quarta-feira, 8 de maio de 2013

                          O AMOR
O amor é incompreensível,
Aparece quando não é esperado
Tem uma actuação silenciosa
A sua atitude irreconhecivel
Atua quando não é esperado
E de maneira ambiciosa

Não tem meios para atingir o seu fim
Actua como um criminoso
Apenas contando com o seu instinto
Assim como o aroma do jasmim
Tornando-se muito cheiroso
É como o vinho tinto

Também é discriminativo
E com um sabor amargo
Assim como a erva daninha
Quem um crescimento intuitivo
Como acontece com o espargo
Tal como acontece com a vinha

Quando se ama nada conta
Nem sequer as consequências
Que isso pode acarretar
Apenas tudo nele aponta
Para as suas equivalências
Que se irão concretizar

Não será o princípio do fim
É apenas um começo
Aos olhos de muito boa gente
Por isso se começa assim
É assim que será o seu apreço
Que acelera a nossa mente

Ás vezes torna-se impossível
Mas se for bem compreendido,
Tudo terá uma solução
Sendo tudo isso muito possível
E tudo será definido
Dentro do seu coração

Tudo o que presumivelmente pensam
Presume-se ser errado e sem sentido
Porque se desconhece o que por lá vai
Por isso não imaginam
Aquilo que lhe foi exigido
Até mesmo se ele se esvai

O amor é tudo isto
E ainda muito mais
Que aqui não se descreve
Assim o amor é como o isco
Colocado nos isóis
Ou ainda como o marisco.
dcb





 

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