quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

CONTINUAÇÃO


     ECONOMIA
     
     A agricultura era a base da economia do País, a cevada era a sua principal cultura. Além  dela, havia o cultivo da cebola, nabo e tâmaras. Criavam animais, fabricavam queijo e manteiga. A pesca também era importante, tanto nos canais, como no Golfo Pérsico.

     Nos mercados havia o comércio de cereais, frutas, licores e vinhos, tecidos e outros. O comércio com outros locais era feito sempre em caravanas por causa dos perigos nos caminhos. Navegando pelos  rios Tigre e Eufrates, eles comerciavam com a costa mediterrânea e no Golfo Pérsico, principalmente armas, feitas de cobre e bronze.

     Todo o tipo de comércio era muito bem documento, desde que a mercadoria deixava o local de origem até que chegasse ao destinatário. Um exemplo disso é  um contrato de transporte de prata, que Dadaya confiou a Kukkulanum e deveria ser entregue a Enlil-bani, feito em presença de testemunhas citadas.

AS  ARTES

     Entre os Sumérios  assim como entre os Egípcios, as artes foram inspirados pela religião. Os templos foram basicamente o traço principal da arquitectura sumeriana. Os ziguartes (torre em degraus) foram construídos para que o deus habitasse com seu povo. Em Ur, o deus-lua, Nanna, era o patrono, ainda hoje as ruínas de seu ziguarte se  elevam a uns vinte metros de altura. A seus pés havia um templo para a deusa Nigal, esposa do deus-lua, um entreposto, talvez um palácio e tumbas reais.
     Infelizmente, as construções Sumérias, feitas de tijolo cru ou cozido, não se conservaram e foram destruídas pelo tempo.

     Hoje, as ruínas de Uruk atestam que havia na Suméria cidades com grandes edifícios mas, dela são conhecidas apenas as edificações centrais, não se sabe o seu tamanho e nem o número de habitações.

     Outras manifestações artísticas foram as estátuas e o mobiliário refinado encontrado nos túmulos. As estátuas mais antigas são de cerca de 2400 antes de Cristo no Museu do Louvre existe um conjunto de estátuas e fragmentos delas, inclusive algumas feitas de pedra negra. Desta pedra, não se conhece a fonte, uma inscrição na estátua do rei Manishtusu, diz que ele trouxe a pedra negra de uma campanha vitoriosa das montanhas do outro lado do mar inferior.

     Os Sumérios trabalhavam o ouro, o cobre, o bronze e a prata. A arte da machetaria nasceu na metade do 3º. milénio, na Suméria. Esses mosaicos eram feitos de pedras coloridas e preciosas, como o lápis-lázuli e a cornalina (ambas originarias da Índia). O povo Sumério também usava o nácar das conchas encontradas no Golfo Pérsico, do Mar Vermelho e até do Mediterrâneo.

     Até hoje se encontra, nas portas das mesquitas de peregrinação, rosários de cornalina e nácar de conchas do oceano Índico e madeira de sândalo importado do Extremo Oriente. 


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