PODER E RIQUEZA
Cartago, por estar afastada fisicamente da Fenícia, prosperou enquanto no oriente, as cidades-estados fenícias foram atacadas pelos assírios e depois pelos babilónios. No perímetro do mar Mediterrâneo era Cartago quem dava proteção aos entrepostos fenícios.
Politicamente, Cartago era uma talassocracia assim como a Fenícia, um Estado governado por homens ligados ao mar.
Havia uma constituição, o chefe de Estado era um juíz chamado Sufete, mas quem de facto tomava as decisões, era o Senado e seus 300 membros.
Os cartagineses não possuiam exército e nem confiavam nos militares. Se fosse preciso, contratavam mercenários, que eram liderados por generais cartagineses. O povo era pacifico e se fosse possível evitava guerras.
Os cidadãos de Cartago eram alfabetizados e davam especial valor ao desevolvimentos profissional. Vamos dizer que Cartago se tornou um república aristocrática, era uma região muito rica e cobiçada.
O cronista Diodoro de Sícilia conta, que lá havia pomares e jardins, rios canalizados, casas de campo luxuosas. As terras eram cultivadas com vinhedos e oliveiras, além de outras árvores frutiferas. Havia gado, rebanhos de ovelhas e cavalos. Os tempos de paz permitiram que Cartago usufruísse do que havia de melhor.
RELIGIÃO
O povo de Cartago conservou as crenças religiosas dos fenícios. Tanit era a Senhora de Cartago, Baal Hamon, Eschmun, Melqart e Astarte eram alguns dos deuses principais.
Os estudiosos ainda não estão certos quanto quanto ao uso do Tofet. Essa é uma palavra hebraica e significa, santuário a céu aberto.
É possivel que ali fossem praticados sacrifícios humanos ao deus Baal. Foram encontrados no Tofet jarras contendo ossos carbonizados de crianças. Talvez o Tofet fosse um cemitério, não há nada ainda, que aponte o uso exato do local.
Os cartagineses davam mais importância à monogamia e eram mais severos com os assuntos religiosos do que os fenícios orientais.
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