domingo, 13 de setembro de 2015

RIO INDO


CONTINUAÇÃO: ...

     Vida Selvagem:
Relatos sobre o vale do Indo, desde os tempos da campanha de Alexandre indicam uma cobertura florestal saudável na região, que já recuou consideravelmente. O imperador mogol Baburescreve sobre encontrar rinocerontes ao longo da sua margem, nas suas memórias (o Baburnama). Extenso desmatamento e a interferência humana na ecologia da cordilheira Sivalik levou a uma acentuada deteoração na vegetação e nas condições de crecimento.

     As regiões do Vale do Indo são áridas, com vegetação pobre. A agricultura é sustentada em grande parte devido a obras de irrigação. O rio Indo e a sua bacia hidrográfica tem uma rica biodeversidade. Abriga cerca de 25 espécies de anfíbios  e 147 espécies, das quais 22 são somente encontradas no rio Indo.

     Mamíferos:
O cego golfinho do Rio Indo (Platanista gangetica minor) é uma subespécie de golfinho encontrada somente neste Rio. No passado também era encontrado nos seus afluentes. De acordo com o World Wildlife Fund, é um dos mais ameaçados  cetáceos, com cerca de apenas 1000 ainda existentes.

     Civilização do Vale do Indo:
O território da Ásia Meridional serviu de berço a muitas civilizações. Explorações arqueológicas revelaram ruínas impressionantes de civilizações da idade do Bronze, com 4500 anos de idade,  em parte do vale do rio Indo, no subcontinente indiano. Esta cultura urbana e mercantilista, sustentatada pelo comércio de produtos agriculas, declinou entre os séculos XIX e XVII antes de Cristo provavelmente em consequência de alterações ecológicas.

     O nome  civilização harappeana tem sido usado desde  a década de 1980, em lugar de civilização do Vale do Indo. Isto porque Harappa, que dá nome à civilização, não está no Vale do Indo, e a cultura ocupou a área abrangente.

     O Povo:
Por volta do quinto milénio antes de Cristo, lá viveu um povo que utilizava as cheias do rio e enfrentava os riscos das inundações. Vivendo da agricultura e do comércio, surgiu uma cidade cujas moradias atestavam a sofisticação alcançada por aquele povo. As casas ofereciam todo o conforto doméstico: um poço interno com água fresca, sala de banhos, pátio co balaustrada e claraboia mantedo o ar fresco, cozinha, dependências de serviço, quarto para dormir no andar superior  para os donos da casa e no andar inferior  para os seus servos.

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