domingo, 10 de janeiro de 2016

A PÉRSIA SASSÂNIDA

CONTINUAÇÃO: ...

     Durante o dominío parta, a Pérsia era apenas uma prvícia  de um império extenso e descentralizado. O então rei da Pérsia, Artaxes I, chefiou uma rebelião contra o governo impreal da Pártia. Em dois anos, tornou-se o xá de um novo Império Persa.

     A dinastia sassânida, cujo nome vem do bisavô de Artaxes I, foi a primeira dinastia reinante verdadeiramente persa desde a era dos aqueménidas. Considerava-se, pois, como a sucessora de Dario I e Ciro II. Empreenderam uma política agressivamente expansionista, recuperando a maior parte  do território oriental que o Império Kushana havia tomado no período parta. Os sassânidas continuaram a guerrear contra Roma. Um exército persa chegou a capturar o imperador romano Valeriano, em 260 depois de Cristo.

     A Pérsia sassânida, diferentemente da Pártia, era um Estado altamente centralizado. A população estava organizada em castas: sacerdotes, soldados, escribas e plebeus. O zoroastrismo tornou-se a religião oficial do Estado e propagou-se da Pérsia central para as províncias. Houve perseguições esporádicas contra outras religiões, particularmente contra o catolicismo ortodoxo, devido ás suas ligações com o Império Romano. O nestorianismo era tolerado e por vezes mesmo favoricido pelos sassânidas.

     Embora os hunos brancos houvessem ocupado regiões a leste do império, este logrou anexar, entre 605 e 629, o Levante e o Egipto, avançando em seguida sobre a Anatólia.
     Entretanto, uma guerra posterior com os romanos levou à destruição do império. Ao longo de um demorado conflito, os exércitos sassânidas chegaram a Constantinopla, mas não a conseguiram tomar.

     Enquanto isto, o imperador bizantino Heráclio flanqueava os persas na Asia Menor e atacava o império pela retaguarda, o que resultou numa derrota decisiva para o sassânidas na Mesopotâmia setentrional. O império viu-se obrigado a abandonar todos os territórios conquistados e recuar, seguindo-se o caos interno e a guerra civil.

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