sexta-feira, 26 de maio de 2017

PRÉ-HISTÓRIA DA PENÍNSULA IBÉRICA



     A pré-história da penísula ibérica, iníciou-se com a chegada dos primeiros hominídeos à penísula há cerca de1,2 milhões de anos e durou até ao início das guerras Púnicas, quando o território entrou no domínio da história escrita. Neste período alguns dos marcos notáveis são:
- Ter sido o último reduto do homem de Neandertal, antes da sua extição.
- Registar alguns dos mais impressionantes exemplos da arte paleolitica.
- Acolher as mais antigas civilizações da Europa ocidental.
     Sendo um apetecivel território a que afluiram  vários povos, pelo posição estratégica e as muitas riquezas minerais.
     No estudo da pré-história existe  um problema fundamental que dificulta toda a investigação  a estabelecer  uma cronologia exata, principalmente nas datas referentes aos primeiros habitantes e a sua procedência, em relação com a ética relacionada com os diferentes tipos pré-históricos e a sua localização.
     O caracter penísular, limitado pelo Atlântico a oeste e pela barreira natural  dos Pirenéus criou um isolamento em relação à restante Europa Continental, que em algumas ocasiões contribuiu para originar uma relativa separação entre a evolução da penísula Ibérica e da restante Europa.
     A localização geográfica constituiu porém uma ponte que une a Europa ao Norte de Africa, formando uma conexão entre os Continentes africano e europeu. Outro condicionador foi a influência dupla do mar, com a ligação tanto ao oceano Atlântico como ao mar Medeterraneo.
     No interior a ação dos rios, mais caudalosos que actualmente, produziu planícies  fluviais que proporcionaram um ambiente favorável para o homem. Também está provado que existiu uma actividade vulcânica, sobretudo nas zonas da actual provícia de Ciudad Real e de Gerunda.
     O clima deixou de mudar à medida que se desenrolaram alternadamente as quatro eras glaciais e as eras interglaciais. Apesar das glaciações terem sido diferentes entre si, em geral pode dizer-se que na Meseta havia um clima mais extremo e chuvoso que agora. comparável ao existente na Polónia ou na Russia atuai. A costa cantábrica era muito mais humidade e fria , semelhante ao actual norte da Escócia, e a população da Andaluzia gozaria de um clima mais frio que o do sul da França. Durante os períodos interglaciais, este último seria o clima da costa cantábrica, enquanto Andaluzia seria muito ensolarado e a região levantina teria um clima semi-árido.
     Levando emconta que a maior  actividade dos habitantes da Ibéria consistia  na caça, cabe aqui mencionar as mudanças que a fauna ibérica teve com as mudanças climáticas. Nos períodos glaciais os animais caractristicos foram o mamute, o rinoceronte peludo e a rena, espécies vindas do centro e norte da Europa que buscavam um clima relativamente ameno da penísula. Durante os períodos interglaciais, o elefante meridional, o elefante antigo e o rinoceronte de Merk foram os animais mais comuns. Indiferentes a todas a mudanças climáticas, também havia outros animais  como ursos, lobos, cavalos , bisontes, javalis e cabras.
     Todos estes fenómenos geraram  uma variedade cltural de vida e de mentalidades que explicam a diversidade permanente do território Penísular.
dcb

Sem comentários:

Enviar um comentário