que a vida era agreste.
Veio a dar a luz a todos os planetas
Como missão, investido em Jesus Cristo
Mostrar ao mundo o amor de coração
Ensinar a vivência dos seres proxenetas
Dizendo a todo o Universo para aderir há luz
E a todos que o procuram estendeu a sua mão.
Foi dito ser um bom pastor
Demonstrou sabedoria e conhecimento
Deixou como exemplo a última Ceia
Mostrou a coragem de ser o Senhor
Alertou que o caminho era o ensinamento
Alimentou-se de seriais com farinha e aveia.
Deixou ao mundo como exemplo
Para que nele todos meditassem
Ama o teu próximo, como a ti mesmo
Pensa no que te é dito, simples e amplo
Segundo ele, não vissem mas acreditassem
E por ele enveredei por este sesmo.
dcb
quarta-feira, 24 de setembro de 2014
O FANATISMO
Sou um puritano afamado
Pela fama que eu criei
Passei a estar sempre deitado
E nunca mais me levantei.
Mas não foi por vontade própria
Foi por vicio que que eu apanhei
Comecei a deitar-me em cama imprópria
E nunca mais me levantei.
São coisas que na vida acontecem
E que em tal coisa eu nunca pensei
Mas quando as coisas na vida aparecem
Eu nunca mais me levantei.
Tenho tido muitas oportunidades
Mas nenhuma delas eu aproveitei
Mas quando aparecem as necessidades
Eu nunca mais me levantei.
Estudei e fiz formatura
Mas com a vida que levei
Nunca de trabalho fui à procura
E nunca mais me levantei.
Até que chegou a hora da verdade
Foi então que em tudo eu pensei
Nessa altura já não tenho vontade
E, então eu morrerei.
dcb
terça-feira, 23 de setembro de 2014
O PARAQUEDISTA
Fui paraquedista voluntário
Depois de ter completado dezoito anos
Verifiquei lá das altura o imaginário
Que veio alterar todos os meus planos.
Senti uma sensação estranha
Que não conhecia até então
Foi uma sensação tamanha
Que faz vibrar o coração.
Foi um sentir muito especial
Que até hoje não foi esquecida
No primeiro salto foi sensacional
São coisas que acontecem uma vez na vida.
Ao ouvir os motores do avião
A sobrevoar lá nas alturas
Esperando o sinal a indicar a posição
Para saltar sem cometer loucuras.
Saltei com os olhos fixos no chão
Imagem que não foi por mim esquecida
Foi o meu primeiro salto no campo do gavião
Que já mais esquecerei na minha vida.
Apreciei toda aquela paisagem
Lá do alto, de onde se pode apreciar
Desde o salto até há aterragem
Sentindo o ar fresco ao respirar.
dcb
GOVERNANTES E GOVERNADOS
A relações entre governantes e governados tem variado bastante nas destintas épocas. A miúdo surge uma certa contradição entre a teoria e a realidade. Numa sociedade com uma determinada constituição, as relações reais de poder podem desviar-se bastante das regras nela estabelecidas.
A força pura, raras vezes, foi declarada abertamente como um fundamento do governo. Quase sempre se intentou dar às autoridades e aos governantes uma espécie de "legitimidade". Em certas épocas e em determinadas culturas, os governantes assumem o papel de deuses. Em outras, acredita-se que tenham recebido uma missão de Deus. Uma versão mais mundana dessa idéia na época do Iluminismo, quando se afirmava que o príncipe estava ao serviço do bem comum. Esse monarca iluminado devia governar de modo que "tudo se fizesse para o bem do povo, mas sem povo". No entanto, os anglo-saxões queriam ter garantias concretas de que o governo se exercia realmente segundo as regras de sentido comum e para o bem de todos.
Para tanto seria conveniente que os governantes se obrigassem mediante certos documentos jurídicos escritos. Ao mesmo tempo, em sua actuação, deviam informar-se sobre a vontade e os desejos do povo, ou seja, dos governados.
Mesmo que se esteja de acordo em que o mandato deva vir ao povo, as soluções possíveis são muito diferentes: desde a democracia direita, em que todos os cidadãos exercem pessoalmente o seu direito de decisão, passando por diversos sistemas representativos, até a ditadura pura, na qual, na pior das hipóteses, uma só pessoa diz ter recebido do povo o direito a governar autocraticamente.
Nas democracias modernas as relações entre governantes e governados estruturam-se em quadros mais complexos. A Constituição do governo obedece fundamentalmente a dois princípios diferentes. Um estabelece que, a fim de assegurar que não se fará mau uso do poder, é preciso dividi-lo em diversos órgãos e instâncias. O outro estipula que não deve existir uma divisão taxativa entre governantes e governados, mas que todos devem ser de algum modo governantes e governados. Procura-se também aqui alcançar um equilíbrio entre os que governam em virtude de um mandato popular atribuído em eleições gerais, e os que tem funções de governo, sobretudo no que se refere a tarefas de índole administrativa, devido à sua formação e capacidade de realização.
segunda-feira, 22 de setembro de 2014
A CRIANÇA
Fui pastor e guardei gado
Ovelhas, Cabras e Bois
E no campo fui criado
O qual abandonei depois.
Por isso é rude o meu falar
Sei cantigas de moiráis
Algumas gosto ainda de cantar
E de escutar o canto dos pardais.
E ao romper da bela Aurora
É quando o dia começa a clariar
São as recordações de outrora
Que ainda gosto de recordar.
Ainda muito criança
Adorava os afazeres artezanais
E fazia birras de vingança
Para convencer os meus Pais.
dcb
O VERSO
Gosto muito de poesia
E faço alguns versos
Mas tenho a mania
De os fazer controversos.
Por isso procuro amigos
Que comigo simpatizem
Dedicando-lhe alguns artigos
Para saber o que eles dizem.
Se eles bem falarem
Eu ficarei satisfeito
Mas se alguma coisa apontarem
Esse será o meu eleito.
É com carinho o que escrevo
E ainda será melhor o meu trato
Assim aqui deixo o meu elevo
E também o meu retrato.
dcb
COIMBRA, FUTURA CAPITAL?
A surpresa foi geral: D. Afonso Henriques fixou-se em Coimbra. Uma sondagem para conhecer a opinião publica sobre o assunto, conduziu aos seguintes resultados:
O infante afastou-se de Guimarães, para se libertar da pressão da grande nobreza senhorial do Norte Para conduzir melhor a guerra contra os infiéis e ficar mais perto do teatro das operações militares.
Para fortalecer a ligação do território do sul do Douro: Para ali melhor lutar contra o moçarabismo, que é muito intenso naquela região.
Para proteger os concelhos do Sul na luta contra os mouros. Mas ficamos com a impressão de que a maioria considerava positiva esta medida do Infante, porque vai contribuir para uma maior estabilidade territorial e para uma crescente influência das gentes dos concelhos (cavaleiros-vilãos e peões), os que combatem a cavalo e os que combatem a pé.
Tudo indica que foi um passo decisivo para a unificação dos condados de Portucale e de Coimbra.
DOIS PRIMOS RIVAIS
Em 26 de Maio de 1135, o Rei de Castela e Leão Afonso VII, foi solenemente coroado imperador, na catedral de Leão, onde compareceram os Reis da Península, só o seu primo Afonso Henriques não esteve presente, esta coroação reveste-se da maior importância política. O monarca submeteu os grandes senhores de Castela. Ocupou várias terras do Reino de Aragão. Obteve vassalagem do Rei de Navarra, dos condes de Barcelona e dos condes de Tolosa e Montpellier. Consolidou fortemente a sua autoridade.
Segue-se com a maior atenção a atitude de seu primo Afonso Henriques, que sempre se tem mostrado rebelde.
domingo, 21 de setembro de 2014
O NASCIMENTO DE PORTUGAL
Em 24 de Junho de 1128, obteve-se a confirmação de uma grave crise, que se vinha arrastando há muito tempo. O Infante D. Afonso, filho do conde D. Henrique e de sua mulher Dª. Teresa, que aceitou o apoio dos mais poderosos senhores Portucalenses contra a influência cada vez mais forte do conde Galego Fernão de Trava.
Sousões, Bragamções, senhores da Maia e de Baião, Gascos, chegaram a acordo para expusar o «galego que queria reinar».
O Infante afirma que é neto do «imperador» das Espanhas, tem sangue Real e direito a Governar a terra que «seu padre deixara». A seu ver, a posição de Fernão de Trava no governo é abusiva e deve terminar quanto antes. O galego, como é natural, é de opinião contrária , mas os dois líderes chegaram a acordo no sentido de confiar aos resultados de um grande torneio a decisão do grave problema político.
Hoje (dia de S. João Baptista). galegos e portucalenses terçaram armas no campo de S. Mamede, perto de Guimarães.
Fernão Peres de Trava foi derrotado e Dª. Teresa deixou o governo. O Bispo de Santiago de Compostela, Diogo Gelmires, recebeu com muito desagrado estas notícias, pois que a audácia dos senhores portucalenses compromete as suas ambições de domínio.
Egas Moniz, seu irmão Emígio. Paio Soares da Maia, Soeiro e Gonçalo Mendes de Sousa, o Arcebispo de Braga, Paio Mendes, Sancho e Afonso Nunes de Barbosa, Godinho Fafes de Lanhoso, Nuno Soares Velho, Paio Ramires Ramirão e muitos outros podem ter escrito a primeira página da História de um Novo Reino Europeu.
A Condessa Dª. Teresa e Fernão Peres abandonaram o governo do Condado, que ficou agora inteiramente nas mãos de D. Afonso Henriques e dos seus partidários. A tutela galega foi sacudida e as ambições da Condessa Dª. Teresa de ser senhora de toda a Galiza ficam definitivamente comprometidas.
Não se confirmou o boato, que chegou a circular, de que a condessa tenha sido aprisionada no Castelo de Lanhoso, mas é certo que perdeu todo o seu antigo valimento político. A vitória do Infante D. Afonso causou sensação nos meios políticos desta cidade.
Recorda-se que seu pai, o Conde D. Henrique, neto do Duque de Borgonha, morreu em Astorga no dia 24 de Abril de 1122. Era um homem muito entendido na governação. Pouco antes de falecer mandou chamar o seu filho e disse-lhe:
«Filho.... sê bom companheiro para os fidalgos e dá-lhes sempre sempre os seus soldos bem contados. E respeita os conselhos e faz que tenham os seus direitos, tanto os grandes como os pequenos.» Assim nasceu o Condado Portucalense.
Constituído em terras das duas margens do troço terminal do Rio Douro, foi governado por condes hereditários, dependentes dos reis de Leão.
Em 1095, o Imperador Afonso VI reuniu o Condado Portucalense ao de Coimbra e confiou o respectivo governo a sua filha ilegítima Dª. Teresa e a seu marido, D. Henrique de Bergonha. É esse território que agora fica sob a autoridade de D. Afonso Henriques.
O nome do Condado vem do topónimo Portucale, com o qual desde o século IX se designou uma cidade situada próximo da foz do Douro, no ponto onde se cruzam a estrada de Mérida e Braga com o caminho natural do Douro, cujo curso era atravessado em barcas.
Desse Portus Cale (Porto de Cale) nasceu a palavra «Portugal».
sábado, 20 de setembro de 2014
O MEU JARDIM
As flôres do meu jardim,
Que trato com todo o carinho,
Está também lá plantado o Alecrim,
E também lá existe o rosmaninho.
Tenho ainda muitas outras flores,
Entre elas orquidias e outras mais,
São muito queridas e de várias cores,
Que eu não as abandonaria jamais.
Tenho também a rosa de porcelana,
Que na Primavera estão em flor,
Respira-se o aroma que delas emana,
E cada uma delas é de sua cor.
Existe também no meu jardim,
Muitas árvores de frutos tropicais,
Por isso lhe dedico tempo sem fim,
E se necessário lhe dedicarei muito mais.
dcb
As flôres do meu jardim,
Que trato com todo o carinho,
Está também lá plantado o Alecrim,
E também lá existe o rosmaninho.
Tenho ainda muitas outras flores,
Entre elas orquidias e outras mais,
São muito queridas e de várias cores,
Que eu não as abandonaria jamais.
Tenho também a rosa de porcelana,
Que na Primavera estão em flor,
Respira-se o aroma que delas emana,
E cada uma delas é de sua cor.
Existe também no meu jardim,
Muitas árvores de frutos tropicais,
Por isso lhe dedico tempo sem fim,
E se necessário lhe dedicarei muito mais.
dcb
LUÍS VAZ DE CAMÕES
Poeta Português de ascendência galega, ramificada em Coimbra, Alenquer e outras povoações limítrofes, ignora-se qual a povoação da sua naturalidade. Apenas se sabe que nasceu em 1525, e tudo indica que tenha estudado em Coimbra, onde era chanceler da Universidade seu tio D. Bento de Camões, prior do Mosteiro de Santa Cruz, Já em Lisboa conviveu com personagens importantes da corte, pois era cavaleiro-fidalgo da casa Real, tendo sido provavelmente , receptor do filho do Conde de Linhares. Combateu em Ceuta, onde perdeu um dos olhos.
Entregue posteriormente a uma vida boémia, numa procissão do Corpo de Deus feriu gravemente em 1552, o funcionário da Corte Gonçalo Borges, sendo por isso preso. Foi depois libertado em 01MAR53, embarcou para a Índia, onde chegou a Goa em 15/09/1553, . Foi soldado nas armadas que patrulhavam as costas de Malabar, mar Vermelho e Golfo Pérsico. Chegou às Molucas em 1555 e em 1557/1558 à China, onde teve o cargo de provedor do defuntos e ausentes. Depois de ter naufragado no Tonquim, regressou a Goa em 1560, onde esteve preso. Ali privou com o Vice-Rei D. Francisco Coutinho, Conde de Redondo, e o cientista Garcia de Horta. De regresso a Portugal, Diogo do Couto encontrou em 1567 em Moçambique tão pobre que vivia da ajuda dos amigos. Chegou a Lisboa em 1569. Publicou em 1572 OS LUSIADAS, concedendo-lhe D. Sebastião uma tença de 15 000 réis em atenção ao poema e aos serviços prestados na Índia.
Então ainda em vida, exceptuando a epopeia (escreveu).
Alma minha gentil, que te partiste,
Tão cedo, desta vida, descontente,
Repousa lá no Céu eternamente,
E eu viva cá na terra sempre triste.
Se lá no assento etério onde subiste,
Memória desta vida se consente,
Não te esqueças daquele amor ardente,
Que já nos olhos meus tão puro viste.
E se vires que pode merecer-te,
Alguma coisa a dor que me ficou,
Da mágoa sem remédio de perder-te,
Roga a Deus, que teus anos encurtou,
Que tão cedo de cá me leve a ver-te,
Quão cedo dos meus olhos te levou.
(lírica - Luís Váz de Camões)
COMO SE IRÁ PAGAR
A resolução da presente crise , antes do rebentar da bolha financeira. o que , por sua vez, implica a distribuição da riqueza que artificialmente foi criada, mas que foi recebida como real fundamentada num padrão de consumo e de investimento da economia política.
Mas a verdade é que a riqueza artificialmente criada como fez o BES, transformou-se num prejuízo concreto que vai contaminar as contas de todos os Bancos Portugueses, e, quem sabe até o Orçamento do Estado, com os consequentes reflexos nos bolsos dos contribuintes a verdade é esta: Nenhum Banqueiro saberá hoje qual será o impacto que terá o Novo Banco na actividade dessas instituições. Não se sabe se é necessário constituir provisões nos balanços dos Bancos.
sexta-feira, 19 de setembro de 2014
HISTÓRIA DE MANUEL MARIA BARBOSA DO BOCAGE
Manuel Maria Barbosa do Bocage, nasceu a 15 de Setembro de 1765, na cidade de Setubal e fixou residência em Lisboa em 21 de Dezembro de 1805, era neto materno de um marinheiro francês e assentou praça em 1781 e dois anos depois passou a servir na Marinha, tendo depois embarcado para Goa em 1786, Era irrequieto e aventureiro, fugiu para Macau, tendo regressado posteriormente a Lisboa em 1790. Aqui entregou-se à vida Boémia, tendo entrado para a Nova Arcádia, adaptando o nome de Elmano Sadino, desordenado nos costumes, foi preso em 1797, por desrespeito ao Rei e à Igreja, cumprindo a pena no Hospício das Necessidades, a cargo dos Oratorianos. Em 1799, recupera a liberdade, passando a viver de expedientes honestos. Teve uma dolorosa mas consciente e regeneradora despedida da vida. Morreu de um aneurisma. (Irmão de Camões na má fortuna, nas andanças pelo Oriente, nos amores infelizes, foi o maior poeta português do século XVIII. De 1791 a 1804, publicou três volumes de Rimas) as suas obras completas formaram sete volumes na edição de 1849-1850. A moldura formal é a Árcade, e a temática é pré-romântica, que mostra o homem marcado pelo destino e pela desventura, esforçando-se por vencer a fatalidade, conciliando o amor e o ódio, céu e inferno, morte e liberdade. O aspecto satírico da sua personalidade e a vida boémia que o estigmatizou ocultam o ser que nele sofria atormentado pelo desejo de aperfeiçoamento interior.
Existiu ainda outro de nome JOSÉ VICENTE BARBOSA DO BOCAGE, nascido em 2/5/1823, natural do Funchal (Zoólogo), era primo do poeta do mesmo apelido. Bacharel em Medicina pela Universidade de Coimbra em 1846, exerceu clínica em Lisboa, no Hospital de S. José. Depois em 1849, passou a ensinar Zoologia na Escola Politécnica. Foi filiado no Partido Regenerador, foi deputado, par do reino, Ministro da Marinha e do Ultramar e Ministro dos Negócios Estrangeiros. Salientou-se como naturalista. De 1857 a 1904, escreveu 177 memórias, nas quais se encontra a descrição de 200 espécies até então desconhecidas nas ciências e abrangendo diversos grupos Zoológicos nomeadamente aves, répteis, peixes, moluscos e espongiários não só de Angola e Congo, mas também de Daomé, Fernão do Pó, Madagáscar, Nova Caldónea e Austrália. Fundou o Museu Zoológico e a Sociedade de Geografia. Escreveu as obras principais Ornitologia de Angola, em 1877-1881, e Herpetologia de Angola e do Congo, 1895.
quinta-feira, 18 de setembro de 2014
O ORÇAMENTO
O orçamento de Estado para a Nação
Anunciado pelo Ministro/a das Finanças
Que dos Portugueses não tem compaixão
Por em 2014, perderem algumas Esperanças.
De terem um ano mais desafogado
E poderem fazer algumas poupanças
Mas com esta ajuda tudo ficou complicado
E todos perderam algumas esperanças.
As promessas que se vão fazendo abundam
Como as transferências orçamentais
Mas os remunerações dos políticos mudam
E mais outras mordomias fenomenais.
E na admissão de pessoal
Que será realizada pela Empresa Tacho
Que no Estado Novo também era igual
Para se ser nomeado bastava apenas o despacho.
O património do Estado vai desaparecendo
A garantia de baixar o défice é adulterada
Mas a classe política o património vai crescendo
E os Portugueses a pagar esta embrulhada.
O primeiro Ministro a Discursar
Com um falso sorriso encantador
Para aos Portugueses poder enganar
É a técnica de um democrata opressor.
Daí os seus orçamentos desonestos
Para fomentar a estagnação do País
Criando cada vez mais protestos
E ele aparecendo com um sorriso Feliz.
dcb
O FANATISMO
I
Sou um Puritano afamado,
Pela Fama que eu criei,
Passei a estar sempre deitado
E nunca mais me levantei.
II
Mas não foi por vontade própria,
Foi por vício que eu apanhei
Comecei a deitar-me em cama imprópria
E nunca mais me levantei
III
São coisas que na vida acontecem
E que tal coisa nunca pensei
E quando as coisas na vida aparecem
Eu nunca mais me levantei.
IV
Tenho tido muitas oportunidades
Mas nenhuma delas aproveitei
Mas quando aparecem as necessidades
Eu nunca mais me levantei
V
Estudei e fiz formatura
E com a vida que levei
Nunca da vida fui à procura
E nunca mais me levantei
VI
Até chegar o dia da verdade
E em tudo eu pensei
Nessa altura já não há vontade
E então eu morrerei.
dcb
I
Sou um Puritano afamado,
Pela Fama que eu criei,
Passei a estar sempre deitado
E nunca mais me levantei.
II
Mas não foi por vontade própria,
Foi por vício que eu apanhei
Comecei a deitar-me em cama imprópria
E nunca mais me levantei
III
São coisas que na vida acontecem
E que tal coisa nunca pensei
E quando as coisas na vida aparecem
Eu nunca mais me levantei.
IV
Tenho tido muitas oportunidades
Mas nenhuma delas aproveitei
Mas quando aparecem as necessidades
Eu nunca mais me levantei
V
Estudei e fiz formatura
E com a vida que levei
Nunca da vida fui à procura
E nunca mais me levantei
VI
Até chegar o dia da verdade
E em tudo eu pensei
Nessa altura já não há vontade
E então eu morrerei.
dcb
quarta-feira, 17 de setembro de 2014
OS CHAMÃNS
Quem são os Chamãns?
São pessoas importantes do povo.
Guias espirituais
De vários tipos de clãns!
Que sempre trazem algo de novo.
Que a seu tempo se transformam em seres reais
II
São os representantes oficiais,
De uns grupos de seus seguidores
Que o acompanham por toda a parte.
E que relatam factos tais,
Que confrontam seus superiores.
Com muito empenho e muita arte.
III
São intitulados como de bruxos,
Com sabedoria e imaginação,
São de carácter reservado,
Trajando com alguns luxos?
Que convidam à perversão,
Do ser humano depravado.
IV
Começam com, não sei o que valho.
Mas pensam naquilo que é seu desejo!
Encontrar algures em qualquer lugar.
Mesmo que seja por algum atalho,
Ou na importação de um qualquer lugar,
Sendo este o seu principal ensejo.
dcb,
Quem são os Chamãns?
São pessoas importantes do povo.
Guias espirituais
De vários tipos de clãns!
Que sempre trazem algo de novo.
Que a seu tempo se transformam em seres reais
II
São os representantes oficiais,
De uns grupos de seus seguidores
Que o acompanham por toda a parte.
E que relatam factos tais,
Que confrontam seus superiores.
Com muito empenho e muita arte.
III
São intitulados como de bruxos,
Com sabedoria e imaginação,
São de carácter reservado,
Trajando com alguns luxos?
Que convidam à perversão,
Do ser humano depravado.
IV
Começam com, não sei o que valho.
Mas pensam naquilo que é seu desejo!
Encontrar algures em qualquer lugar.
Mesmo que seja por algum atalho,
Ou na importação de um qualquer lugar,
Sendo este o seu principal ensejo.
dcb,
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