Enriquecimento de urânio, sanções e negociações: desde 2006, Ocidente e Irã tentam chegar a um entendimento sobre a questão nuclear. Agora, um acordo prévio em pontos-chave abre caminho para um tratado final.
As negociações nucleares com o Irã ocorrem, com várias interrupções, desde 2006. O Ocidente, Israel e alguns outros países suspeitam que os iranianos estejam a planear a produção de armas nucleares. Teerã nega e argumenta que só quer usar a energia atómica para fins pacíficos.
Para um acordo entre o Irã e o chamado Grupo dos 5+1, composto pelos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas e a Almanha, foi estabelecido um prazo até ao final de Março. Atualmente, ambos os lados chegaram a um acordo prévio sobre a diminuição da quantidade de urânio que Teerã pode enriquecer para a produção de energia nuclear, além da redução em mais de dois terços de centrífugas.
EM MARÇO DE 2006: primeiro confronto;
Teerã recusa-se a cumprir o apelo do Conselho de Segurança da ONU em suspender o enriquecimento de urânio no prazo de 30 dias:
DEZEMBRO DE 2006: penalidades;
O Conselho de Segurança da ONU impõe as primeiras sanções conta o Irã.
EM FEVEREIRO DE 2010: provocação;
O Irã anuncia que o enriqueceu urânio a 20% e é capaz de enriquecer ainda a 80%. Com isso, o país poderia produzir armas nucleares.
EM JANEIRO DE 2011: silêncio;
Em Istambul, as conversações entre Irã e as cinco potências com poder de veto no Conselho de Segurança da ONU, mais a Alemanha são adiadas indefinidamente.
CONTINUA:
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