quinta-feira, 5 de março de 2015

CIVILIZAÇÃO EGEIA


CONTINUAÇÃO DO MINOANO  MÉDIO

     Durante o MM I os túmulos abobados param  de ser erigidos na erigidos na região de Messara. No final do período MM II (1750 - 1700 antes de Cristo), houve uma grande perturbação em Creta, provavelmente um terremoto, ou possivelmente uma invasão da Anatólia. A teoria do terremoto é sustentada pela descoberta do templo de Anemospilia pelo arqueólogo Sakelarakis,  no qual foram encontrados os corpos de três pessoas (uma delas vítima de um sacrifício humano) que foram surpreendidas pelo desabamento do templo.

     Outra teoria é que havia um conflito dentro de Creta, e Cnossos saiu vitorioso. Os palácios de cnossos, Festo, Mália e Zakros foram destruídos. Mas, com o início do período neopalaciano, a população voltou a crescer, os palácios foram reconstruídos em larga escala (no entanto, menores que os anteriores) e novos assentamentos foram construídos por toda a ilha. Este período (séculos XVII e XVI antes de Cristo, MM III/neopalaciano) representa o apogeu  da Civilização Minoica.

     Os centros adinistrativos controlavam  extensos territórios, fruto da melhoria e desenvolvimento das comunicações terrestres e marítimas, mediante a construção de estradas e portos e de navios mercantes que navegavam com produções artísticas e agrícolas, que eram trocadas por matérias primas.

     Durante o neopalaciano, grandes edifícios regionais foram erigidos, no entanto, estes não podem ser considerados palácios, sendo, então, interpretados como grades moradias rurais.

     Entre 1700 antes de Cristo e 1450 antes de Cristo , a monarquia de Cnossos deteve a supremacia da ilha. Essa monarquia, apoiada, pela elite mercantil surgida em decorrência do intenso comércio, criou um império comercial marítimo, a talassocracia. Essa elite controlou a ilha ao lado dos reis, que recebiam a alcunha de Minos.

     Heródoto e Tucídides afirmaram que os cretenses dominaram com a sua frota naval todo o mar Egeu, destruíram a pirataria, colonizaram a maior parte das ciclades, e cobraram tributos e equipamentos dos habitantes das ilhas. A extensão da talassocracia minoica é atestada pela grande quantidade de cidades com nome  Minoaencontradas nas ilhas do Egeu, na costa  síria, no continente grego e na Sicília. As regiões integradas a talassocracia minoica eram administradas por prepostos. Tucídides menciona que o lendário rei Minos enviou seus filhos para governar as provícias exteriores. 

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