quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

O AVANÇO TECNOLÓGICO NA ERA NEOLÍTICA


     A descoberta da agricultura, foi lenta e gradual, porque, o homem descobriu que as sementes geravam outras plantas mas para isso era preciso um novo tipo de trabalho.

     Aqui temos o homem sedentário, que precisa adaptar os seus instrumentos, armas ou ferramentas e que com isso, se vai sofisticando.
     Para construir uma cabana de barro, pedra ou madeira era necessário também, criar novas ferramentas e uma técnica inovadora.
     Para plantar, de modo a ter uma lavoura razoável, que alimentasse o grupo de pessoas reunido naquela região, os homens descobriram que era preciso arar a terra. Isso era feito com ferramentas primitivas que foram ficando cada vez mais bem adaptadas às necessidades do momento.

     Era preciso controlar as águas das chuvas e dos rios próximos,, criando formas de irrigar as plantações, o que demandou praticamente um trabalho de engenharia.
     Tudo isso se transformou num imenso desafio que possibilitou o surgimento de tecnologias impensáveis para o antigo nómada, mas que possibilitaram o surgimento das comunidades primitivas.

AGRICULTORES/PASTORES

     Nessa altura, já temos o homem primitivo vivendo em comunidades. Ele já não precisa mais arriscar-se em caçadas ou em movimentos dos grupos rumo a terras desconhecidas.
     As comunidades tinham a terra para uso comum e criaram formas de se proteger, assim como proteger as suas lavouras.
     Nesse estágio começou também a domesticação de animais, que deve ter surgido espontaneamente.
     Primeiro foi o cão, amigo e companheiro do homem desde os primórdios. Depois vieram  o carneiro, o boi e o cavalo, na verdade, os dois últimos fizeram parte da força de trabalho desde sempre. E assim, o homem se tornou também pastor, cuidando dos seus rebanhos que lhe garantiam comida e conforto.

CULTOS AGRÁRIOS

     O homem sempre temeu os fenómenos da natureza, forças inexplicáveis, os relâmpagos que cortavam o céu, os trovões, e a chuva etc. Com certeza deveria ser aterrorizante a natureza selvagem e o homem começou a analisar que espécie de deuses comandavam aqueles espectáculos naturais que podiam destruir tudo num piscar de olhos.

     Assim, ligaram certas figuras à fertilidade da terra, boas colheitas e para elas fizeram imagens. Dessa forma, de acordo com os ciclos da colheita, havia festas e cultos aos deuses que propiciavam tanta fartura. Assim se deu origem aos ritos que visavam pedir protecção ou agradecer e aí está o início dos cultos agrários.

NOVAS FORMAS DE ESCULTURAS ARTÍSTICAS

     Primeiro foram os desenhos nas paredes das cavernas. Os animais e a natureza, as caçadas, eram desenhadas de uma maneira realista. Era assim que o homem via o mundo e o retratava com perfeição.

     Depois, como se falou acima, nos cultos agrários, o homem passou a fazer a representação de figuras femininas, chamadas Vénus. Criam pequenas figuras, com linhas femininas exageradas, que se acredita funcionavam como ídolos num culto de fertilidade.

     Em termos de arquitectura, por necessidade, as povoações que viviam na beira de rios, criaram as palafitas. Habitação construída sobre pilares ou estacas resistentes de modo que no caso de inundação a água não atinjia a casa. Até hoje podemos ver exemplos de palafitas nas margens dos rios do norte do Brasil.

     Os homens também construíram monumentos imensos de pedra, chamados megalíticos, talvez com fins religiosos ou funerários. Exemplo disso é Stonehege na Inglaterra.
     Já temos então escultores que produziam armas de alta qualidade, facas, pontas de flechas, machados,  que eles trocavam por outros bens.  

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