sábado, 1 de novembro de 2014
O JORNALEIRO
Diz-se de jornaleiro!
O trabalhador ao dia,
E no final recebe o seu dinheiro
Pelo trabalho destinado que fazia.
Mas o jornaleiro não é só isso!
É aquele que trabalha há jórna,
E que recebe pelo seu serviço
E que num vício também se torna.
Mas nos costumes modernos,
Esse paradigma já morreu.
É mais importante o dito dos cadernos!
Do que preservar o que é seu.
Deixou de existir o orgulho da preservação,
Já que não lhe custou a angariar
E não tem empenho nem presunção
Em manter um bem, dado para preservar.
É este o actual pensamento do jornaleiro,
Que prefere levar uma vida mundana!
Para ter no bolso algum dinheiro
E passar dificuldades durante a semana.
Mas o mais difícil se aproxima,
Sem ao menos dar a perceber.
É tudo isto que no fim culmina,
Em não ter um pão para comer.
Tenho compaixão dos cá ficam,
Que irão sofrer estes honrores,
Praticados por aqueles que só quantificam,
E que lhes devem tantos favores.
Esta síntese, da vida do jornaleiro!
Que muito sofre a trabalhar,
Por vezes sem se saber o seu paradeiro,
Porque o seu lugar teve de abandonar.
Para um destino melhor, outra vida procurou,
Quando um dia decidiu, a outro local se deslocar,
Dizendo que a vida, para ele não parou,
Mas que algum dia terá de parar.
dcb
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