quarta-feira, 8 de outubro de 2014


   O INSTINTO POETICO

Será que o poeta, é um ser normal
Quando transporta o seu pensamento
Será que ele, terá uma índole racional
Ou intimamente se transforma em lamento.

Nem sempre todas as suas palavras são puras
Nem fáceis de compreender maduramente
Mas sempre tem o sentido de coisas futuras
E sempre baseadas num facto antecedente.

Será defacto o poeta um cientista
Incuberto pelas suas frases desgarradas
Estará ele a esconder o pormenor de artista
Como se, se tratasse de um conto de fadas.

Não estará também o poeta a se esconder
Do valor e simplicidade da sua sabedoria
E assim fazer acreditar no seu real saber
Assim como alguém que muito mais queria.

Contudo sabe-se apenas que o poeta
Quando escreve qualquer poema
Apenas o faz para atingir uma meta
Que para ele, é o formar de um tema.

Pode até ser relativo ao presente
Ou referente ao seu passado
Uma coisa pode ser certamente
Um dilema que foi ultrapassado.

Não me vou referir mais ao poeta
Porque isso é abrir o seu pensar
Para depois ser classificado de pateta
Escondendo o seu rosto para não chorar.
                        dcb



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