quinta-feira, 28 de maio de 2015

OS LUSITANOS


CULTO  RELIGIOSO

     Praticavam sacrifícios humanos e quando o sacerdote feria o prisioneiro no ventre, faziam-se vaticínios segundo a maneira como a vítima caía. Sacrificavam  a Ares, deus da guerra, não só prisioneiros, como igualmente cavalos e bodes. Os santuários eram erigidos nas massas rochosas de locais com certo domínio da paísagem, à beira de cursos de água ou junto a montes.

     Praticavam exercícios  de ginástica como o pugilato e corridas, simulacros de combates a pé ou a cavalo: bailavam em danças de roda, homens e mulheres de mãos dadas, ao som de flautas e cornetas; eram tipicamente monogâmicos usavam barcos feitos de couro, ou de um tronco de árvore.

     As lutas dos Lusitanos contra os romanos começaram  em 193 antes de Cristo. Em 150 antes de Cristo o pretor Sérvio Galba, após ter infligido grandes punições aos lusitanos, aceitou um acordo de paz com a condição de entregarem as armas, aproveitando depois para os chacinar. Isto fez lavrar ainda mais a revolta e durante oito anos, os romanos sofreram pesadas baixas.

     Esta luta só acabou com o assassínio traiçoeiro de Viriato por três  companheiros tentados pelo ouro romano. Mas a luta não parou e para tentar acabá-la mandou Roma à Península o consul Décimo Júnio Bruto, que fortificou Olisipo, estabeleceu a base de operações em Méron próximo de Santarém, e marchou para o Norte, matando e destruindo tudo o que encontrou até à margem do Rio Lima. Mas nem assim Roma conseguiu a submissão total e o domínio do norte da Lusitânia só foi conseguido com a tomada de Numância, na Celtibéria que apoiava os castros de Noroeste.

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