segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

AS PRIMEIRAS CIVILIZAÇÕES NA ANTIGUIDADE


     Em primeiro lugar é necessário saber o que se entende por civilização.  E como essa civilização começou.

Começamos  por considerar algumas palavras tais como:

Civilização - civis = cidadãos (latim)
Urbano - urbes = cidade (latim)
Político - polis = cidade (grego)

     Assim vamos definir que a civilização é a vida nas cidades.

     Portanto  vamos falar das primeiras civilizações baseando-nos nos povos que construíram e viveram  em cidades, modificando o ambiente e criando pontes entre o próprio homem e a natureza.
     
     Nos períodos Paleolítico e Neolítico  certamente o homem construía os seus abrigos, as suas casas, mas ao que se sabe, nada de parecido com uma cidade.
     As primeiras cidades tal como conhecemos surgiram no Oriente e podemos dizer que a primeira delas foi Uruk, por volta de 4500 e 3750 antes de Cristo, na região da chamada Mesopotânea. Hoje essa cidade é Warka e fica no Iraque.
     Portanto podemos chamar a primeira civilização conhecida de Suméria e localizáda no sul da Mesopotânia, actual Iraque.

     Essa afirmação provém de estudos e pesquisas que provam que a civilização suméria era composta por diversas cidades e possivelmente Uruk era a maior  delas, mas todas eram bastante desenvolvidas.
     As cidades eram muradas e possuíam ruas, casas, prédios  públicos, templos e palácios. Temos então, o homem causando modificações no entorno natural, que podem ter sido intencionais ou não.
     Assim como na Suméria, na Assíria, na Babilónia e no Egipto que serão focalizados em outros módulos, esses povos viveram em cidades, das quais sobraram ruínas para contar a sua história.

     Uma cidade surpreendente e que talvez seja um exemplo único é Amarna, no Egipto. Construída pelo faraó Akhenaton, que rompeu com a religião formal do seu país, a cidade ficou ocupada por menos de vinte anos, talvez. O grande interesse na cidade de Amarna é o facto de que não houve construções gigantescas em pedra, como nas outras cidades e também nada foi construído sobre o que existia.

     Praticamente era tudo construído em tijolos de barro que não resistiram  ao tempo, mas deixaram  um testemunho da vida das pessoas comuns no Egipto da época.

     As fundações permitem um estudo das casas dos ricos e dos pobres, suas divisões ficaram  preservadas de modo que se pode saber que o centro da cidade era dedicado ao complexo real. Templos, palácios, residências dos nobres e sacerdotes. Longe do centro, ficavam os subúrbios onde havia casas pobres e ricas e mais distante ainda ficavam os bairros  dos trabalhadores.
     Um dos subúrbios era habitado pelas pessoas que trabalhavam na necrópole, eram os pintores, os pedreiros, todos os que tinham funções relacionadas com a construção das tumbas. Suas casas eram  pequenas mas tinham vários aposentos e eram separadas por ruelas estreitas.

     Com o fim do reinado de Akhenaton, a cidade foi abandonada mas permanece como uma oportunidade única de estudo.  

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