segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

HAMURABI


     É o rei mais famoso porque pode ser considerado o sexto rei sumério mas é o fundador do Primeiro Império Babilónico, dinastia babilónica dos amoritas ou amigos babilónicos.

     Ele nasceu em Babel e era filho do quinto rei da dinastia suméria. Ao subir ao trono, Hamurabi promoveu a fusão dos semitas e sumérios e por meios diversos, fossem guerras ou pela diplomacia dominou as antes independentes cidades-estado e unificou-as, assim conquistou quase toda a Mesopotâmia.

     Esse rei fez muitas obras, impulsionou a agricultura, o comércio, construiu cidades, decorou templos, mas o seu grande legado foi o famoso código de leis que até hoje é estudado  e discutido.

RELIGIÃO E ARTES DOS ANTIGOS BABILÓNIOS

     Pouco sabemos da religião dos antigos babilónios, mas é possível supor que eles tenham aditado muito da religião suméria, povo com o qual conviveram durante muito tempo. Veneravam um grande número de deuses nos templos, o seu Deus principal, criador dos homens  era Marduk e os cultos eram dirigídos por sacerdotes. O rei era o representante de Marduk. E não acreditavam na vida após a moprte.

     Na literatura, os antigos babilónios deixaram a compilação de uma série de histórias sumérias. Essa coleção conta os feitos do lendário Gilgamesh, rei de Uruk, e narra como esse rei destruiu o demónio da floresta libanesa de cedros, desafiou os deuses, descobriu o segredo do dilúvio e sobreviveu.

O DECLÍNIO

     Após a morte de hamurabi, seu filho enfrentou muitas rebeliões e invasões que não conseguiu controlar. Seus descendentes permaneceram lutando mas o império babilónico estava desmoronando.

     Os hititas, povo de origem misteriosa, invadiu a Babilónia, liderados pelo rei Mursiliis I em 1595 antes de Cristo foi arrasada e incendiada e isso e isso foi o fim do império dos antigos babilónios.

     O povo hitita adotou as leis, a religião e a cultura dos antigos babilónios, que antes já tinham absorvido a cultura suméria.

     Os cassitas dominaram a Mesopotâmia central tanto militar quanto comercialmente. Vindos dos montes Zagros armados inclusive com carros de guerra puxados por cavalos, absorveram a cultura local.

     Enbora não conhecessem a escrita, formaram um grande império baseado no saber dos babilónios e na sua força militar, conquistaram territórios do Eufrates até os montes Zagros.

     A cidade da Babilónia foi renomeada e tornou-se Karanduniash eles também ergueram uma nova capital chamada Durkurigalzu.

     A prosperidade da região atraiu os assírios que começaram a expandir-se para o norte. O Rei assírio Tukulti Ninuarta I, invadiu a Babilónia, prendeu seu rei e arrasou a cidade.

     Com o assassinato do rei assírio, houve um pequeno período de paz e logo depois a invasão dos elamitas em 1153 antes de Cristo. Foi o povo elamita que saqueou a cidade levando para Susa a pedra onde está gravado o Código de Hamurabi.

     Esse foi um período difícil para a Babilónia, as constantes invasões destruíram muito das suas belas obras aquitectónias, acabaram  com o seu comércio e com a sua agricultura e impediram o desenvolvimento das artes.

     A Babilónia só volta a ser uma cidade importante sob os reis caldeus que serão os chamados neobabilonios.

     Com a Babilónia ao centro, a região da Mesopotâmia dominou a paisagem do Oriente Médio durante dois séculos e meio. Certamente, num futuro tempo de paz nessa região, talvez seja possível fazer grandes escavações e pesquisas, é muito provável que ainda exista muita riqueza histórica son um chão onde pisaram tantos povos importantes.  

      


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