domingo, 22 de fevereiro de 2015

CIVILIZAÇÃO AQUEMÉNIDA


POLÍTICA, RESPEITO E ORGANIZAÇÃO

     O império persa, quando governado pelos reis mencionados  anteriormente, praticaram uma política completamente diferente daquilo que se conhecia na época. Os assírios, por exemplo, dominaram sempre usando a violência.

     Na época, o império persa aqueménida, foi o maior e mais poderoso, englobando uma quantidade de territórios, etnias, religiões e costumes que tornavam muito complicada a sua administração.

     Dario I foi o rei que teve a grande idéia de dividir o imenso território em satrapias (provícias). O número de satrapias vai variar durante um tempo, mas o seu principio foi a base do governo. O poder é delegado aos sátrapas, que são escolhidos pelo rei.

     Uma satrapia, de modo geral, era determinada por região ocupada por um povo especifico, por cidades autónomas ou outras características, era um governo dentro de outro governo. Por isso, os reis persas eram chamados Reis dos Reis.

     Havia  respeito pela religião, leis, costumes, língua de cada satrapia. Seu chefe deveria receber os impostos, promover a justiça e zelar pelo território sob sua responsabilidade, inclusive formando um exército para servir às necessidades do rei.

     Um sátrapa era auxiliado por um escriba e um general, ambos de confiança do rei  e que só obedeciam ao próprio rei. O rei também elege pessoas enviadas para observar e relatar tudo o que acontece em seu imenso reino. Essas pessoas são chamadas os olhos e ouvidos do rei.

     Sua obrigação é prestar contas do que acontece em cada satrapia. Portanto, esse homem de confiança de observar a política , a justiça e as finanças, mas também a limpeza, a qualidade de vida  do povo, a conservação das estradas, enfim o progresso do lugar.

     A partir de suas conclusões, o rei tanto podia premiar e elogiar um sátrapa pela boa administração, como punir, até  mesmo  com a morte, aquele que não estivesse desempenhando bem as suas funções ou estivesse tramando algo contra o trono.

     Dário I é ainda o resposável pela construção da Entrada Real, que ligava o império, pela  unificação da moeda e além de respeitar as religiões existentes, ele  também adotou o zoroastrismo.   

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