domingo, 30 de agosto de 2015

DOSSIÉ DO EGIPTO

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     Uma nova tecnologia nas escavações.
A busca de um monumento mal localizada pode acarretar pesados fardos. Todo o canteiro de escavações envolve consideráveis remoções de terra: na ausência de investigações prévias, muito tempo e recursos correm o risco de ser desperdiçados. Foi preciso recorrer a novos métodos geófisicos, que foram aplicados pela primeira vez na egiptologia, em 1987 a equipa do mecenato Tecnológico de Eléctricidade  da França ofereceu ajuda á pesquisa, assim como o grupo da Companhia de propecção Geofisica Francesa. Essas equipas  puderam fornecer à missão uma ajuda técnologica a partir de importantes resultados obtidos com as várias sondagens do subsolo realizadas na época da construção de barragens, para isso, engenheiro e arquiólogos trabalharam  em conjunto, utilizando os resultados da várias tecnologias simultâniamente- eletromagnetismo, sondagens eleéctricas em ondas curtas, baixa frequencia e análise pelo magnetómetro de prótons da variações do campo magnético terrestre. Após uma semana de medições efectuadas no deserto, cinco locais que podiam conter estruturas de pedra, correspondendo a esquemas prováveis , foram indicados aos arquiologos. Pouco depois , uma sondagem revelou o ângulo de uma pequena pirâmide conservada de uma altura de três andares.

TANIS REVELADA.... GRAÇAS À FORÇA AÉRIA

     Por Philippe Brissaud, Engenheiro de Pesquisa na EPHE
A colina de Tanis ergue a sua enorme massa acima das terras circundantes. Poucos edificios ainda estão de pé. Entretanto, neste imenso terreno descobre-se a cidade dos faraós que reinaram no início do primeiro milénio da nossa era.
     Tanis ilustra bem as grandes variações que afetaram o nordeste do delta há três milénios. As colinas de areia originais foram integradas, após as modificações do regime de afluentes do Nilo, a terrenos favoráveis ao desenvolvimento de uma grande cidade. Durante a XXI dinastia de 1070 a 945 antes de Cristo, tornou-se a capital do Egipto. Metrópole religiosa e funerária durante a XXII dinastia de 945 a 712, antes de Cristo, conserva a sua inquestionável importância até ao fim do período ptolomaico.

     Durante o Novo Império, a região foi uma espécie de cidade mercado, expressa pelo termo egípcio itmt que significa "entreposto fechado, camara forte". Mais ao longe, no lado leste, a missão da Universidade de Beershéva, liderada pelo professor Orem, descobriu alguns sitios do Novo Império, principalmente os vestígios de dois pequenos fortes, situados em Bir el-Abd e Harrouvit. As escavações efectuadas no sitio permitiram demonstrar a mais antiga construção identificada remonta ao fim do século 6º ou ao início do século 5º antes de Cristo, ou seja  ao início da primeira denominação persa no Egipto.

     Sem dúvida, pouco tempo da batalha de Pelusa, em 525 antes de Cristo, que teve a vitória  de Cambises sobre as forças egipcias e que marca o início da ocupação aqueménida no país, uma guarnição multiétnica foi construída na porta oriental dessa nova provícia.

     Essa fortalesa, arrasada na passagem do século 5º para o século 4º, antes de Cristo, foi substituida por uma nova, com mais ou menos 140 metros de lado, construída sobre o mesmo local no século 4º, isto é, durante as últimas dinastias nativas que retomaram o poder no Egipto de 404 a 343.     

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

DOSSIÉ DO EGIPTO

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     Até à descoberta da pirâmides, nada se sabia sobre as tumbas das esposas de Pepi I. Os únicos elementos atribuíveis a uma rainha provinham de elementos reempregados no templo funerário do rei e referiam-se à rainha Sechséchet, mãe de Teti. Em dez campanhas de escavações, quatro esposas de Pepi I foram reveladas com as pirâmides de Inenek e Noubounet e com menções à rainha Méhaa, mãe do príncipe Horneterikhet, e a uma filha primógénita do rei. Há também as pirâmides de duas outras rainhas de gerações posteriores, Ankhesenpepi III, uma esposa de Pepi II, e Meretités II, esposa de um rei Néferkaré. Por fim, há a menção a uma rainha Nedjefet em despersos. Resta ainda descobrir seis tumbas de rainhas.

     A última campanha de escavações da missão francesa, realizada no início do ano 2000, corou de maneira extraordinária os resultados já obtidos, com a descoberta crucial de textos das Pirâmides na tumba da rainha mãe Ankhesenppepi II. Esse privilégio imortalidade, aparentemente reservado até aqui ao rei, surge pela primeira vez vinculado a uma esposa real. A personalidade da rainha Ankhesenpepi II, esposa de dois reis, mãe de um terceiro e regente do reino, uma mulher de inegável destaque nessa época, pode ter contribuído largamente para o facto.

     Os textos das pirâmides, descobertos em 1880 pelo egiptólogo francês Gaston Marpero, eles constituem a mais antiga compilação de preceitos religiosos da humanidade. Os textos são uma série de fórmulas mágicas destinadas a assegurar a ressurreição do soberano: o rei pode transformar-se em passaro, estrela etc. Muitas inscrições permanecem inéditas.

CONTINUA:...  

terça-feira, 25 de agosto de 2015

DOSSIÉ DO EGIPTO

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UM PEQUENO FORTE QUE NADA TEM DE EGÍPCIO;

     Por Dominique Velbelle, Diretora do Instituto de Egiptologia de Lille.
Na zona fronteiriça entre o Sinai do Nilo, encontramos vestígios de conflitos entre o Egipto e os seus vizinhos orientais. O sítio fortificado de Tell el-Herr mostra os indícios de uma primeira dominação persa no século 50 antes de Cristo.
     O sítio fortificado de Tell el-Herr aparece sobre uma parede do hipostilo sala, cujo tetoé sustentado por colunas, do templo de Amon, em Kamak, como uma etapa do itenerário percorrido por Seti I durante a sua campanha rumo ao Oriente Próximo.

     Situada no limite de uma região continental formada pela península do Sinai, na proximidade imediata de uma área do Delta, Tell  el-Herr tinha interesse estratégico para as épocas contemporâneas dos seus primcipais níveis de ocupação, no fim do século 60 antes de Cristo e até ao século 6º da nossa era.

     Durante o Novo Império, a região foi uma espécie de cidade mercado, expressada pelo termo egípcio itmt que significa, entreposto fechado, câmara forte. Mais ao longe, no lado leste, a missão da Universidade de Beershéva, liderada pelo professor Oren, descobriu alguns sítios  do Novo Império, principalmente os vestigios de dois pequenos fortes, situados em Bir el-Abd e Harrouvit.
     As escavações efectuadas no sitio permitiram demonstrar a mais antiga construção identificada remonta ao fim do século 60 ou ao início do século 50 antes de Cristo, ou seja , ao início da primeira denominação persa no Egipto.

     Sem dúvida, pouco tempo depois da batalha de Pelusa, em 525 antes de Cristo, que teve a vitória de Cambises sobre as forças egípcias e que marca o início da ocupação aqueménida no país uma guarnição multiétnica foi construida na porta oriental dessa nova província.

     Essa fortaleza, arrasada na virada do século 50, para o século 40 antes de Cristo, foi substituida por uma nova, mais vasta, com mais ou menos 140 metros de lado, construída sobre o mesmo local no século 40, isto é, durante as últimas dinastias nativas que retomaram o poder no Egipto de 404 a 343.

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

DOSSIÉ DO EGIPTO

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     As pirâmedes  foram construidas num local onde a esfinge se encontrava havia já vários milénios.

FALSO:

     Esta teoria, muito em voga atualmente, baseia-se na deteoração verificada na pedra da esfinge, e atribui a sua presença no local desde 6000 antes de Cristo, sob a forma megalitica. Essa idéia, sustentada por um geólogo norte-americano, o professor Scheock, não leva em conta nem os efeitos climáticos nem os relatos de Heródoto. Além disso, num recente artigo na revista Nature, a egiptóloga britânica Kate Spence, da Universidade de Cabridge, demonstra o alinhamento da pirâmides em relação a duas estrelas: Kochab, na constelação da Ursa Menor, e Mizar, na Ursa Maior, presentes no céu de Gizé no fim do terceiro milénio, e que possibilitam a orientação do conjunto na ausencia  de instrumentos precisos. As pirâmides e a esfinge são filhos da sua época: em 2200 antes de Cristo.

     Akhenaton instaurou o monoteísmo.

FALSO:

     Os sacerdotes de Thot já praticavam o culto ao disco solar  Aton sete ou oito séculos antes do governo do faraó Akhenaton. Para eles, só havia um único deus do qual emana toda a Criação. A descoberta em Saqqara, por Alan Zivie, da existência de um vizir, da semita chamado Aper-El em hebreu,  Ovedel, que serviu ao pai de Akhenaton, Amenófis III, também colabora para derrubar a tese de que o monóteísmo fora instaurado por Akhenaton. A menção ao deus El, o Elevado, no nome  do vizir, indica a existência de fevorosos religiosos monóteístas na Palestina e na Síria, contemporâneos  do faraó. Portanto, não podem ser frutos da revolução relegiosa egípcia.

     A história de Akhenaton seria o modelo da lenda do Édipo e os gregos teriam confundido as duas Tebas a do Egipto e a da Grécia.

FALSO:

     Esta hipótese formulada pelo psicanalista Velikovsky não é sustentável. Ela se baseia na prática do incesto na familia real egipcia e no papel da esfínge. Mas quem seria a Antígona e o que seria o castigo de Édipa? Muito mais fecunda é a pesquisa das origens  orientais da cidade grega de Tebas, fundada por fenícios egipcianos que difundiram, com cadernos, a escrita alfabética.
CONTINUA:...  

domingo, 23 de agosto de 2015

DOSSIÉ DO EGIPTO

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     As descobertas da arqueologia revelam a existência da dinastia zero, anterior à formação do Egipto faraónico, cujo início se dá por volta do ano 3150 antes de Cristo. Nesse período, formam-se os elementos que iriam estruturar a sociedade egípcia e ocorre a sua unificação política, o que contribui para a produção de um excedente de riquezas que permite sustentar uma casta de sacerdotes, os primeiros intelectuais modernos da humanidade. Nessa época, a escrita hieroglifica desenvolve-se, os esboços da comunidades rurais  começam a organizar-se, e são construídos os primeiros dique no Rio Nilo.

FALSO:
     As pirâmides são um gigantesco observatório astronómico que contêm os conhecimentos de uma civilização superior.

     Esta teoria, de origem pitagórica, foi elaborada no século 18 pelo astrónomo inglês Smyth. De acordo com Flinders Petrie, relembrado o egíptologo escocês do início do século 20, ela não tem fundamento, porque os arquitetos da pirâmides obtinham cálculos aproximados, pela razão da insuficiência dos seus instrumentos de medida. Para o especialista, não há dúvida sobre a perfeição do alinhamento astronómico das pirâmides de Gizé. Mas, segundp ele, isso é o
resultado de uma pesquisa arquitetural e matemática iniciada dois séculos  antes, em Saqqara, com as pirâmides em degraus construídas por Imotep para o faraó Djoser. O esforço Humano é uma realidade mais admirável do que o mito da pisca sapienta, ou seja sabedoria antiga.

FALSO:
     As colheitas improdutivas, ocasionadas pelo gigantesco trabalho nas pirâmides. determinaram o fim Antigo Império.

     A razão da penúria dos recursos, no reinado de Miquerinos, os egípcios são obrigados a construir uma terceira pirâmide, menor. Após a construção, o Antigo Imprério sobrevive com muitas dificuldades por mais um século e meio. A decadência do período pode ser o resultado de um acidente climático, que teria provocado a séca e a miséria influenciado a ruptura da unidade do país, a partir de então dividido  entre distritos ricos e pobres. 

  

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

DOSSIÉ DO EGIPTO

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Dinastia ptolomaica de 305 a 30 antes de Cristo:
Após a morte de Alexandre, o Grande, seus generais dividiram entre si o Império estabelecendo o sistema de satáprias. Ao Egipto coube a influencia de um dos melhores generais de Alexandre, Ptolomeu, que governa entre 305 e 282 antes de Cristo. Ele constrói o farol a a biblioteca de Alexandria. A partir de Ptolomeu IV, intrigas familiares enfraquecem a dinastia.

     Em 51 antes de Cristo, o governo egípcio passa para a filha de Ptolomeu XII. Cleópatra, que é a ultima rainha do Egipto de 51 a 30 antes de Cristo. Por interesses políticos, ela casa-se com o imperador romano Júlio César, que coloca o Egipto sob protecção de Roma. Após o assassinato de César, a rainha casa-se com o general romano Marco António, um dos membros do triunvirato que sucede a César no poder do Império Romano, o que desperta a ira e a inveja de outras forças de Roma. Em consequência, Octávio autoproclama-se Imperador de Roma e decide invadir o Egipto.

     Em 30 antes de Cristo, na batalha de Ácio, os exércitos comandados por Cleópatra e Marco António são derrotados pelas forças romanas. Quando Otávio, vencedor, entra em Alexandria, Cleópatra e Marco António suícidam-se. O Egipto torna-se numa prícia romana.

     As sete pragas do Egipto:
O Egipto fascina. E engana. Desde a Antiguidade, especula-se sbre as origens dessa civilização. Dessa especulação nasceram sete teses equivocadas a respeito do Egipto faraónico.
     1 - O Egipto é a mais antiga civilização conhecida.

FALSO.
Esta idéia, alimentada pelos próprios sacerdotes egípcios, e transmitida e trasmitida aos gregos por Pitágoras e platão é baseada em cálculos astronómicos progectados para o passado, aos quais os sacerdotes acrescentaram relatos miticos que remetem ao fim da Era Glacial 9000 antes de Cristo. Entretanto, escavações revelam sítios arquiológicos no Egipto menos avançados que os de Dordogne, civilização megalitica do oeste da Europa, que ergueu o santário de Stonehenge e de Carnac, ambos na actual Inglaterra. A grande pirâmide de Gizeh com as Esfinge.
     A sua origem se dá por volta de 4500 antes de Cristo. A civilização sumériana, originária do sul da Itália, por sua vez, a data de 3800, antes de Cristo. Ambas são anteriores à egípcia. É provável  que as civilizações paleoindianas, de Harappa e Mohenjo-Daro, também sejam anteriores ap Antigo Egipto. Apenas a China é mais  jovem que o Egipto.
     2 - Existe um milagre egipcío, pois o carácter repentino de sua civilização só pode ser explicado pela chegada de invasores superiores, os filhos de Hórus, sobreviventes da Atlântida.

FALSO.

CONTINUA:... 

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

DOPSSIÉ DO EGIPTO

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     Período Inferior a 715 e 332, nas vigéssima quinta  e tregésima primeira dinastias:
A conquista do Egipto, em torno de 740 antes de Cristo, por um rei núbio, cujos sucessores instauram uma dinastia etíope, chamada de Koushita, na vigésima quinta dinastia, desde 715 a 664 antes de Cristo, revela a decadência do império. Após o recuo dos etíopes para o sul, a vigésima sexta dinastia ou período saita, de aproximadamente a 664 até 525 antes de Cristo, é marcada pelo reinado de Psammetik primeiro de 664 a 610. Ele expulsa os assírios e, assim, consegue estabilizar o pais. Seu sucessor, Necau, exerce a mesma política.

     A vigéssima setima dinastia:
De cerca de 525 a 404, antes de Cristo, marca o início da dinastia persa. Ela começa com a conquista do Egipto por Cambises e com a morte de Dario II, em 405 antes de Cristo, os Egipcios reconquistam a sua idependência. Amirteu, faraó da vigésima oitava dinastia, expulsa os persas. Mas a vigésima nona e a tregésima dinastias são marcadas por brigas politicas por sucessão.
     Nectânabe é o último rei nativo. Os persas realizam nova investida ao território Egipcío. Tomam a capital Mênfis, após a batalha de Pelusa. É a queda do último faraó egípcio.

     A segunda dominação Persa:
Por volta de 343 a 332, antes de Cristo. De Artaxerxes III até Dário III, parece ter sido um período difícil para os Egípcios. Assim , Alexandre da Macedónia, ao derrotar Dário, é considerado um libertador do Egipto. Alexandre, considerado filho de Deus (e faraó), funda  a Alexandria no Delta do Nilo em 332, antes de Cristo.  

terça-feira, 18 de agosto de 2015

DOSSIÉ DO EGIPTO

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     Novo Império:
O Novo império teve início por volta de 1560 a 1070, antes de Cristo entre a décima oitava e a vigésima dinastias. Predominando  a décima oitava dinastia a intenção de expandir o império rumo à Ásia. O faraó Ahmose no trono desde 1560 a 1526 antes de Cristo, organizando uma administração hierarquizada, dirigida pelo vizir, segundo homem do Estado. Sob os governos de Thutmose III, entre 1490 e 1456 antes de Cristo e Hatshepsut em 1490 a 1468, o Egipto torna-se uma terrível potência militar. O enriquecimento do país  é perceptivel em todas as classes sociais, que aprende a gostar das artes e a ostentar o luxo. Dentre as construções da época, constam os templos funerérios de Deir el-Bahari, de luxor e de Karnak e o Amenófis III aproximadamente a 1402 e 1364 antes de Cristo.

     O faraó Amenófis IV, ou Akhenaten, por volta de 1364 e 1347 antes de Cristo, transfere a capital de Tebas para Amarna. Ele impõe uma nova religião, dedicada ao culto do deus único Aton. O governante que o sucede é Tutankhamon, por volta  do ano de 1347 a 1338 antes de Cristo, que retorna a sede do governo para Tebas, onde reicorpora o culto a Amon-Rá.

     A XIX Dinastia:
Aqui  comessa o período dos constantes conflitos entre egípcios  e hititas. Ramsés II, por volta  de 1290 e 1224 antes de Cristo, trava contra o rei Hitita Mouwatalli, a célebre batalha de Kadesh. É a época das grandes construções, o hipostilo de Karnak, o templo de Abu-Simbel e o templo de Medinet Habu. Sob a XX dinastia cerca de 1185 e 1070 antes de Cristo, o pais se fragmente. O grande sacerdote de Amon, herihor, assume o trono.

     Terceiro Periodo Intermediário:
Aproximadamente ao ano de 1070 e 715, antes de Cristo nas vigésima primeira e vigésima quarta dinastias, nesta época, o Egipto é dividido em dinastias locais cada vez mais independentes. O único facto notável em política exterior é a conquista da Palestina por Chechanq I, em 945.

CONTINUA:...  

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

DOSSIÉ DO EGIPTO

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     Primeiro período intermediário, deu-se por volta do ano de 2140 e 2040 antes de Cristo entre a  sétima e a décima dinastias, uma revolução seguida pela invasão dos povos asiáticos, que põe fim à sexta dinastia. Porém, nenhum nome dos reis da sétima dinastia é comhecido. A oitava dinastia, a menfita, cuja capital era Mênfis, demonstra os sinais da decadência porilítica do Egipto. O país é dividido em três: o Delta, o Egipto Médio - cujo centro político era Heradéopolis - e o Alto Egipto, agrupado em Tebas. Inicia-se um período de anarquia e de recessão económica, a escassez de alimentos, desordem civil e violência. Uma série de conflitos initerruptos entre as facções do sul, de Tebas e do norte Heradécopolis ocorrem e cessam  apenas na décima primeira dinastia.

     Médio Império:
O médio Império, por volta  de ano 2040 e 1750, antes de Cristo, nas dinastias decima primeira e décima segunda, no reinado de Mentuotep rei de Tebas, reunifica o Egipto aproximadamente ao ano de 2020 antes de Cristo, mas são os soberanos Amenemés e Sésostris da décima segunda dinastia, por volta do ano de 1900 e 1790 antes de Cristo que conduzem o Império ao seu apogeu. A expansão comercial abre-se para o mar Vermelho, mar Egeu, Fenícia, Núbia e Delta, e o país conhece a properidade económica. Dessa época, há vários manuscritos literários, textos de instruções, profecias e contos.

     Segundo período intermádiário:
Em 1750 antes de Cristo e 1560 antes de Cristo, nas décima terceira e décima setima dinastias e nas décima terceira e décima quarta  dinastias, o Império passa por um processo de diclineo. Vunerável e enfraquecido,  sucumbe à tomada do poder por invasores estrangeiros. As décima quinta e décima sexta dinastias são marcadas pelo domínio dos hicsos, chamados de reis pastores ou prícepes do deserto. O domínio estrangeiro trouxe muitas inovações técnicas para o Egipto. Os hicsos intruduzem a utilização do bronze, dacerâmica e dos teares, diferentes instrumentos de guerra , que incorporam o uso do cavalo e das carruagens, e estilos musicais, assim como novas raças de animais e técnicas de colheita. De certa forma, os hicsos modernizaram o Egipto. Na décima sétima dinastia, a partir de Tebas no sul do Egipto, os monarcas empreendem a reconquista do país, definitivamente concluída por Ahmose, que inaugura o Novo Império.
CONTINUA:...  

domingo, 16 de agosto de 2015

DOSSIÉ DO EGIPTO

PERÍODO  TINITA

     No período entre 3150 antes de Cristo e 2700 antes de Cristo a primeira e a segunda dinastias da História do Egipto faraónico que começa com o rei Manassés, responsável  pela unificação entre o alto e o baixo Egipto e pela fundação de Mênfis, a capital do Império. Iterlocutor dos homens com os deuses, Manassés ostenta a coroa branca do Alto Egipto (hedjet) e a coroa vermelha do Baixo Egipto (deshret).

ANTIGO  IMPÉRIO

     Por volta do ano 2700 antes de Cristo até 2140 antes de Cristo na terceira e quarta dinastias. Nesta  época, o Estado Egípcio desenvolveu-se consideravelmente e a sua administração centraliza-se na figura do faraó, que passa a ser venerado como um verdadeiro Deus. Djoser inaugura a terceira dinastia, por cerca de 2700 antes de Cristo. O seu conselheiro, o arquiteto Imotep, constrói a pirâmide em degraus de Saqqara, a primeira tumba real com essa forma arquitetónica.

A QUARTA DINASTIA

     A quarta dinastia é marcada por reinados nos quais foram construidas três grandes pirâmides de Gizé - Queóps, Quéfren e Miquerinos. Esses complexos funerários são o símbolo de um Estado forte e de umacivilização avançada.
     è na quinta dinastia, aproximadamente  entre os anos de 2480 e 2330 antes de Cristo, orinaria de Heliópolis, que se verifica o culto ao Sol, o que não significa a regeição aos outros deuses. O faraó é agora o filho de Rá, o Deus Sol.

     Pepi primeiro representante da sexta dinastia, reina por mais de 50 anos. Ele é também um grande construtor de pirâmides Bubastis, Abydos, Dendérah. Papi segundo sobe ao trono aos seis anos de idade e nele permanece por 94 anos.

CONTINUA:...
  

sábado, 15 de agosto de 2015

HISTÓRIA DO MUNDO

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     Decadência do Egipto

Depois do século XII antes de Cristo foi sucissivelmente invadido por diversos povos. Em 670 antes de Cristo, os assírios conquistaram o Egipto, dominando-o por oito anos. Após libertar-se dos assírios, o Egipto começou uma fase de recuperação económica e brilho cultural conhecido como renascença saíta.
     Essa fase recebeu esse nome porque a recuperção egípcia foi impulsionada pelos soberanos da cidade de Sais. A prosperidade, porém, durou pouco. Em 525 antes de Cristo, os persas conquistaram o Egipto. Quase dois séculos depois vieram os macedónicos, comandados por Alexandre Magno, e derrotaram os persas. Finalmente, retirando Cleópatra do trono de faraó, o Egipto foi dominado pelos romanos, que governaram por 600 anos, até à conquista Árabe.

     Hoje existe uma restrita parcela da população mundial que vive  num elevado indíce de consumo e muito luxo. Mas isso não é privilégio apenas da sociedade actual. No tempo dos faraós, eles e suas famílias levavam uma vida com muito luxo, requinte e conforto, mesmo que nos padrões da época a realidade vista hoje é de surpreender.

     Os faraós moravam em palácios com mobilia fabricada com materiais nobres, como o cedro, ébano com vários detalhes em marfim e ouro e os artesãos possuiam técnicas e perícias para a elaboração de peças únicas, os utensilios domésticos possuíam  grande beleza e qualidade em relação aos demais objectos usados noutras familias, isso só afirmava o poder e a riqueza.

     Outra evidência de luxo, conforto e prova da tamanha riqueza estava no contingente de servos responsáveis pela manutenção do palácio e para oferecer lazer aos faraós, eram criados, musicos, cantores, dançarinos e copeiros, oferecendo muitas facilidades.

     Para preencher o tempo aos faraós, também chamados deuses vivos, caçavam, pescavam com grande frequência e praticavam vários jogos como forma de tornar os seus dias muito mais agradéveis.  

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

HISTÓRIA DO MUNDO

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     Novo Império (1500 - 1085 antes de Cristo)
Novamente a nobresa de Tebas reuniu forças e conseguiu expulsar os hicsos, restabelecendo a unidade politica do Egipto. Iniciou-se, então, o Novo Império. Usando técnicas militares aprendidas com os hicsos, os faraós organizaram  exércitos permanentes, lamçando-os em guerras de conquistas. Assim, invadiram  territórios do Oriente Médio. dominando cidades como Jerusalém. Damasco, Assur e Babilónia. Os povos dominados eram obrigados a pagar tributos ao faraó em forma de ouro, escravos, alimentos, artesanato etc.

     Nessa época é que existiu os faraós mais famosos, como Hatchepsut. Akenaton, Ramsés - O Grande, entre outros. A Rainha Hatchepsut governou o Egipto, mesmo sendo uma mulher, e não foi um mao governo: ela construiu maravilhosos  monumentos que são muito conhecidos hoje em dia, mas depois de morta o seu nome foi apagado. Os egipcíos não gostaram da idéia de terem sido governados por uma mulher. Ram. O Grande alem de ter sido um grande guerreiro foi um grande construtor, foi ele que construiu os templos em Abu Simbel, ele é até citado na Biblía, na história de Moisés ele seria o faraó que se recusou a soltar o Povo de Moisés. Akenaton foi um grande revulcionário, ele implantou o monoteísmo, fazendo todos acreditarem apenas em Aton o deus Sol. Ele também mudou a capital do Egipto de Tebas para El-amama. Mas depois seu filho, Tutankamon voltou a antiga capital  do Egipto.Tutankamon se tornou famoso por sua  tumba encontrada intacta. Ele tinha 9 anos quando virou faraó e morreu aos 18.

     A partir de 1167 antes de Cristo, o Império Egípcio foi agitado por revoltas, populares entrendo e período de decadéncia. A maioria da população era subrecarregada de impostos e afundava em crescente pobreza. Equanto isso, o faraó e sua família, os chefes militares e os sacerdotes exibiam lux, riqueza e o poder  


quinta-feira, 13 de agosto de 2015

HIISTÓRIA DO MUNDO

CONTINUAÇÃO:...

     Período dinástico (3200 - 1085 antes de Cristo)
Foi durante o período dinástico que se deu o crescimento territorial, económico e militar do Egipto. Este peíodo é dividido em:

Antigo Império (3200 - 2423, antes de Cristo)
     Durante o Antigo Império, os faraós conquistaram enormes poderes no campo religioso, militar e administrativo. Essa época foi conhecida como a época das pirâmides. O primeiro a criar uma pirâmide foi o rei  Djezer e seu arquiteto Imhotep, em Sakara.

     Mais tarde um outro faraó, Snefer, inspirado nessa pirâmide construiu três pirâmides, porque só a última tinha condições de abrigar a múmia  do rei. O filho Kufu ou Keops, o neto Quefrem e o bisneto Mikerinos, de Snefer construiram  as magnificas pirâmides de Gizé. A familia da 5ª dinastia talvez talvez tenha sido a família mais poderosa de toda a história do Egipto.

     A sociedade era dividida em funcionários que auxiliavam o faraó e uma imensa legião de trabalhadores pobres, que se dedicavam à agricultura, ás construções e arcavam  com pesados tributos. No Antigo Império, a capital do Egipto foi, primeiro, a cidade de Tinis; depois, a de Méfins. Por volta de 2400 antes de Cristo. O Império Egipcio foi abalado por uma série de revoltas lideradas pelos administradores de províncias. O objectivo destas era enfraquecer a autoridade do faraó. Com a autoridade enfraquecida, o poder do faraó declinou, a sociedade egípcia desorganizou-se e o Egipto viveu um período de destúrbios e guerra civil.

     Médio Império (2160 - 1730 antes de Cristo)
Representantes da nobreza de Tebas conseguiram reunir forças para acabar com as revoltas que abalavam o Egipto. Essa cidade acabou tornando-se a capital do Império Egípcio. Dela surgiram novos faraós que governaram o império nos séculos seguintes. Durante O Médio Império, o Egipto atingiu certa estabelidade política, crescimento económico e florescimento artistico. Isso impulsionou a apliação das fronteiras, levando a conquista militar da Núbia. Por volta de 1750 antes de Cristo, o Egipto foi invadido pelos hicsos (povo nómade vindo do Oriente Médio, que se mostraram superiores aos egipcios em termos de técnicas militares. Dessa forma os invasores conseguiram dominar a região norte do Egipto e estabelecer a capital em Avaris. Assim permaneceram por aproximadamente 170 anos.
CONTINUA:... 

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

HISTÓRIA DO MUNDO

CONTINUAÇÃO:

     No primeiro olhar, para a idade Moderna pode parecer um tanto confusa por causa dafluidez de vários factos históricos que se fixaram, e logo de segida, se reconfiguraram. Apesar disso, dialogando com alguns eventos mais específicos, é possivel  balizar as medidas que fazem essa ponte entre os tempos contemporâneo e o moderno. Basta esperar um pouco de tempo... Aquele mesmo que parece ser tão volátil nesse instigante período Histórico.

     Quando se fala do Egipto na antiguidade, as primeiras coisas que nos vvêm à mente são as imagens das grandes pirâmides, as mumias e artefactos dos museus, os templos e a atmosfera de aventura que cerca tudo o que diz respeito ao tempo dos faraós, que a literatura e o cinema nos mostram como sempre presentes nas explicações arquilogicas.

     No entanto muito já se sabe a respeito do modo de vida, da estrutura social , da estrutura económica, das relações políticas do Egipto faraónico. Mas muitas vezes a circulação dessas informações fica muito restrita ao meio académico ou a umas poucas centenas de pesquisadores dedicados, infelismente há muitas coisas que não chegam ao público, proporcionando a formulação de idéias fantasiosas que não são comprováveis , engrossando um extenso rol de crenças sobre a cultura egípcia, dificil de ser combatida.

     No decorrer de mais de trêsmil anos, o Egipto passou por períodos de grande brilho, mas também  de declínio e de oscilações políticas. A história egípcia  costuma ser dividida em:
- Período pré-dinástico
- Período dinástico
Período pré-dinástico (5000 - 3200 antes de Cristo)

    Desde 5000 antes de Cristo o Egipto era habitado por povos que viviam em clãs, chamados nomos. Estes nomos eram independentes uns dos outros, mas cooperavam  entre si quando tinham problemas em comum. Essas relações evoluiram e levaram à formação de dois reinos independentes:

Reino do Baixo Egipto - união dos nomos do Norte
Reino do Alto Egipto - união dos nomos do sul

     Por volta de 3220 antes de Cristo, esses reinos foram  unificados por Manés, que se tornou o primeiro faraó, a governar em obsoluto o Egipto, considerado um verdadeiro Deus na Terra. O faraó usava uma coroa dupla para demonstrar que era o rei do Alto e Baixo Egipto. Menés fundou, assim , a primeira dinastia de faraós, finalizando o período pré-dinastico.

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terça-feira, 11 de agosto de 2015

HISTÓRIA DO MUNDO


     Ao pensar em modernidade, muitas pessoas imaginam que estamos fazendo referência aos acontecimentos, de instituições e formas de agir no presente mundo Contemporãneo. De facto, esse termo transformou-se numa palávra fácil para muitos daqueles que tentam definir numa única palavra do mundo em que vivemos. Contudo, não podemos pensar que esse contexto mais dinâmico e cientifico surgido do nada, que não possuia uma historicidade.

     Entre os séculos XVI e XVIII, um volume extraordinário de transformações estabeleceu-se uma nova percepção do mundo, que ainda pulsa no nosso tempo. Encurtar distâncias, e desvendar a natureza, lançar-se em mares nunca dantes navegados foram apenas uma das poucas realizações que definem esse período histórico. De facto, as percepções do tempo e do espaço, antes tão extensas e progressivas, ganharam uma sensação mais intensa e volátil.

     O processo de formação das monarquias nacionais pode ser um dos mais interessantes exemplos que nos revela tal  feição. Nesse curto espaço de quase quatro séculos, os reis europeus assistiram á consumação do seu poder hegemónico, bem como experimentaram as várias revoluções liberais defensoras da divisão do poder político e da ampliação dos meios  de intervenção política. Tronos e parlamentos fizeram uma curiosa ciranda apenas num abrir e fachar de olhos.

     Além disso, que hoje tanto se fala em tecnologia e globalização, não podemos refutar a ligação intrínseca entre esses dois fenómenos e a idade Moderna. O advento das Graqndes Navegações, além de contribuir  para o cúmulo de capitais na Europa, também foi importante para a dinâmica de um comércio de natureza incontinental viesse a acontecer. Com isso, as acções económicas tomadas num qualquer lugar passariam arepercutir noutras parcelas do planeta.

     No século XVIII, o espírito investigativo dos cientistas e filósofos iluministas catapultou a busca pelo conhecimento de novas máquinas e instrumentos  desenvolveram em território britânico o advento da Revolução Industrial. Em  pouco tempo, a mentalidade económico de empresários, consumidores, operários e patrões fixaram mudanças que são sentidas até aos dias de hoje.  

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

HISTÓRIA DO MUNDO


     Quando falamos na idade Média, é quase impossivel não se lembrar da antiga definição que costuma designar esse período histórico como sendo a idade das trevas. Geralmente, este tipo de conceito pretende atrelar uma perspetctiva negativista ao tempo medieval, como sendo uma experiência de pouco valor e que em nada póde acrescentar ao desenvolvimento do homens.

     Para entendermos tamanha depreciação, é necessário que investiguemos os responsáveis pela critica  à idade Média. Foi durante o Renascimento, do movimento intelectual do período Moderno, que observamos a progressiva consolidação desta visão histórica. Para os renascentistas, o expresso fervor religioso dos medievais representou um grave retrocesso para a ciência.

     Seguindo esta linha de pensamento, vemos que a idade Média é simplificada à condição de mero oposto aos ditames e valores que dominaram  a civilização greco-romana. Não por acaso, os renascentistas se colocavam  na posição de sugeitos que se deram ao trabalho de sequenciar um conjunto de traços culturais, estéticos e cientificos que foram primados na Antiguidade Clássica e melancolicamente abandonados entre os séculos V e XV.

     Entretanto, um breve e mais atento olhar ao mundo medieval nos revela que estas considerações estão distantes dos vários acontecimentos dessa época. Afinal  de contas, se estivessem  vivendo nas trevas, como seriam os mediévais os responsáveis pela criação das primeiras Universidades. Essa seria apenas a primeira questão que pode colocar a idade Mádia sob outra  perspectiva, mais coerente e despida dos vérios preconceitos perpetuados desde a idade Moderna.

     O desenvolvimento da cultura cristã, as heresias, as peculiaridades de um  contexto político descentralizado, a percepção do tempo no interior das feudais festas carnavalescas são apenas um dos temas que podem revelar claramente que esse vasto período histórico é bem mais complexo e interessante. Ainda há tempo para que estas e outras luzes permitam a reconstrução que os tempos medievais, de forma bastante justa merecem.

domingo, 9 de agosto de 2015

HISTÓRIA DO MUNDO


     Quando entramos no estudo da antiguidade ou da idade antiga, é bastante comum ouvir dizer que esse período historico é marcado pelo surgimento das primeiras civilizações. Geralmente, ao adotarmos a expressão civilização, promove-se uma terrível confusão que coloca os povos dessa época numa condição superior  se compararmos às outras culturas do mesmo período.

     Na verdade, a existência de uma civilização não tem nada que ver com essea ideia iquevocada de que existia um povo, melhor, ou até mais evoluido, que os demais. O surgimento das primeira civilizações simplismente demarca a existência de uma série caracteristicas especificas. Em geral, uma civilização se forma quando apontamos a existência de instituições politicas complexas, uma hierarquia social deversificada e de outros sistemas e convenções que se aplicam largamente a uma população.

     Ao contrário do que se possa imaginar, não podemos  apontar uma localidade especifica onde se encontre a formação das primeiras civilizações da história. O processo de fixação e desenvolvimento das relações sociais aconteceu simultaneamente em várias regiões e foi marcado pelo contacto entre civilizações, bem como a imcorporação de duas ou mais culturas na formação de outra civilização.

     Reportando-se ao Mundo Oriental, podemos assinalar o desenvolvimento das milenares civilizações chinesa e indiana. Partindo mais a oeste, localizamos a formação da civilização egípcia e dos vários povos que dominaram a região Mesopotâmica, localizada nas proximidades dos rios Tigre e Eufrates. Também conhecidas como civilizações hidráulicas, essas culturas agruparam largas populações que sobreviviam  da exploração das águas e terras férteis presentes na beira dos rios.

     Na parte ocidental do planeta, costuma-se dar amplo destaque ao surgimento da civilização greco-romana. O prestigio dado  agregos e romanos justifica-se pela forte e visivel influencia que estes povos tiveram na formação dos vários conceitos,  de instituições e costumes que permeiam  o Ocidente como um todo. Contudo, não podemos também deixar de dar o devido destaque aos Maias, astecas, incas e olmecas que surgem no continente americano.

     Sem duvida, o estudo das civilizações antigas que se mostra muito importante para que possamos entender melhor sobre as várias feições que a nossa cultura assume atualmente. Contudo, sob outro ponto de vista, o estudo da antiguidade também  abre caminho para que  possamos contrapor os valores e parametros que um dia foram comuns a alguns homens e que hoje se mostram tão distantes do que vivemos. É praticamente infinito o leque de saberes que se aplica a esse período histórico.

sábado, 8 de agosto de 2015

HISTÓRIA DO MUNDO


     Ao depararmo-nos com a história do Mundo, qual é a primeira ideia que surge na nossa cabeça ao deparamos com esta forma de comunicar, Geralmente acreditamos que  recurso a esta forma de  líguagem, tem como função apontar para algum período, que antecedeu a existência ou a realização de algo. partindo-se desse pressuposto, observamos a pré-história e somos levados a acreditar na existência de um tempo que foi anterior à História.

     Realmente houve uma época em que a História simplesmente não existiu? se partirmos  da ideia de que estudamos a historia dos homens, deveriamos compreender que a pré-história faz menção a todos os acontecimentos, experiências de factos que são anteriores  à própria existência humana. Contudo, ao abrimos o livro didático, observamos a estranha presença dos homens pré-históricos, nesse período que se inicia há cerca de 2 milhões de anos e vai até 5000 anos antes de Cristo.

     Para compreendermos esta divergência, devemos levar em conta que as formas de se organizar o passado são múltiplas. No nosso caso, muitos dos livros de história adotam as convenções de uma periodização estabelecida no século XIX. Para os historiadores daquela época, só era possível reconhecer ou estudar o passado através do manuseamento de fontes escritas.  Por isso, a pré-história, na visão destes estudiosos, abarca toda a experiência do homem anterior ao desenvolvimento da escrita.

     Atualmente, com a transformação dos sentidos da ciência histórica, sabemos que os homens pré-históricos não podem ser arbitrariamente excluidos da história. Por meio dos vestígios materiais, pinturas e outras manifestações que se lançam ao intrigante desafio de relatar sobre o passado dos homens que viveram há milhares de anos. Ao contrário do que muitos pensam, estes não eram simples versões mais próximas dos primatas ancestrais.

     Nesse diversificado período, podemos observar a luta travada pelos primeiros homens no seu processo de adaptação às hostilidades impostas pela natureza. Ao longo desse processo de dominação, também é possivel  ver que estes sugeitos da história não estavam somente preocupados em garantir a sua sobrevivência. Por meio da pintura rupestre, podemos dialogar com os comportamentos, valores e crenças que surgem nesse remoto tempo.

     Sem dúvida, as restrições e a limitação das fontes disponíveis dificultam  bastante a compreensão do tempo pré-historico. Entretanto, mesmo com o pouco que nos chega, podemos ver que o conceito elaborado  no século XIX está bastante afastado de todo o conhecimento que essa época pode oferecer. Com isso,  apesar dos problemas com o seu nome, podemos afirmar que  a pré-história  esteve mais presente na História do que nunca.  

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

MISTÉRIOS ANTIGOS


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     Sobre a Origem do Mundo:

Também chamado de Nebruel, de acordo com o Evangelho dos Egípcios. Quando Pistis deu a ele o nome de Yaldabaoth, ela o tirou das águas e o colocou no céu. O Apócrifo de João traz mais detalhes  sobre a criação das autoridades do Caos. Com a ascensão de Sabaoth, o Universo foi polarizado entre as forças da luz e as forças da Escuridão.

     No Evangelho Grego dos Egípcios, Jesus dialoga com Salomé a respeito da importância da castidade como meio de vencer os laços da escravidão carnal e, consequentemente, a morte. E num comentário feito por Clemente de Alexandria é mencionada a frase de Jesus "A morte irá reinar enquanto as mulheres parirem."

     O paraíso localiza-se fora do sistema Solar.  Eros e Himeros aparecem  na arte  Grega no meio das árvores do jardim das Hespérides. Khnum, na arte Egípcia, aparece modelando os corpos dos deuses. Gánesis 3,20. A transformação da Eva em árvore é recordada no mito Grego de Dafne fugindo de Apolo. Terra, no caso, refere-se a todos os mundos dos seres mortais, e não ao planeta Terra.

     Este texto circulava no Egipto na época dos faraós, ou seja, quando eles tinham um acordo com os deuses assistentes criados por Sabaoth e Zoe, e as pessoas realizavam os rituais necessários para que as suas almas pudessem habitar com eles e também partilhar dos benefícios os quais eles usufruíam. Hoje, entretanto, não existe mais esse acordo e os deuses afastaram-se da terra, as almas que não se tornarem  perfeitas irão rieencarnar até adquirirem a sabedoria e a conduta necessárias  para obterem o mérito de entrar no Reino Eterno que é superior aos céus dos regentes.  Mais informações a respeito do destino das almas podem ser encontradas no Apócrifo de João.

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

MISTÉRIOS ANTIGOS


CONTINUAÇÃO :...

     As estrelas dos céus ignorarão os seus circuitos. E um grande estantpido de trovão iré surgir de uma grande força  que está acima de todas as forças do Caos, onde o firmamento de mulher está situado. Tendo-se arrependido do seu erro, ela removerá o fogo sábio da sua compaixão e se vestirá com fúria desmedida. Então ela perseguirá os deuses do Caos, os quais ela criou junto com o regente chefe. Ela irá derrubá-los dos seus tronos e atirá-los abaixo  dentro do abismo. Eles serão eliminados por conta das suas maldades. Porque eles se tornarão como vulcões e consumirão uns aos outros até que pereçam nas mãos  do arconte chefe. Quando ele os destruir, ele se virará contra si próprio e se destruirá até que ele deixe de existir.

     E os céus deles irão cair  um sobre o outro e suas forças serão consumidas pelo fogo. Seus reinos e impérios, também, serão derrubados. E o universo deles irá ruir e partir-se ao meio. Suas estrelas nos seus postos irão cair sobre a terra, e a terra não podendo suportá-las, despencará no abismo, e o abismo será aniquilado.

     A deficiência será arrancada pela raíz e jogada abaixo, dentro da escuridão. A luz então encobrirá a escoridão até elimina-la: será como algo que nunca existiu. A origem da escuridão se desintegrará. Então a luz se recolherá até a sua raiz. E a glória dos filhos da Luz aparecerá, e preencherá todo o Reino Eterno.

     Quando a profecia e o relato dos iluminadores se tornarem conhecidos e forem cumpridos por aqueles que são chamados perfeitos, aqueles que, pelo contrário, não se tornaram  perfeitos no Pai não-gerado irão receber a sua glória nos reinos e impérios dos deuses: mas eles nunca entrarão no reino sem rei. Pois cada um deve retornar para o lugar de onde veio. De facto, pelos seus actos e pela sua sabedoria, cada pessoa fará com que a sua própria natureza seja reconhecida.

CONTINUA: ...