quarta-feira, 30 de setembro de 2015

O CONTINENTE AUSTRALIANO

CONTINUAÇÃO: ...

     Colónias separadas foram esculpidas a partir de partes de Nova Gales do Sul: Austrália Meridional em 1836, Victoria em 1851, e Queenslandem 1859. O Território do Norte foi fundado em 1911, quando ele foi retirado da Austrália Meridional foi fundada como uma "província livre", que nunca foi uma colónia penal. Victória e Austrália Ocidental também foram fundadas como "livres", mas depois aceitaram transportar presos. Uma campanha de colonos da Nova Gales do Sul levou ao fim o transporte de condenados para a colónia; o último navio com condenados chegou em 1848.

     A população nativa, estimada em 350 mil na época da colonização europeia, diminuiu  drasticamente 150 anos após a colonização, principalmente devido a doenças infecçiosas. As "gerações roubadas" (remoção de crianças aborigenes e suas familias), que historiadores como Henry Reynolds alegam que poderia ser considerado um genocídio, pode ter contribuido para o declínio da população indígena.

     Tais interpretações da história aborigenes são disputadas por comentaristas conservadores como o ex-primeiro ministro John Howard com exageradas ou fabricadas por motivos políticos ou ideológicos. Este debate é conhecido na Austrália como as guerras da História. O governo federal ganhou o popder de fazer leis com relação aos aborígenes na sequencia de referendo de 1967. A propriedade das terras tradicionais (chamadas native title) não eram reconhecidas até 1992, quando a Suprema Corte da Austrália, durante o Caso Mabo contra Queennsland derrubou a noçao da Austrália como terra nullius (terra que não pertence a ninguém) antes da ocupação europeia.

terça-feira, 29 de setembro de 2015

O CONTINENTE AUSTRALIANO

CONTINUAÇÃO: ...

     Esta é a única ocorrência da palavra Austrália no texto; mas no Apêndice III do General remarks, geographical and systematical, on the botany of Terra Australis, de  Robert Brown, o autor faz uso da forma adjetiva australiano,, o primeiro uso dessa forma. Apesar da concepção popular, o livro não foi determinante na adoção do nome: o nome veio gradualmente a ser aceite nos dez anos seguintes.  Lachlan Macquarie, um governador da Nova Gales do Sul, em seguida usou o termo nos seus despachos para a Inglaterra, e em 12 de Dezembro de 1817 recomendou ao Instituto Colonial que fosse formalmente adotado. Em 1824, o Almirantado concordou que o continente deveria ser conhecido oficialmente como Austrália.

HISTÓRIA:

HISTÓRIA E DESCOBERTA DA AUSTRÁLIA

     A habitação humana da Austrália teve o seu início estimado entre 48 000 e 42 000 anos atrás, possivelmente com a migração de pessoas por pontes de terra e por cruzamentos  pelo mar de curta distância, no que é actualmente o sudeste da Ásia. Estes primeiros habitantes podem ter sido antepassados dos modernos indígenas australianos.

     Na época da colonização europeia no final do século XVIII, a maioria dos indígenas australianos eram caçadores-coletores, com uma complexa cultura oral e valores espirítuais com base na reverência à terra e uma crença no tempo do sonho. Os habitantes das ilhas do Estreito de Torres etnicamente melanésios, foram originalmente horticultores e caçadores-coletores.

     Embora exista a teoria da descoberta da Austrália pelos portugueses, há quem tenha como o primeiro avistamento europeu registrado do continente australiano e o primeiro desembarque europeu na sua costa foram atribuidos ao navegador holandês Willem Janszoon,, que avistou a costa da Península do Cabo York em uma data desconhecida no começo de 1606: ele fez o desembarque em 26 de Fevereiro no rio Pennefather na costa ocidental do Cabo York, perto da cidade moderna de Weipa.

     O holandês traçou todo o litoral oeste e norte da "Nova Holanda", durante o século XVII, mas não fez nenhuma tentativa de colonização. Em 1770, James Cook navegou ao longo de mapeou na costa leste da Austrália, que chamou de Nova Gales do Sul e reivindicou para o Reino Unido. As descobertas de Cook prepararam o caminho para a criação de uma nova colónia penal. A colónia da Coroa Britânica de Nova Gales do Sul foi formada em 26 de Janeiro de 1788, quando o Capitão Arthur Phillip levou a Primeira Frota  à Port Jackson. Esta data tornou-se o Dia da Austrália, o principal feriado nacional do País. A Terra de Van Diemen, hoje conhecida como Tasmânia, foicolonizada em 1803 e tornou-se uma colónia separada tornou-se uma colónia separada em 1825. O Reino Unido reclamou a parte ocidental da Austrália em 1828.

     

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

CONTINENTE AUSTRALIANO


CONTINUAÇÃO: ...

     ETIMOLOGIA:
Promunciado em inglês australiano como (a'stuaerlje,-lia), o nome Austrália vem da palavra em latimaustralis, que significa "austral", ou seja "do sul"; e a sua origem data de lendas do século II sobre a "terra desconhecida do sul" (terra australis incogniita). O país tem sido chamado coloquialmente como Oz desde o início do século XX. Aussie é o termo comum e coloquial para "australiano".

     Lendas de uma terra desconhecida do sul (terra australis incognita) remontam  à época romana e eram  comuns na geografia medieval, mas não eram baseadas em qualquer conhecimento documentado do continente. O primeiro uso da palavra na Australiaen inglês foi em 1625 em  "A note of Austrália del  Espírito Santo, escrito por Master Hakluyt" e publicado por Samuel Purchas em Hakluytus Posthumus.

     A forma holandesa Australische foi usada pelos holandeses funcionários da Companhia das Indias Orientais, em Batavia (atual Jacarta, na  Indonésia) para se referir à terra recém-descoberta no sul em 1638. O termo Austrália foi utilizado em 1693, numa tradução de Les Aventures de Jacques Sadeur dans la Découverte et le Voyage de la Terre Australe, um romance francês de 1676 de Gabriel de Foigny, sob o pseudónimo de Jacques-Sadeur. Alexander Dalrymple utilizou o termo em An Historical Collection of Voyages and Discoveries in the South Pacific Ocean (1771), referindo-se a toda a região Sul do Pacifíco.  Em 1793, George Shaw e Sir James Smith publicaram  Zoology and Botany of New Holland, na qual  escreveram sobre "a ilha grande, ou melhor, os continentes da Austrália, Australásia ou Nova Holanda". A palavra também apareceu num gráfico de 1799 de James Wilson.

     O nome Austrália foi popularizado por Matthew Flinders, que usou o nome que seria formalmente aprovado em 1804. Ao elaborar o seu manuscrito e as cartas para o seu A Voyage to Terra Australis de 1814, ele foi convencido pelo seu patrono, Sir Joseph Banks, a usar o termo Terra Australis porque este era o nome mais familiar ao público. Flinders fez isso, mas permitiu-se a uma nota rodapé:

     "Se eu tivesse permitido qualquer tipo de inovação do termo original, teria sido para convertê-lo para Austrália; como sendo mais agradável ao ouvido e uma assimilação com os nomes das outras porções grandes da terra." 

domingo, 27 de setembro de 2015

O CONTINENTE AUSTRALIANO

A  AUSTRÁLIA 

(Faz parte da comanulfe: ... em iglês: Commonwealth of Australia)

     A Austrália é um país do hemisfério sul, localizado na Ociania, que compreende a menor área continental do mundo "continente australiano", a ilha da Tasmânia e várias ilhas adjacentes nos ocianos Índico e Pacifíco. O continente-ilha, como a Austrália por vezes é chamada, é banhado pelo oceano Índico, a sul e a oeste, pelo mar de Timor, mar de Arafura e Estreito de Torres, a norte, e pelo mar de Coral e mar da Tasmânia, a leste. Através destes mares, tem fronteira marítima com a Indonésia, Timos-Leste e Papua-Nova Guiné, a norte e com o território Francês da Nova Caledónia, a leste, e a Nova Zelândia a sudeste.

     Durante cerca de quarenta mil anos antes da colonização europeia iniciada no final do século XVIII, o continente australiano e a Tasmânia eram habitadas por cerca de 250 nações individuais de aborígenes. Após visitas esporádicas de pescadores do norte e pela descoberta europeia  por parte de exploraqdores holandeses em 1606, a metade oriental da Austrália foi reivindicada pelos britânicos em 1770 e inicialmente colonizada por meio do transporte de presos para a colónia de Nova Gales do Sul, fundada em 26 de Janeiro de 1788. A população aumentou de forma constante nos anos seguintes, o continente foi explorado e, durante o século XIX, outros cinco grandes territórios  autogovernados foram estabelecidos.

     Em 1 de  Janeiro de 1901, as seis colonias tornaram-se um federação e a Comunidade da Austrália foi formada. Desde  a Federação, a Austrália tem mantido um sistema político democrático Liberal estável e continua a ser um reino da Commonwealth. A população do pais é de 23,4 milhões de habitantes, com cerca de 60% concentrados em torno das capitais continentais estaduais de Sydney, Melbourne, Brisbane, Perth, Adelaide e Darwin. A sua capital  é Camberra, localizada no Território da Capital Australiana.

     Tecnologicamente avançada e industrializada, a Austrália é um próspero pais multicultural e tem excelentes resultados em muitas comparações internacionais de desempenhos nacionais, tais como saúde, esparança de vida, qualidade de vida, desenvolvimento humano, educação, liberdade económica, bem como a protecção de liberdades civis e direitos politicos. As cidades australianas também rotineiramente situam-se entre as mais altas do mundo em termos de habitabilidade, oferta cultural e qualidade de vida. A Austrália é o país com o segundo maior indice de desenvolvimento humano do mundo (IDH). É membro da Organização das Nações Unidas (ONU), G20, Comunidade das Nações, ANZUS, da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), bem como da Organização Mundial do Comércio (OMC).

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

A EVOLUÇÃO DAS CIVILIZAÇÕES

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     O maior império em extensão territorial que já existiu.

Como actualmente flechas e cavalos não dão mais símbolos de poder bélico, os mongóis continuam as suas vidas nómades com a economia baseada na criação de animais já que a maioria das terras não é própria para a agricultura. É o país com menor densidade populacional do mundo (2 habitantes por Km2), mas a pequena população não impede que um terço deles viva em extrema pobreza. Então pergunto: se tiveram o domínio de quase todo o mundo porque não souberam tirar proveito disso?

     Estes são apenas alguns  exemplos  de civilizações que evoluíram ou não evoluiram e com certeza vocês próprios podem citar ainda muitos exemplos. Então conte para gente qual a civilização que  se pode destacar.

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

A EVOLUÇÃO DAS CIVILIZAÇÕES

CONTINUAÇÃO: ...

     BICICLETAS POR TODOS OS LADOS EM COPENHAGA

Pagam-se altos impostos, mas o retorno é garantido com uma das melhores assistências sociais do mundo. A criminalidade é muito baixa já que praticamente não existe diferença social. Então pergunto: onde foram parar os bárbaros que roubavam e saqueavam?  Para saber mais sobre sociedade dinamarquesa leia: No Reino da Dinamarca, de onde vem tanta felicidade?

     Outra sociedade que mudou drasticamente em poucos anos foi a australiana. A colonização do país tinha como principal objetivo esvaziar as superlutadas penitenciárias inglesas. Assim é de se imaginar que entre  os imigrantes forçados não existiam lordes ingleses, professores e nem pessoas de gabarinto para construir um novo país. No total foram enviados cerca de 168 mil prisioneiros da Inglaterra para a terra dos cangurus.

     Juntando este contingente que chegava aos nómades aborígenes que eram basicamente caçadores e coletores de vegetais não se podia prever a existência de uma sociedade altamente desenvolvida. Mas ao contrário de todas as previsões a Austrália está no topo de todas as listas de IDH, qualidade de vida e desenvolvimento humano que existem. Então pergunto: porquê o Brasil não teve o mesmo destino?

     Por fim existem aquelas civilizações que o tempo passa e elas permanecem quase que imutáveis. Conhecido como o maior império em área já existente no mundo com cerca de 33 milhões de quilómetros quadrados, excepto por sua extensão territorial bem menor actualmente (cerca de 1,5 milhões de metros quadrados) os mongóis vivem praticamente como viviam no século XIII, data do apogeu do Império Mongol.

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

A EVOLUÇÃO DAS CIVILIZAÇÕES

CONTINUAÇÃO. ...

     O Irão apesar de possuir uma população muito acolhedora e hospitaleira tem um governo que não preza muito pela tolerância. O Irão vive uma teocracia, onde ações políticas, jurídicas e policiais são submetidas às normas da religião. O resultado prático disso é a perseguição política a dissidentes, cassação do direito das minorias, marginalização das mulheres na sociedade e muito atrito diplomático com outras nações. Então pergunto onde foi parar a tolerância do império persa?

     Se nos depararmos com muitas decepções, as agradáveis surpresas vieram na mesma proporção. São as civilizações descritas como rudimentares e primitivas nos livros de História e que hoje são exemplos de desenvolvimento não só tecnológicos, mas principalmente humano. Nosso melhor exemplo são os povos escandinavos. Caminhando pelas ruas de Copenhague jamais poderiamos imaginar que os tetra-avós daquelas crianças calmas e felizes aterrorizaram a Europa séculos atrás com os seus chapeus de chifres nas cabeças e machados em punho.

     Os vikings saquearam e pilharam os países mais ao sul da Europa e causaram horror por onde passavam, mas também foram responsáveis por grandes inovações na tecnologia marítima. Antes temidos, hoje são admirados pela sociedade que construíram. Na Dinamarca a licença de maternidade é de dois anos podendo ser dividida entre pai e mãe da forma que melhor convier ao casal, não há congestionamentos nem poluição dos carros, porque todos utilizam a bicicleta como principal meio de transporte pelos de quilómetros de ciclovias existentes.

terça-feira, 22 de setembro de 2015

A EVOLUÇÃO DAS CIVILIZAÇÕES

CONTINUAÇÃO: ...

     Não muito longe dali está outra civilização que sumiu do mapa sem deixar vestígios e não se trata da Atlântida a cidade perdida. Cruzando o Mediterrâneo a noroeste do Egipto está a Grécia. A civilização grega é o berço da democracia. Sim a democracia que nós portugueses esperámos muitos e longos anos. Bastaria a esta sociedade  antiga ser reconhecida hoje tos os dias por todos nós, mas foram os helénicos  que també criaram a primeira universidade do mundo, a Academia de Platão.

     As Olimpíadas modernas foram inspiradas nas antigas competições gregas. Realizadas nas áreas de filosofia, literatura, escultura e teatro também são abundantes e por isso ninguém duvida que a actual cultura ocidental seja inspirada na Grécia antiga. Muitos podem pensar que esta comparação baseada na crise económica sem precedentes vivida actualmente no País. Mas quem já foià Grécia é unânime  em afirmar que a pior fase helénica é a falta de solidez e de cortezia do seu povo.

     Obviamente que existem exceções, mas na grade maioria das vezes os gregos são muito rudes, brutos e toscos entre eles mesmos e com os turistas que podem ser a fonte ou a tábua de salvação da sua delapidade económia. Então pergunto; onde foi parar a gentileza e civilidade da sociedade grega dos livros de História?

     O Império Persa. Mas quem eram os persas? A Pérsia fica onde atualmente está o Irão. Este império se estendeu desde a região da actual Índia até  a fronteira com a Grécia, dominando parte do Egipto e toda a àsia menor. Entre as suas realizações estão: a construção de milhares de quilómetros de estradas que lidavam as principais cidades do império, a patronização do sistema de presos e medidas, o uso de uma moeda única para facilitar o comércio, a criação de um sistema de serviços postais que são precursores dos correios e um dos alicerces de sua conquistas era a tolerância. Os povos conquistados podiam manter os seus costumes, hábitos e cranças bastando pagar tributos ao imperador. Os escravos eram minoria e a maioria da população era de homens livres.

domingo, 20 de setembro de 2015

A EVOLUÇÃO DAS CIVILIZAÇÕES


     O Egipto é o melhor exemplo desta involuçao das civilizações. A civilização egípcia cujo período áureo se deu entre 1550 e 1070 antes de Cristo foi responsável por importantes realizações que são úteis a humanidade até aos dias de hoje como: desenvolvimento de novas técnicas de mineração, aprimoramento de novas técnicas de construção e topografia que permitiram a existência das prirâmides mais famosas do mundo, invenção dos primeiros navios conhecidos da Humanidade e desenvolvimento dos primeiros sistemas de irrigação que foram a base de florescimento de sua sociedade.

     Infelizmente quem viisita o Cairo nos dias de hoje não vê nem sombra de toda esta modernidade e desenvolvimento. Para chegar às conhecidas pirâmides por conta própria você terá antes que literalmente enfrentar dezenas de locais  querendo tem  de vender desde um passeio ou até servir uma diária no melhor e mais barato hotél da cidade. O Trânsito é caótico e fica ainda pior quando os taxistas reduzem a velocidade e encostam tentando desesperadamente arranjar outra corrida de alum torista, que pode significar até dez vezes o valor cobrado de um qualquer local.

    A sujidade na ruas também impressiona e nem mesmo as verdes e transparente águas do Mar Vermelho são poupadas. É triste mergulhar num dos mares mais deslumbrantes do planeta e se deparar com garrafas nadando lado a lado com a fauna marinha mais exuberante já vista na minha vida. Nem mesmo a estabelidade política de outra hora existe mais. Então eu  pergunto-me: onde foi parar aquela civilização egípcia dos livros.

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

CIVILIZAÇÃO DO VALE DO INDO

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     As cerimónias  religiosas que os sacerdotes presidiam incluiam sacrificios aos poderes ocultos nas árvores, nos regatos  e no fogo. Em Lothal e Kalibangan encontraram-se exemplares de altares de fogo, de forma circular ou rodeados por paredes de adobe. Certamente, os sacerdotes oficiavam também o enterro dos mortos.

     É muito dificil determinar com segurança a decadência e o desaparecimento da civilização ( normalmente é dada de 1700 antes de Cristo, para o terninus desta civilização). A partir de 1900 antes de Cristo, a maior parte dos centros do Vale do Indo estavam num processo de decadência. As casas não se planeavam de uma forma meticulosa, como até então, e a preocupação principal era a de elevar o nível da cidade para evitar inundações anteriores. Talvez a decadência  da cidade  se explique gradualmente  na sua deterioração da paisagem circundante.  Para além destas dificuldades, os agricultores podem ter sofrido também as consequências do abandono dos canais de rega ou da alteração do caudal e do curso do rio.
     Os ferozes guerreiros ários penetraram  no Vale do Indo quando este se apresentava já numa fase decadente.

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

CIVILIZAÇÃO DO VALE DO INDO

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     Os agricultores deviam entregar grande parte das suas colheitas a celeiros públicos. Talvez o acesso à ptopriedade da terra estivesse limitado e os agricultores eram, assim, empregados diretos das autoridades da cidade.

     Os artesãos fabricavam produtos quer para os mercados locais quer para o comercio exterior. Os oleiros produziam  uma cerâmica robusta de cor vermelha, quase sempre decorada com motivos florais ou geométricos de cor preta. Os achados das pequenas  estátuas de terracota e de pedra demonstram a capacidade artística do escultor: a arte do retrato atinge um nivel muito elevado. A metalurgia não alcançou tanto desenvolvimento e as armas que descobriram em Mohenjo-Daro são relativamente toscas, o que nos leva  a crer que as cidades do Indo baseavam o seu poder militar nos disparos a partir das ameias.

     Na cidadela de Mohenjo-daro, encontraram-se projéteis de barro cozido de pesos diferentes. desenvolvia-seuma intensa atividade comercial à base de matérias-primas e pequenos produtos de luxo. Os barcos penetravam  no porto de Lothal, através de um canal especialmente construído para o efeito.

     No porto havia armazens  a partir dos quais se carregavam os produtos que exportavam e onde se guardavam os produtos importados. Desde aqui, os barcos de alta proa navegavam  até ao Balochistão, no Golfo Pérsico. Não sabemos com exatidão qual era o nível social dos mercadores do Vale do Indo. Habitavam em casas excecionalmente construídas que foram encontradas nas áreas residenciais nas aldeias inferiores das cidades do Indo.

     A importância que se concedia à água e à limpeza pessoal parece indicar que o governo era desempenhado por um rei-sacerdote ou, pelo menos, a monarquia apoiava a classe sacerdotal. Os reis era borrifados com água em vez de ungidos, como na Ásia Ocidental ou na Europa. O Grande Banho de Mohenjo-daro figura nos lugares sagrados de banho  do hinduísmo posterior.

     A cosmopolita população do Vale do Indo teve uma variedade de crenças religiosas. A ausência de templos indicia que o culto devia realizar-se em altares familiares. Destacam-se as representações de uma deusa-mãe, o equivalente de Inanna ou Ísis. Como mãe universal, garantia a fertilidade das plantas, dos animais e dos homens. 

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

CIVILIZAÇÃO DO VALE DO INDO

CONTINUAÇÃO: ...

     Em frente às zonas residenciais da parte ocidental, erguiam-se as cidadelas fortificadas. A cidadela de Mohemjo-Daro, à imagem  da de Harappa, situa-se no noroeste, num monticulo artificial de 12 metros de altura. Os  edifícios públicos ali existentes dominavam a cidade. O mais famoso de todos eles até ao momento é o Grande Banho. O edificío consistia numa série de divisões exteriores em três dos seus lados e numa colunata interior à volta da piscina. Os utilizadores destes banhos eram, possivelmente, da classe sacerdotal ou, pelo menos, de um grupo social superior, que realizava as abluções cerimoniais em privado, enquanto que o resto da população se lavaria no Grande Banho.

     Mais completa é ainda a informação que possuímos da parte ocidental, onde se encontrou o grande celeiro de Mohenjo-daro. A importância desta reserva agrícola para a economia da cidade depreende-se pela posição do celeiro na cidadela fortificada. O armazenamento de alimentos  era de impostância crucial para manter a ordem social. As autoridades deviam ter grandes interesses na agricultura e no comércio. 

     A concentração dos excedentes de trigo no celeiro, assim como o porto construido em Lothal (Gujarate) para os barcos  que efectuavam  o comércio, indicavam a existência  de um sistema de distribuição estritamente controlado.

     A civilização do Vale de Indo baseava-se na agricultura. A maior parte da população vivia  em aldeias distribuidas à volta  das cidades. Graças às inundações, que traziam sedimentos, e à existência  de um sistema de rega, os agricultores cultivavam trigo, cevada, frutas e sésamo, assim  como mostarda para obter azeite. Nas proximidades de Lothal cultivavam-se arroz, que, posteriormente, viria assumir grande importância na Índia. Por outro lado, o algodão começou a cultivar-se no Vale do Indo vários séculos antes do Egipto. Quanto aos animais, destacam-se as ovelhas, os bovinos, os búfalos e os porcos. O achado de ossos e os desenhos nos selos apontam também para a domestificação do gato, do cão, do camelo, do cavalo e do elefante.  

terça-feira, 15 de setembro de 2015

CIVILIZAÇÃO DO VALE DO INDO


CONTINUAÇÃO:...

     Dos quatro principais focos de civilização (Egipto, China,Suméria e Grécia), o Vale do Indo constituia a mais extensa zona Geográfica. Abarcava uma zona mais ampla que o Egipto e a Mesopotâmia juntas e as suas fronteiras iam muito além da bacia do rio Indo. No seu conjunto, a área cultural do Indo estendia-se por 1170 Km de este a oeste e 1290 Km de norte a sul. Com efeito, não ocorreram alterações significativas entre 2400 e 1800 antes de Cristo, período em que se desenvolveram as cidades. Os habitantes do Indo foram inclusivamente mais conservadores que os Egípcios.

     As cidades do Indo foram construídas sobre um plano quadriculado de rua retas. As vias principais orientavam-se para norte-sul e as ruas transversais cortavam-nas em Angulo reto. Em Kalibangan, a rua principal, que percorria a cidade no sentido norte-sul, tinha 6,7 metros de largura e em Mohenjo-Daro 9,1 metros. O aparecimento de casas com uma só divisão na interseções aponta para a existência de vigilantes ou polícias noturnos.

     As casas privadas de Harappa e Mohenjo-Daro construiram-se com tijolos; em Kalibangan e no porto de Lothal, a maior parte das residências utilizavam como material de construção o tijolos crus ou adobe, enquanto que para os esgotos, os poços, os banhos e molhes se usava apenas tijolos crus. As casas desenvolviam-se à de um pátio interior, sem nenhuma janela para a via publica. A existência de escadas e espessas paredes na parte de baixo revelam a construção de dois ou três andares e, provavelmente, existiam varandas de madeira que davam para o pátio. Cada casa possuía uma fonte e a casa de banho estava ligada aos sistema de esgotos públicos.

     Esta organização da vida da cidade implicava a existencia de um governo autoritário. Ao mesmo tempo, a uniformalidade da planificação das ruas e dos sistemas de esgotos num território tão amplo supõe a existência de um estado unificado.   

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

CIVILIZAÇÃO DO VALE DO INDO


     As sondagens em Mohenjo-daro demonstraram  a existência de ocupação humana em estratos mais profundos. Os estratos inferiores de Kalibangan, cidade situada a sudeste de Harappa, no rio Chaggar, revelam a existência de uma cultura bastante desenvolvida, anterior civilização do Indo. Trata-se de um núcleo fortificado desde o início da sua ocupação e no interior da zona amuralhada existiam casas feitas de tijolo cru, ou adobe, com fornos, poços para água e sistemas de esgotos. Os seus habitantes fabricavam uma ampla variedade de taças e recipientes de cerâmica, assim como pequenas estátuas representando touros, braceles e carros para brincar. 

     Conheciam o cobre, ainda que utilizassem também pequenas folhas de calcedónia e água. A sua economia baseava-se na agricultura, para a qual devia ter sido praticada a irrigação. O contraste com esta fase cultural "pré-Indo" e a posterior cultura de Harappa do Indo consiste  não só nas formas da cerâmica, no tamanho e nos materiais de folhas, na dimensão dos tijolos  e na distribuição das casas, sobretudo, na importância da urbanização e no aparecimento da escrita. Tal como Mohenjo-daro e Harappa, a cidade de Kalibangan parece ter sido construida segundo uma cuidadosa planificação. Estamos perante um caso de aparecimento de uma cultura urbana complexa e uniforme, numa aldeia provavelmente abandonada.

     A fundação dos sítios do Vale do Indo antes de 2400 antes de Cristo é opbjecto de discussão. Os difusionistas afirmam que a ideia de civilização procedeu da Mesopotâmia e facilitou a transformação das aldeias primitivas em autênticas cidades. Outros autores defendem que essas cidades eram o culminar de um processo de concentração que se iniciou com as primeiras aldeias semipermanentes das terras altas situadas ao norte  e a oeste do Vale do Indo.

     A pressão demográfica e o desenvolvimento tecnológico tinham impedido a população a inrromper a planície aluvial, onde se agrupou nas proximidades das cidadelas, devido às oportunidades e vantagens que apresentava a exploração organizada do meio ambiente. A sociedade hierarquizada era a solução para os problemas da vida sedentaria do vale; a cultura do Indo seria  a forma que essa sociedade assumiu no momento do seu total amadurecimento. 

domingo, 13 de setembro de 2015

RIO INDO


CONTINUAÇÃO: ...

     Vida Selvagem:
Relatos sobre o vale do Indo, desde os tempos da campanha de Alexandre indicam uma cobertura florestal saudável na região, que já recuou consideravelmente. O imperador mogol Baburescreve sobre encontrar rinocerontes ao longo da sua margem, nas suas memórias (o Baburnama). Extenso desmatamento e a interferência humana na ecologia da cordilheira Sivalik levou a uma acentuada deteoração na vegetação e nas condições de crecimento.

     As regiões do Vale do Indo são áridas, com vegetação pobre. A agricultura é sustentada em grande parte devido a obras de irrigação. O rio Indo e a sua bacia hidrográfica tem uma rica biodeversidade. Abriga cerca de 25 espécies de anfíbios  e 147 espécies, das quais 22 são somente encontradas no rio Indo.

     Mamíferos:
O cego golfinho do Rio Indo (Platanista gangetica minor) é uma subespécie de golfinho encontrada somente neste Rio. No passado também era encontrado nos seus afluentes. De acordo com o World Wildlife Fund, é um dos mais ameaçados  cetáceos, com cerca de apenas 1000 ainda existentes.

     Civilização do Vale do Indo:
O território da Ásia Meridional serviu de berço a muitas civilizações. Explorações arqueológicas revelaram ruínas impressionantes de civilizações da idade do Bronze, com 4500 anos de idade,  em parte do vale do rio Indo, no subcontinente indiano. Esta cultura urbana e mercantilista, sustentatada pelo comércio de produtos agriculas, declinou entre os séculos XIX e XVII antes de Cristo provavelmente em consequência de alterações ecológicas.

     O nome  civilização harappeana tem sido usado desde  a década de 1980, em lugar de civilização do Vale do Indo. Isto porque Harappa, que dá nome à civilização, não está no Vale do Indo, e a cultura ocupou a área abrangente.

     O Povo:
Por volta do quinto milénio antes de Cristo, lá viveu um povo que utilizava as cheias do rio e enfrentava os riscos das inundações. Vivendo da agricultura e do comércio, surgiu uma cidade cujas moradias atestavam a sofisticação alcançada por aquele povo. As casas ofereciam todo o conforto doméstico: um poço interno com água fresca, sala de banhos, pátio co balaustrada e claraboia mantedo o ar fresco, cozinha, dependências de serviço, quarto para dormir no andar superior  para os donos da casa e no andar inferior  para os seus servos.

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

RIO INDO

CONTINUAÇÃO :...

Principais Afluentes do Rio Indo:

     Beas, Kabul, Ravi, Wakha, Shingo, Sutlej, Astor, Gilgit, Ghizar, Hunza, Gumal, Zhob, Zanskar, Kunar, Gar, Shyok, Shigar, Chenab, Jhelum e o Rio Suru Chu.

GEOLOGIA

     O rio Indo alimenta o delta submarino do Indo, que é o segundo maior deposito de sedimentos da Terra com cerca de 5 milhões de quilometros cúbicos de material erodido das montanhas. Estudos de sedimentos no rio moderno indicam que a cordilheira Caracórum no norte do Paquistão e da India é a fonte mais importante de material, com o Himalaia providenciando a segunda  maior  contribuição, principalmente através dos grandes rios do Punjab (Jhelum, Ravi, Chenab, Beas e Sutlej). 

     A análise de sedimentos  do Mar da Arábia demonstrou que no período anterior a cinco milhões de anos atrás o Indo não estava ligado a estes rios do Panjabe, que em  vez disso fluíam ao leste para o Ganges e foram capturados após esse período. Estudo anterior mostrou que a areia e lodo do oeste do Tibet atingiam o Mar da Arábia a 45 milhões de anos atrás, o que implica a existência de um antigo rio Indo naquela época. O delta deste rio proto-Indo foi posteriormente encontrado na Bacia de Katawaz, na fronteira afegã-paquistanesa.

     Na região de Nanga Parbat, estima-se que as quantidades maciças de erosão devida  ao rio Indo, seguidas da captura e reencaminhamento por essa área, trazem as rochas médias e inferiores da crosta para a superfície.

CONTINUA :...

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

RIO DO INDO

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     O Rio Indo (urdo sindi), é o tio mais longo e mais importante do Paquistão e um dos mais destacados rios do subcontinente indiano. Otopónimo "India" é proveniente do nome do rio.

     Com origem no planalto Tibetano, próximo ao lago Mansarovar, o rio atravessa o distrito de Ladakh na Caxemira e nas Áreas do Norte na direcção sul, cortando o Paquistão de norte a sul até desaguar no mar Arábico perto da cidade paquistanesa de Karachi. O seu comprimento é de 3200 Km e a sua bacia hidrografica totaliza mais de 1 165 000 Km2.

     O fluxo anual estimado do rio é de cerca de 207 Km2. Desde a sua origem no topo do mundo, no meio do gelo, aquele curso de água alimenta um ecossistema de florestas temperadas, planícies e campos áridos. Juntamente com os rios Jilum, Chenab, Rauí, Beás, Satle e o extinto Sarasvati, o Indo forma o chamado delta do Sapta Sindhu (sete rios) na província paquestanesa de Sind. O Indo conta 20 afluentes principais.

     O Indo é a principal fonte de águapara a ecónomia do Paquistão, em especial nas províncias de Panjabe  (maior produtora agricula do País) e Sind. Também é a maior fonte de água potável do país e é usado por muitas industrias pesadas.

     O Indo é um dos poucos rios do planeta a possuir um reflexo de maré. Alimentando, em grande medida pela neve e geleiras das cordilheiras de Caracórum, Hindu Kush e Himalaia no Tibete, em Caxemira e nas Áreas do Norte do Paquistão, o fluxo do Indo varia conforme as estações do ano: reduz-se durante o inverno e chega a extravasar durante o período das monções (Julho e Setembro). Há indícios de que o seu curso se moveu para oeste ao lomgo do tempo.

O CURSO DO INDO

     O rio tem inicio na confluência dos rios  Sengge e Gar, que drenam as cordilheiras Nganglog Kangri e Gangdise Shan. Em seguida, corre no sentido noroeste através de Ladakh-Baltistão até Gilgit, ao sul da cordilheira de Caracórum. Os riachos Shyok, Shigar e Gilgit contribuem águas glaciais. Gradulmente, o curso toma o sentido sul e sai da região montanhosa entre Peshawar e Rawalpindi. O Indo atravessa então imensos desfilandeiros (com entre 4500 e 5200m de altitute) próximo ao maciço Nanga Parbat. Corre então com velocidade na região de Hazara até ser represado no reservatório de Tarbela.

     Encontra-se com o rio Cabul perto de Attock. O restante do seu curso segue áreas da planície do Panjabe e do Sind, quando perde velocidade. Na altura de Mithankot, encontra-se com o rio Panjnad. Após passar por Jamshoro, desagua num grande delta a leste de Thatta.
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terça-feira, 8 de setembro de 2015

IDADE MODERNA

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     A idade  Moderna é um período específico da História do Ocidente. Destaca-se das demais por ter sido um período de transição por excelência. Tradicionalmente aceita-se o início estabelecido pelos historiadores franceses. em 29 de Maio de 1453 quando ocorreu a tomada de Constantinopla pelos turcos otomanos, e o término com a Revolução Francesa, em 14 de Julho de 1789.

     Entretanto, apesar da queda de Constantinopla ser o evento mais aceite, não é o único. Tem sido propostas outras datas para o início deste período, como a conquista de Ceuta pelos portugueses em 1415, a viagem  de Cristóvão Colombo ao continente americano em 1492 ou a viagem à Índia de Vasco da Gama em 1498.

     Algumas correntes historiográficas ango-saxónicas preferem trabalhar com o conceito de Tempos Modernos, entendido como um período não acabado, introduzindo nele subdivisões entre Earty Modem Times (mais antiga) e Later Modem Times (mais recente), ou então procedem a uma divisão entre sociedades pré-industriais e sociedades industriais. A noção de "Idade Moderma" tende a ser desvalorizada pela historiografia marxista, que prolonga a Idade Mádia até ao advento das Revoluções Liberais e ao fim do regime senhorial na Europa, devido a ampla acção das Cruzadas, que expandiram o comércio na Europa.

     A dificuldade da delimitação cronológica do período deve-se, principalmente, às divergências de interpretação quando a coragem e evolução do sistema capitalista. Contudo, o período histórico que vaidesde os séclos XV ao XVIII é, genericamente percebido como um período de transição.

     A época moderna pode ser considerada, exatamente, como uma época de revolução social, cuja base consiste na substituição do modo de produção feudal pelo modo de produção capitalista. O Renascimento Comercial que vinha ocorrendo desde a baixa Idade Média dos séculos XI, XII e XIII, apresentava o seguinte quadro:
     
     No Mediterrâneo: fazia-se a ligação entre a Europa e Oriente envolvendo as cidades Italianas e os árabes.
     No Norte da Europa: Ligando o mar do Norte ao mar Báltico, predominavam os comerciantes alemães.
     No Litoral Atlântico da Europa: atraves da navegação de cabotagem, ligava-se ao mar do Norte ao Mediterrâneo.
     No interior do Continente Europeu: predominam antigas rotas terrestres.

     As feiras, as Cruzadas e o surgimento dos Burgos, ao longoda Idade Médaia, eram sinais, também de que o comércio renascia. A partir do século XV o comércio cresceu extraordinariamente, fruto, naturalmente, de modificações ocorridas no interior das sociedades feudais europeias (amento da população, crescimento das cidades desenvolvimento das manufacturas etc.).
     Esta época pode-se caracterizar por um desanuviamento da triologia negra - fomes, pestes e guerras criando condições propicías às descobertas maritimas e ao encontro dos povos.
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segunda-feira, 7 de setembro de 2015

DINASTIA DE DESAMBIGUAÇÃO

A  DINASTIA

     A dinastia é uma sequência de governantes considerados  como membros da mesma familia. Historiadores consideram tradicionalmente muitos estados soberanos da história num quadro de sucessivas dinastias, por exemplo, o Antigo Egipto, Império Persa, e a China Imperial. Grande parte da história política europeia é dominada por dinastias, como os Carolingios, Capetianos, Bourbons, Habsburgos, Stuarts, Hohenzollerns e os Romanos. Até ao século 19,  foi dado como certo que ums função legitima de um monarca foi para engrandecer sua dinastia, ou seja, para aumentar o território, a riqueza e o poder dos membros da familia.

     Dinastia também é muitas vezes chamada de casa real (por exemplo, a casa de Windsor), e po ser descrito como imperial, real, ducal, principesca, ou condal, dependendo do titulo de seus governantes. A dinastia também se pode referir à época em que a familia reinou, bem como para eventos, tendenciais e artefectos da época (por exemplo, um vaso da dinastia Ming).

     Enquanto na língua inglesa inclui referências a um conjunto de familias poeminentes e influentes como dinastias, em grande parte do mundo, a palavra tem sido associada com a monarquia e definido particularmente. Parentesco e herança foram predominantemente visto e legalmente calculado através da descêndencia de um ancestral comum na linha masculina.

     No entanto, os homens descendem de uma dinastia através de mulheres, por vezes, adotou o nome de dinastia que ao reivindicar a sua posição ou herança (por exemplo, Casa de Orange, Casa de Bagration, Casa de Habsburgo-Lorena).

     O Japão tem a mais longa dinastia existente: a dinastia Yamato, que consiste de uma familia imperial e o imperador. A dinastia foi fundada em 660 antes de Criste e dura até os dias de hoje. O seu poder, no entanto, tem oscilado entre o absolutismo monárquico e uma função estritamente cerimonial ou figurativa (actualmente uma monarquia constitucional).

     Em geral, a sucessão do soberano obedece à regra da primogenitura. A partir do primogénito, os demais membros da familia do soberano fazem parte da linha de sucessão, segundo o grau de parentesco. Nem sempre, porém, o parentesco precisa ser biológico: a dinastia romana dos Antoninos, por exemplo, era formada por filhos adotivos.

     Embora seja uma postura política usual da monarquia também nos regimes republicanos, o termo é usado por analogia, para descrever uma familia que se mantém no poder ao longo de gerações, como a dinastia Somoza, na Nicarágua.

     Na Grécia antiga, dinasta era o nome dado a membros de algumas oligarquias ou a reis de pequenos territórios.

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domingo, 6 de setembro de 2015

SODOESTE ASIÁTICO


O SUDOESTE ASIÁTICO, ÁSIA OCIDENTAL, OU AINDA MÉDIO ORIENTE.

     É uma região da Ásia defenida pelas Nações Unidas, sendo uma das macro-regiões  na qual a Ásia está dívidida e delimitada a oeste pelo mar Medeterrâneo  e pelo mar Vermelho, a sul  pelo oceano Indico, a leste pelas cadeias montanhosas do Baluchistão e o Indocuche e a norte pelo mar  Negro e pela cadeia montanhosa do Cáucaso. A região faz limites com o Turcomenistão, Uzbequistão o Tajiquistão e o Paquistão.

A ÁSIA OCIDENTAL ENGLOPA 17 PAÍSES

Arábia Saudita, Arménia, Bahrein, Chipre, Peninsula do Sinai (leste do Egipto), Irão, Iraque, Israel, Jordânea, Kuwait, Libano, Omã, Catar, Palestina (Faixa de Gaza e Cijordâmea, Síria, Emirados Arabes Unidos, Iémen/Lêmen, excepto a ilha de Socotoré.

     As partes asiáticas de : Azerbaijão, Geórgia, Turquia, Asia Menor ou Anatólia;  não é incluida a parte europeia: Trácia Oriental ou Rumélia, a Anatóllia, arábia, Transcaucásia, Levante e Mesopotâmia, são sub-regiões da Ásia Ocidental.

TERMINO DO IMPÉRIO

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     A partir do ano de 1949, quando o que fora o império Chinês se converteu na actual República Popular da Chine devido à revolução comunista liderada por Mao Tsé-Tung, se inicia uma nova época onde a palavra império é substituida por palavras politicamente mais corretas como, segurança nacional, ou posicionamento de bloqueio, surgem os imperialismos (palavra que, apesar de parecida, muito pouco tem que ver com o que representa a palavra império), que representam a soma de todas as agressões ao Direito Internacional, direito ironicamente criado por estas mesmas potencias imperialistas e condensado na criação da Organização das Nações Unidas (ONU).

     O ultimo Estado que oficialmente levou esse nome foi o Império Japonês. O país alterou a sua denominação depois da drástica alteração da sua politica exterior desde o final da Segunda Guerra Mundial que lhe impedem de implementar um expansionismo com rasgos imperialistas. Posteriormente , em 1976 o general  centro-africano Jean-Bédel Bokassa se proclamou soberano do Império Centro-Africano que durou menos de três anos, até ao seu destronamento e a restauração da Républica.

     Alem dos monarcas britânicos levaram  o título de imperadores da India desde 1877 até 1947 e o título do soberano etíope também era traduzido usualmente como imperador, até 1975. Após isso, apenas ao chefe de Estado Japonês continuou a ser chamado no Ocidente de imperador. 

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

TERMINO DO IMPÉRIO

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     O poder denota primáriamente um território geográfico extenso, o estado imperial, não necessáriamente contíguo, contendo  um conjunto  de nações e povos etnicamente e/ou culturalmente diverso, governados por um soberano, denominado imperador, uma oligarquia, embora este último ponto seja controverso.

     A inforpédia por exemplo, define que os impérios independentemente da forma de governo. Um império normalmente também  exerce um poder hegemónico sobre certa área estendida de influência. Por extensão, 'império' pode ainda referir-se ao período histórico onde um país tomou esta política a bem de uma potência nacional que exerce uma forte influencia política, económica e cultural. O chefe supremo de um império é geralmente denominado imperador.

     Actualmente entende-se como império, não apenas um estado que abarca varias nações étnicas, mas também todo o Estado que influi sobre a soberania de outros Estados, seja  aproveitando-se deles, como o antigo colonialismo europeu, seja formando-os segundo a sua própria imagem. Assim, poderia-se intepretar os Estados Unidos e a extinta União Soviética como impérios, apesar de não conquistarem territórios políticamente.

     No século XX o termo 'imoerialismo' adquiriu a conotação pejorativa que tem actualmente, em parte graças a Lénin, que no seu livro "O imperialismo a frase superior do capitalismo" dizia:

"Nesta obra temos provado que a guerra de 1914 - 1918 tem sido, de ambos os lados  beligerante, uma guerra imperialista (isto é, uma guerra de comquista, de bandidagem e de roubo), uma guerra pela repartição do mundo, pela partilha e a nova repartição das colónias, das " esferas de influencia" do capital financeiro, etc.
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quinta-feira, 3 de setembro de 2015

IMPÉRIO´ AQUEMÉNIDA


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     Do ponto de vista tradicional é de que as vastas extensões e a extraordinária deversidade etnocultural do Império Persa acabaria por provocar a sua derrocada, à medida que a delegação do poder aos governos locais acabaria por enfraquecer a autoridade central do rei, fazendo com que muita energia e recursos tivessem de ser gastas nas tentativas de subjugar rebeliões locais. Tal facto tem servido historicamente para explicar o porquê de Alexandre o Grande, Alexandre III da Macedónia, ao invadir a Pérsia em 334 antes de Cristo, e ter-se deparado com um reino pouco unido, comandado por um monarca enfraquecido, facilmente destruido.

     Este ponto de vista, no entanto, vem sendo questionado por alguns estudiosos modernos, que argumentam que o império Aqueménida não se encontrava em crise no período de Alexandre, e que apenas as disputas internas pela sucessão monárqica dentro da própria familia aqueménida é que causavam algum enfraquecimento no império. Alexandre, o grande admirador de Ciro, o Grande, acabaria por provocar o colapso do império e a sua subsequente fragmentação, por volta de 330 antes de Cristo, gerando  o Reino Ptolemaico, o império Seléucida e diversos outros territórios de menor extenção, que à época também conquistaram a sua independência. 

     A cultura iraniana do planalto central, no entanto, continuou a florescer e voltou a conquistar o poder na região no século II antes de Cristo.
     O legado histórico do império Aqueménida, no entanto, foi muito além das suas influências territoriais e militares e deixou marcas importantes no cenário cultural, social, tecnológico e religioso da época.

     Diversos atenienses adotaram costumes aqueménidas em suas vidas diárias, numa troca cultural reciproca e muitos foram empregados ou aliados dos reis persas. O impacto do chamado Édito de Ciro, o Grande, foi mencionado nos textos judaico-cristãos e o império foi fundamental na difusão do zoroastrianismo por grande parte da Ásia, até à China. Mesmo Alexandre, o Grande, o homem que acabaria por conquistar este vário império, respeitou os seus costumes e impôs o respeito aos reis persas, incluindo  Ciro, e até mesmo adotou o costume real persa da proskynesis, apesar da forte desaprovação dos seus compatriótas macedónios.

     O Império Persa também daria a tónica da politica, herança e história da Pérsia moderna, actual Irão. A influência també se estendeu sobre antigos territórios da Pérsia que se tornaram conhecidos posteriormente como Grande Pérsia. Um dos feitos notáveis  de engenharia do império é o sistema de gestão de água conhecido como Quanat, cuja secção mais antiga tem mais de 3000 anos  e 71 Kilómetros. Em 480 antes de Cristo estima-se que 50 milhões de pessoas vivessem no Império Aqueménida, cerca de 44% da população mundial da época, fazendo dele o maior império de todos os tempos em termos de percentagem populacional.
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quarta-feira, 2 de setembro de 2015

IMPÉRIO AQUEMÉNIDA


O Império Aqueménida, referido no antigo império persa, foi um Império iraniãno, situado  no Sudoeste da Ásia, e fundado no século VI antes de Cristo por Ciro  o Grande, que derrubou a confederação médica. Expandiu-se ao ponto de chegar a dominar partes importantes do mundo antigo; por volta do ano 500 antes de Cristo estendia-se desde o Vale do Indo, no Leste da Trácia e Macedónia, na fronteira do nordeste da Grácia, o que fazia dele o maior Império a ter existido até então. 

     O Império Aqueménida porteriormente também controlaria a Egipto. Era ao tempo governado através de série de monarcas, que unificaram as suas diferentes tribos e nacionalidades construindo um complexo sistema des estradas. Denominando-se Persa, do nome tribalariano Parsua, os persas fixaram-se numa terra que também denominaram de Parsua, que fazia fronteira a leste com o rio Tigre, e, ao sul , com o golfo Pérsico. Este tornou-se o centro nevrálgico do império durante toda a sua duração. Foi a partir desta região que Ciro, o Grande partiu para derrotar aos impérios Medo, Lídio e Babilónico, abrindo o caminho para as conquistas posteriores do Egipto e Ásia Menor.

     No ápice do seu poder, após a conquista do Egipto, o império abrangia aproximadamente oito milhões de Kilómetros quadrados situados em três continentes: Ásia, África e Europa. Na sua maior extensão, fizeram parte do império os territórios actuais do Irão, Turquia, parte da Ásia Central, Paquistão, Trácia e Macedónia, boa parte  dos territórios litoráis do do Mar Negro, Afagnestão e Iraque, ao norte da Arábia Saudita, Jordânea, Israel, Libano e Síria, bem como todos os centros populacionais importantes do Egipto Antigo até  às fronteiras da Líbia. É célebre na história ocidental como o tradicional inimigo das cidades-estado gregas, durante as guerras Greco-Persas, pela emancipação dos escravos, incluido o povo Judeu, de seu cativeiro na Babilónia, e pela instituição de infra-estruturas como um sistema postal, viário, e pela utilização de um idioma oficial por todos os seus territórios. O império tinha uma administração centralizada e burocrática, sob o comando de um imperador e um enorme número de soldados profissionais e funcionários públicos, o que inspirou  desenvolvimentos semelhantes em impérios posteriores.
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