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O actual Irão foi envolvido na Primeura Guerra Mundial, devido á sua posição estratégica entre o Afeganistão e os conflitos dos impérios Otomano, Russo e Britânico. Em 1914, o Reino Unido enviou uma força militar à Mesopotâmia para negar aos otomanos o acesso aos campos de petróleo persas. O Império Alemão retaliou em nome do seu aliado, ao espalhar o rumor de que Kaiser Guilherme II, se tinha convertido ao islamismo, e infiltrou agentes na Pérsia para atacar os campos petrolíferos e provocar uma Jihad contra o governo britânico na Índia.
A maioria destes agentes alemães foi capturada por tropas pérsas, britânicas ou russas que patrulhavam a fronteira afegã, e a rebelião perdeu força. Seguiu-se uma tentativa alemã de sequestrar o xá Ahmad Shah Qajar, envolvendo os seus guarda costas, frustrada na undécima hora.
Em 1916, os combatentes entre as forças russas e otomanas ao norte do país começavam a afetar a Pérsia. A Rússia estava levando a melhor até ao colapso dos seus exércitos, devido à Revolução Russa de 1917. Este facto deixou o Cáucaso desprotegido e os civis caucasianos e persas, famintos após anos de guerra e de privações. Em 1918uma pequena unidade militar britânica de 400 homens, sob as ordens do general Dunsterville, entrou no Transcáucaso a partir da pérsia, numa tentativa de incentivar a resistência local contra os exércitos alemão e otomano que estavam prestes a invadir os campos petroliferos de Bacu. Embora se retirassem de volta à Pérsia, ignoraram atrasar o acesso turco ao petróleo até quase ao armísticio. Os víveres da expedição foram empregues para impedir uma grande forme na região.
O IRÃO APÓS A PRIMEIRA GUERRA
(1919-1935)
Após a guerra, o norte do Irão foi ocupado pelo general britânico William Edmund Ironside com o objetivo de garantir os termos do armísticio turco e auxiliar o Genaral Dunsterville e o coronel Bicherakhov na contenção da influência bolchevique. O Reino Unido também assumiu de maneira mais efectiva o controle sobre os lucrativos campos petroliferos.
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