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Os últimos anos da dinastia aqueménida foram marcados pela decadência. O maior império da antiguidade desmoronou em apenas oito anos, quando atacado por um jovem rei macedónio, que a história viria a chamar de Alexandre o Grande.
A decadência da Pérsia ficou evidente para os gregos em 401 antes de Cristo, quando sátrapa de Sardes contratou 10 000 mercenários gregos para o ajudar a reivindicar o trono imperial, o que demonstrava a instabilidade política e a fraqueza militar dos aqueménidas.
Filipe II da Macedónia, governante da maior parte da Grécia, e seu filho Alexandre decidiram aproveitar esta fraqueza. Após a morte de Filipe, Alexandre invadiu a Pérsia, desembarcando o seu exército na Ásia Menor em 334 antes de Cristo. As suas tropas rapidamente tomaram a Lídia, a Feníncia e o Egipto, derrotaram as forças de Dário III em ISSO, e por fim capturaram a capital Pérsa de Susa. O último foco de resistência aqueménida foi nas proximidades do palácio real em Persépolis. O Império Persa estava em fim nas mãos dos gregos.
Ao longo da sua rota de conquistas, Alexandre fundou diversas cidades, todas com o nome Alexandria, que serviram para difundir a cultura helenistica na Pérsia nos séculos seguintes.
O império de Alexandre desfez-se logo após a sua morte, mas a Pérsia continuou sob controle grego. Um dos generais de Alexandre, Seleuco I Nicator, assumiu o contróle da Pérsia, da Mesopotâmia e mais adiante, da Síria e da Ásia Menor. A sua descendência é conhecida como dinastia Seleucida.
A colonização grega continuou até cerca de 250 antes de Cristo, difundindo a língua, a filosofia e a arte grega. O grego tornou-se a língua da diplomacia e da literatura em todo o território conquistado por Alexandre. O comércio com a China, iniciado durante a era aqueménida através da Rota da Seda, assumiu novas proporções, permitindo também um intercâmbio cultural: O budismo foi trazido da Índia; azoroastrismo foi levado para o oeste e viria a influencia o judaismo.
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