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Entre 1921 e 1925, um oficial do exército persa, Reza Khan, tomou o poder das mãos dos Qajares e estabeleceu uma nova dinastia Pahlavi, passando a chamar-se Reza Xá Pahlavi. Reza Xá transformou a Pérsia num País Urbano, por meio da adoção de diversos projectos de desenvolvimento, industrialização, educação, infra-estruturas incluindo as ferrovias, saúde e educação. Daí surgiu uma classe mádia profissional e uma classe operária industrial. O poder foi fortemente centralizado no monarca.
O Xá procurou evitar o aprofundamento da dependência do seu País para com as duas grandes potências na região, a União Soviética e o Império Britânico.
Em 1935, o Xá solicitou formalmente à comunidade internacional que passasse a empregar o termo Irã, que é como os persas designam o seu País desde o período sassânida, para designar a Pérsia (analize-se Pérsia acerca do nome do País).
O IRÃ NA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL:
Em 1941, durante a Segunda Guerra Mundial, o Irã foi invadido por dois países que naquela época eram considerados grandes potências mundiais, a Inglaterra e a União Soviética.
Estes, ao se apoderar de parte dos recursos petroliferos do Irã, fizeram o Xá (titulo iraniano) abdicar em nome do seu filho: Mohammad Reza Pahlavi, ao ver que ele poderia ser um governante que lhes seria mais favorável.
Em 1953, após a nacionalização da Anglo-American Oil Company (Companhia de Óleo Anglo-Americana), um conflito entre o Xá e o primeiro ministro Mohammed Mossadegh, no poder desde 1951 a 1953, levou à deposição e prisão deste ministro.
O reinado do Xá tornou-se progressivamente ditatorial, especialmente no final dos anos 70. Com o apoio da Iglaterra e da União Soviética, Reza Pahlavi continuou a modernizar o País, mas insistia em oprimir a oposiçãqo do clero Xiita e dos defensores da democacia.
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