segunda-feira, 11 de maio de 2015

CIVILIZAÇÃO SUMÉRIA


AS  ARTES

     Entre os Sumérios assim como entre os Egípcios, as artes foram inspiradas pela região. Os templos foram basicamente o traço principal da arquitetura sumeriana. Os ziguartes (torres em degraus) foram construídos para que o deus habitasse com o seu povo. Em Ur, o deus-lua, Nanna, era o patrono, ainda hoje as ruínas de seu  zinguarte se elevam a uns vinte metros de altura. A seus pés havia um templo para a deusa Nigal, esposa do deus-lua, um entreposto, talvez uma palácio e tumbas reais.

     Infelismente, as construções Sumérias, feitas de tijolo cru ou cozido, não se conservaram e foram destruidas pelo tempo.

     Hoje, as ruínas de Uruk atestam que havia na Suméria cidade com grandes edíficios mas, dela são conhecidas apenas as edificações centrais, não se sabe o seu tamanho e nem o número de habitantes.

     Outras manifestações artisticas foram as estátuas e o mobiliário refinado encontrado nos túmulos. As estatuas mais antigas são de cerca de 2400 antes de Cristo. No Museu do Louvre existe um conjunto de estátuas e fragmentos delas, inclusive algumas feitas de pedra negra. Desta pedra, não se conhece a fonte, uma inscrição na estátua do rei Manishtusu, diz, que ele trouxe a pedra negra de uma campanha vitoriosa das montanhas do outro lado do mar inferior.

     Os Sumérios trabalhavam  o ouro, o cobre, o bronze e a prata. A arte da marcetaria nasceu na metade do 3º. Milénio, na Suméria. Esses mosaicos eram feitos de pedras coloridas e preciosas, como o lápis-lázuli e a cornalina (ambas originárias da Índia). O povo Sumério também usava o nácar das conchas encontradas no Golfo Pérsico, do Mar Vermelho e até do Mediterrâneo. Até hoje se encontra, nas portas das mesquitas de peregrinação, rorários de cornalina e nácar de conchas do oceano Indico e madeira de sândalo importado do Extremo Oriente.

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