A dinastia safácida era proveniente da cidade de Ardabil, na região do Azerbaijão. O xá safávida Ismail I derrubou o governo dos turcomenos da Ovelha Bramca e fundou um novo Império Persa, o primeiro com dinastia local em 800 anos. Embora os primeiros governantes safávidas falassem uma língua turcomana, as gerações seguintes adotaram o pérsa, o que permitiu á identidade persa florescer mais uma vez.
O período safávida é visto pelos historiadores como uma ponte entre a antiga Pérsia e o Irão moderno, devído á adoção da denominação xiita do islamismo eá renascença cultural e política empreendidas pela dinastia reinante. Ismail expandiu as fronteiras da Pérsia de modo a incluir todo o território dos actuais Azerbaijão, Irão e Iraque, bem como grande parte do Afeganistão. A expansão foi detida pelo Império Turco Otomano na batalha de Chaldiran, em 1514. Os conflitos com os otomanos só se tornariam comuns no período safávida.
A Pérsia Safávida foi um Estado violento e caótico pelos setenta aos seguintes, mas em 1588 o xá Abaz I subiu ao trono e presidiu a um renascimento cultural e político. Transferiu a capital do Império para Ispaão, que se tornou um dos mais importantes centros culturais do mundo islâmico; celebrou a paz com os otomanos; reformou o exército, expulsou os uzbeques da Pérsia para o que é hoje o Uzbequistão e recapturou a Ilha de Ormuz das mãos dos portugueses em 3 de Maio de 1622.
Os safávidas eram seguidores do islamismo xiita e tomaram o Irão o maior País xiita do mundo, posição que o Irão ainda ocupa.
Sob os safávidas, a Pérsia conheceu o seu último período de grande potencia imperial. No início do século XVII, um acordo com o império Otomano fixou a fronteira com a Pérsia, que continua até hoje, a ser o limite entre a Turquia e o Irão modernos.
CONTINUA: ...
Sem comentários:
Enviar um comentário